Open-access Qualidade do seguimento do bebê prematuro na rede de Atenção Primária à Saúde: guia “Qualiprematuro”

RESUMO

Objetivos:  desenvolver a primeira versão de um guia avaliativo da qualidade do seguimento do bebê prematuro na Atenção Primária à Saúde.

Métodos:  estudo descritivo metodológico, que desenvolveu um guia para avaliar a qualidade do seguimento do bebê prematuro na Atenção Primária. Realizadas etapas de estabelecimento conceitual, construção dos itens e respostas, organização de domínios e estruturação do guia.

Resultados:  o guia foi organizado em cinco domínios que contemplou: Planejamento da alta hospitalar e organização do plano de cuidados; Seguimento domiciliar em visita e teleatendimento; Seguimento da saúde infantil para promover saúde e prevenir agravos; Integração entre serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado; Apoio e suporte familiar para o cuidado. Propõe-se avaliar os domínios em inadequado, regular, bom e excelente.

Considerações Finais:  a primeira versão do guia sugere elementos de avaliação direcionados às recomendações de boas práticas para a saúde do prematuro na rede de Atenção Primária à Saúde.

Descritores:
Qualidade da Assistência à Saúde; Continuidade da Assistência ao Paciente; Atenção Primária à Saúde; Cuidado da Criança; Recém-Nascido Prematuro.

ABSTRACT

Objectives:  to develop the first version of an assessment guide for the quality of follow-up of preterm infants in Primary Health Care.

Methods:  a descriptive methodological study, which developed a guide to assess follow-up quality of preterm infants in Primary Care. Steps of conceptual establishment, construction of items and answers, organization of domains and structuring of the guide were carried out.

Results:  the guide was organized in five domains that included: Hospital discharge planning and care plan organization; Home follow-up during visits and teleservice; Infant health monitoring to promote health and prevent injuries; Integration between health services, education and specialized monitoring; Family support and support for care. It is proposed to assess the domains in inadequate, regular, good and excellent.

Final Considerations:  the first version of the guide suggests assessment elements aimed at the recommendations of good practices for preterm infants’ health in the Primary Health Care network.

Descriptors:
Quality of Health Care; Continuity of Patient Care; Primary Health Care; Child Care; Infant, Premature.

RESUMEN

Objetivos:  desarrollar la primera versión de una guía de evaluación de la calidad del seguimiento de los prematuros en la Atención Primaria de Salud.

Métodos:  estudio metodológico descriptivo, que elaboró una guía para evaluar la calidad del seguimiento de los prematuros en Atención Primaria. Se realizaron etapas de establecimiento conceptual, construcción de ítems y respuestas, organización de dominios y estructuración de la guía.

Resultados:  la guía fue organizada en cinco dominios que incluyeron: Planificación del alta hospitalaria y organización del plan de cuidados; Seguimiento domiciliario durante las visitas y teleservicio; Vigilancia de la salud infantil para promover la salud y prevenir lesiones; Integración entre servicios de salud, educación y vigilancia especializada; Apoyo familiar y apoyo para el cuidado. Se propone evaluar los dominios en inadecuado, regular, bueno y excelente.

Consideraciones Finales:  la primera versión de la guía sugiere elementos de evaluación dirigidos a las recomendaciones de buenas prácticas para la salud del prematuro en la red de Atención Primaria de Salud.

Descriptores:
Calidad de la Atención de Salud; Continuidad de la Atención al Paciente; Atención Primaria de Salud; Cuidado del Niño; Recién Nacido Prematuro.

INTRODUÇÃO

A prematuridade, quando o nascimento ocorre antes de trinta e sete semanas gestacionais, tem ocasionado óbitos de bebês, devido às lacunas assistenciais nos períodos gestacional, nascimento e seguimento da saúde(1). Mundialmente, cerca de 1,6 milhões de crianças que nasceram prematuras tem chances de morrer por causas evitáveis e muitas enfrentarão doenças crônicas e problemas relacionados ao seu desenvolvimento(1). No Brasil, 12% de todos os nascimentos ocorrem prematuramente, e suas complicações representam a principal causa de morte neonatal(2).

Pesquisas mostram inúmeros desafios para o seguimento da saúde do prematuro nos cuidados em rede de Atenção Primária à Saúde (APS). Esses desafios envolvem a incipiência na transição e continuidade dos cuidados e no planejamento dos fluxos assistenciais para o seguimento, a fragilidade no comprometimento dos gestores em saúde pública(3), a inexistência de estratégias junto às famílias e lacunas no envolvimento dos profissionais de saúde, em uma efetiva dimensão relacional(4). No ambiente domiciliar, particularmente, é fundamental envolver os familiares e cuidadores responsáveis para o reconhecimento precoce e manejo das complicações, com suporte dos profissionais de saúde, tendo em vista a redução de situações vulneráveis(3,5).

É preciso considerar que o vínculo e a interação mãe-bebê-família pode estar fragilizado pela hospitalização, tornando a chegada em casa um momento vulnerável, visto que o bebê prematuro pode apresentar demandas de cuidados e de saúde além do esperado para crianças da mesma idade(3,5).

No acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil após a alta, a realidade brasileira mostra lacunas para o acesso aos serviços de saúde e seguimento adequado da criança que nasceu prematura(3). Quanto aos instrumentos de avaliação da atuação e orientação da APS nos diferentes serviços de saúde, a exemplo da versão para criança do Primary Care Assessment Toll(4), não se encontra abordagem para as peculiaridades da qualidade da atenção à saúde em rede ao prematuro.

OBJETIVOS

Desenvolver a primeira versão de um guia avaliativo da qualidade do seguimento do bebê prematuro na APS.

MÉTODOS

Aspectos éticos

A pesquisa, por se tratar de um estudo metodológico e não envolver seres humanos, não foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo com a Resolução nº 466/2012.

Etapas do estudo

Foi desenvolvido um guia avaliativo em sua primeira versão, pautado nas dimensões assistência, gerência e recursos, articuladas aos atributos da APS(6), e ancorado nos resultados de evidências científicas e em aspectos de protocolos sobre o seguimento da saúde do prematuro(3,5,7-10).

A elaboração do guia baseia-se nas diretrizes SQUIRE, destinada a relatórios descritivos sobre estudo para melhorar a qualidade de saúde. Foram estabelecidas etapas referentes à base conceitual e finalidade; construção dos itens; seleção e organização de domínios; e estruturação, com critérios de objetividade, simplicidade, clareza e relevância. A organização de domínios e da estruturação desta versão, em formato de questões e respostas, foi articulada aos preceitos do referencial teórico.

O guia, em sua primeira versão, intitulado “Qualiprematuro”, está organizado em cinco domínios, com a finalidade de abranger elementos que qualificam o seguimento da saúde da criança que nasceu prematura, totalizando 65 questões. Assim, envolvem: Planejamento da alta hospitalar e organização do plano de cuidados (11 questões); Seguimento domiciliar em visita e teleatendimento (11 questões); Seguimento da saúde infantil para promover saúde e prevenir agravos (12 questões); Integração entre serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado (19 questões); e Apoio e suporte familiar para o cuidado (12 questões)(3,5,7-10).

Em cada questão, foram atribuídas quatro respostas, com valores de 01 (inadequado) a 04 (excelente), e escolha de uma única resposta. Ao final de cada domínio, os valores somados podem identificar o que o serviço de saúde tem atendido. Está prevista a avaliação de cada domínio separadamente, considerando que o serviço poderá se mostrar inadequado em um domínio e excelente em outro. Ao final, cada domínio será avaliado em inadequado, regular, adequado e excelente. Esta avaliação foi definida, a priori, pelas pesquisadoras, com base nas recomendações de boas práticas consultadas(3,5,7-10). A validação do referido guia, a qual envolve a etapa de avaliação/análise, será apropriada em pesquisas futuras.

Justificativa para o estudo

A proposta do guia surgiu a partir de pesquisa sobre o seguimento ambulatorial do prematuro no município de Foz do Iguaçu, Brasil, que identificou a incipiência de cuidados em rede, falhas de integração entre os serviços de saúde, dificuldades das famílias por baixa resolutividade nos pontos de atenção e pouco conhecimento dos profissionais sobre o histórico de saúde-doença da criança(3,5).

RESULTADOS

Os Quadros 1, 2, 3, 4 e 5 apresentam os domínios com questões e respostas do guia proposto.

Quadro 1
Questões e respostas referentes ao planejamento da alta hospitalar e organização do plano de cuidados da criança prematura (questões 01-11), Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 2022
Quadro 2
Questões e respostas referentes ao seguimento domiciliar da criança prematura (questões 12-22), Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 2022
Quadro 3
Questões e respostas referentes ao seguimento da saúde da criança prematura (questões 23-34), Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 2022
Quadro 4
Questões e respostas referentes à integração entre os serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado da criança prematura (questões 35-53), Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 2022
Quadro 5
Questões e respostas referentes ao apoio e suporte familiar para o cuidado da criança prematura (questões 54-65), Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 2022

As respostas permitem as seguintes interpretações: inadequado (pontuação 11 a 21), presumindo que o processo de alta hospitalar da criança prematura precisa ser reestruturado, considerando a existência de lacunas do serviço hospitalar e da rede básica na APS; regular (pontuação 22 a 32), em que o planejamento da alta hospitalar é realizado de forma mediana, e as equipes hospitalar e da rede básica podem melhorar a organização do processo para potencializar a saúde e o desenvolvimento infantil; bom (pontuação 33 a 43), quando o planejamento da alta hospitalar é realizado e pode avançar; e excelente (pontuação 44), quando o planejamento da alta hospitalar é plenamente realizado com excelência.

As respostas permitem as seguintes interpretações: inadequado (pontuação 11 a 21), em que o seguimento domiciliar precisa ser reestruturado, pela existência de lacunas na rede da APS, fragilizando o exercício do cuidado da criança em domicílio, seguimento da saúde familiar e os fatores que prejudicam o desenvolvimento infantil ficarem desconhecidos; regular (pontuação 22 a 32), em que o seguimento domiciliar é realizado de forma mediana e pode melhorar a organização do processo; bom (pontuação 33 a 43), em que o seguimento domiciliar é realizado; excelente (pontuação 44), denotando que o seguimento domiciliar é realizado plenamente com excelência.

As respostas permitem as seguintes interpretações: Inadequado (pontuação 12 a 23), em que o seguimento da saúde da criança prematura precisa ser reestruturado. A (des)assistência na APS poderá fragilizar a promoção da saúde e a prevenção de agravos, que comprometem a saúde e o desenvolvimento infantil; regular (pontuação 24 a 35), em que o seguimento da saúde é realizado de forma mediana e as equipes na rede da APS podem melhorar a organização do processo; bom (pontuação 36 a 47), em que o seguimento da saúde é realizado; excelente (pontuação 48), em que o seguimento da saúde criança prematura é realizado plenamente com excelência.

As respostas permitem as seguintes interpretações: inadequado (pontuação 19 a 37), em que a integração entre os serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado à criança prematura precisa ser construída, considerando a fragilidade das diversas esferas; regular (pontuação 38 a 56), em que a integração entre os serviços acontece parcialmente, problemas passíveis de prevenção deixarão de ser diagnosticados em tempo oportuno e o tratamento e/ou acompanhamento não será adequado; bom (pontuação 57 a 75), em que há uma integração que pode avançar; excelente (pontuação 76), em que a integração é realizada plenamente com excelência.

As respostas permitirão as seguintes interpretações: inadequado (pontuação 12 a 23), a família da criança prematura não dispõe de apoio e suporte familiar, comunitário e profissional, impactando nos cuidados básicos e de saúde da criança; regular (pontuação 24 a 35), os cuidadores parentais recebem parcialmente apoio e suporte familiar, comunitário e profissional para o exercício do cuidado no domicílio; bom (pontuação 36 a 47), os cuidadores parentais recebem apoio e suporte e o cuidado pode avançar mais; excelente (pontuação 48), há apoio e suporte plenos e com excelência.

DISCUSSÃO

O guia intitulado “Qualiprematuro”, estruturado nos cinco domínios, centra-se no escopo da avaliação da qualidade do seguimento da saúde da criança prematura. Tais domínios estão articulados aos atributos da APS(6), com base em elementos do acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação da atenção à saúde. Por meio do guia, propõe-se um norte que contém elementos avaliativos para que os serviços realizem a identificação de lacunas no campo estrutural e visualizem aspectos e variáveis que podem fragilizar a promoção da saúde e prevenção de agravos, com indicativos da vigilância à saúde e das potencialidades a alcançar.

No domínio referente ao planejamento da alta hospitalar e organização do plano de cuidados destaca-se que o sucesso prático do seguimento da criança prematura envolve delinear e programar a alta, incluindo protocolos, boa comunicação e integração entre profissionais dos pontos de atenção da rede da APS para um efetivo plano de cuidados no domicílio e acompanhamento profícuo da saúde da criança(7-8). A integração entre os profissionais em um trabalho em rede, construído e adaptado no plano de cuidados, é relevante para conhecer as necessidades do prematuro a curto e longo prazo e suporte familiar e comunitário, para os cuidadores parentais receberem ao chegar no domicílio com um bebê que requer cuidados especiais de saúde(9).

A utilização do prontuário eletrônico, que pode facilitar o compartilhamento de informações, é parte da organização entre as esferas de atenção à saúde, visto que oportuniza acesso aos dados de evolução na gestação, nascimento, hospitalização e complicações, procedimentos e exames realizados, evitando a repetição e/ou falta de intervenções pertinentes(6,10).

O domínio sobre seguimento domiciliar em visita e teleatendimento considera essas duas práticas como essenciais para conhecer o ambiente que a família irá acolher a criança e identificar fatores que podem fragilizar e/ou potencializar a saúde e o desenvolvimento infantil. Nas situações adversas, as equipes de saúde podem apoiar as famílias e contribuir na organização e suporte ao ambiente familiar e ao bebê prematuro(3,8). As peculiaridades do domicílio, sob os olhares da equipe interdisciplinar, delineadas nos itens do guia, permitem determinar o intervalo entre as visitas e o profissional que irá visitar ou realizar teleatendimento. Os desfechos satisfatórios requerem incremento de recursos financeiros e humanos para avançar na atenção domiciliar(8).

No domínio sobre seguimento da saúde infantil, busca-se ressaltar a promoção da saúde e prevenção de agravos. A utilização de protocolos, ferramentas de triagens e gráficos ponderais específicos ao bebê prematuro são fundamentais, tendo em vista que gráficos convencionais podem equivocar as interpretações e gerar intervenções inadequadas ou postergar ações oportunas(3,8-9).

O domínio sobre integração entre serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado traz a importância de um sistema de referência em rede da APS, para que o seguimento da saúde da criança prematura seja ágil, resolutivo e possibilite o compartilhamento de informações entre as diferentes esferas de atenção(7). As possíveis complicações inerentes à prematuridade e à hospitalização prolongada requerem a avaliação em tempo oportuno por especialistas da fisioterapia, fonoaudiologia, oftalmologia, neurologia, cardiologia e psicologia(8-9). A articulação entre os serviços de saúde e educação estreita caminhos para a atenção integral da criança e sua família, com avanço de saberes e ações para detectar precocemente comprometimentos físicos e socioemocionais(5,10).

O domínio referente ao apoio e suporte familiar envolve as fontes de sustentação para o cuidado, sendo de extrema relevância a atuação de profissionais capacitados, acolhedores e conhecedores da realidade da família e de suas necessidades de adaptações, para tornar o ambiente saudável para a criança e sua família, tendo em vista as vulnerabilidades próprias da prematuridade(9).

Limitações do estudo

No desenvolvimento do guia avaliativo, não foram realizadas as etapas de validação de conteúdo e pré-testes, as quais serão apropriadas às pesquisas futuras.

Contribuições para a área da enfermagem

A elaboração do guia contribui para elencar lacunas assistenciais que inviabilizam a vigilância à saúde longitudinalmente e fragilizam o cuidado da criança em domicílio em situação de prematuridade. Simultaneamente, a somatória das pontuações permite aos serviços de saúde, de municípios de pequeno e grande porte, revisarem suas práticas e as potencialidades para fortalecer e qualificar o cuidado e a integração entre os pontos de atenção na APS.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A primeira versão do guia avaliativo foi desenvolvida com foco na qualidade da atenção ao bebê prematuro. O formato do guia possibilita a instrumentalização da prática profissional, voltada às recomendações de boas práticas sobre o planejamento da alta hospitalar e organização do plano de cuidados; seguimento domiciliar em visita e teleatendimento; seguimento da saúde infantil; integração entre serviços de saúde, educação e acompanhamento especializado; apoio e suporte familiar.

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Editado por

  • EDITOR CHEFE: Antonio José de Almeida Filho
  • EDITOR ASSOCIADO: Ana Fátima Fernandes

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    24 Out 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    19 Abr 2022
  • Aceito
    13 Jul 2022
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