A1. A voz das crianças que vivem com o HIV sobre as implicações da doença no seu dia a dia |
Kuyava J & Pedro ENR. (2014) |
HIV/AIDS |
11 a 12 anos |
Determinar os efeitos do HIV/AIDS na vida diária de crianças infectadas pelo HIV. |
Estudo descritivo exploratório realizado por meio de entrevistas semiestruturadas. |
As crianças com HIV vivem situações complexas e com graves conflitos. No entanto, a infância é semelhante à de outras crianças sem a doença. |
A2. Crianças com HIV/AIDS vivendo em abrigos sob a perspectiva da enfermagem humanística |
Medeiros HMF & Motta MGC. (2008) |
HIV/AIDS |
Idade escolar (6 a 12 anos) |
Compreender as experiências de crianças com HIV/AIDS em abrigos. |
Fenomenologia realizada através de entrevistas não estruturadas sob a perspectiva da teoria humanística da enfermagem. |
O brincar foi considerado uma atividade que sustentava os sentimentos de "normalidade" e interações sociais das crianças. |
A3. Criança com HIV/AIDS: percepções do tratamento antirretroviral |
Motta MGC, Pedro ENR, Neves ET, et al. (2012) |
HIV/AIDS |
5 a 10 anos |
Desvelar as percepções e experiências de vida da criança em relação ao tratamento antirretroviral. |
Estudo descritivo realizado por meio da dinâmica criativa de grupos sensíveis. |
Os pais temem que a discriminação possa isolar os filhos; as crianças consideram os medicamentos uma coisa boa porque podem sair do hospital e ir para casa. |
A4. Crianças vivendo com AIDS e suas experiências com terapia antirretroviral |
Kuyava J, Pedro ENR & Botene DZA. (2012) |
HIV/AIDS |
9 a 11 anos |
Desvelar como as crianças que vivem com AIDS descrevem suas experiências com o tratamento antirretroviral. |
Estudo descritivo exploratório, realizado por meio de grupos focais. |
As crianças descreveram suas vidas como "normais" quando brincam e vão à escola; medicação é uma coisa boa porque eles não querem morrer; estigma sobre o HIV pode levar ao isolamento social e exclusão. |
A5. Crescendo com HIV/AIDS: estudo sobre adolescentes com HIV/AIDS e seus cuidadores familiares |
Lima AAA & Pedro ENR. (2008) |
HIV/AIDS |
11 a 14 anos |
Identificar como ocorre o processo do adolescente, na perspectiva dos adolescentes e suas famílias. |
Estudo descritivo realizado através de entrevistas semiestruturadas. |
As comparações de adolescentes com adolescentes "saudáveis" podem levar à vergonha, tristeza e sensação de isolamento. |
A6. Adesão à terapia antirretroviral; experiência com escolares |
Martins SS & Martins TSS. (2011) |
HIV/AIDS |
6 a 11 anos |
Descrever o processo de adesão dos escolares e identificar as situações que eles viveram que podem influenciar sua adesão à terapia antirretroviral. |
Estudo descritivo, realizado através de entrevistas semiestruturadas. |
O uso de medicamentos é uma coisa boa, porque sem ele eles precisam ir ao hospital; as crianças conhecem os efeitos colaterais do medicamento e as consequências de não aderir ao tratamento. |
A7. O problema do sofrimento; percepções de adolescentes com câncer |
Menossi MJ & Lima, RAGA. (2000) |
Câncer |
12 a 17 anos |
Identificar as principais causas de seu sofrimento, identificadas em entrevistas com os próprios pacientes. |
Estudo descritivo exploratório, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas |
Medo da morte e isolamento por causa da necessidade frequente de hospitalização; o conhecimento sobre procedimentos de tratamento e saúde os ajuda a colaborar. |
A8. Doença falciforme; comunicação curta sobre como as crianças expressam através dos jogos o que significa para elas terem a doença |
Souza AAM, Ribeiro CA & Borba RIH. (2011) |
Sickle cell disease |
3 a 12 anos |
Compreender o significado da anemia falciforme em crianças entre 3 e 12 anos. |
Teoria fundamentada nos dados, conduzida através de entrevistas |
A dor e o sentimento de impotência diante da doença levam a sentimentos tristes e ao isolamento e exclusão social. |
A9. Adolescentes em hemodiálise; estudo fenomenológico à luz do cuidado ético de enfermagem |
Vieira, PR; Rodrigues, BRDR. (2007) |
Hemodiálise |
12 a 18 anos |
Compreender a experiência vivenciada por adolescentes em hemodiálise convencional. |
Fenomenologia realizada através de entrevistas não estruturadas. |
Ter aspirações futuras e manter atividades "normais" como brincar e ir à escola, foram descritas como situações que ajudam as crianças a enfrentar a doença e os sentimentos tristes de estar doente. |
A10. Cotidiano de adolescentes com leucemia; o significado da quimioterapia |
Jesus, LKR; Gonçalves, LLC. (2006) |
Câncer |
10 a 18 anos |
Revelar o significado da quimioterapia para adolescentes com leucemia. |
Fenomenologia realizada através de entrevistas não estruturadas. |
Modificações corporais como a alopecia, mudam a maneira como os adolescentes se percebem e afetam sua autoestima, com consequentes sentimentos de vergonha e isolamento; o tratamento médico foi descrito como uma coisa boa porque eles podem viver mais tempo. |
A11. Vivendo com diabetes; a experiência como é contada pelas crianças |
Moreira PL; Dupas G. (2006) |
Diabetes |
7 a 14 anos |
Compreender as experiências de crianças com a doença. |
Teoria fundamentada nos dados conduzida através de entrevistas não estruturadas. |
Mudanças rápidas na vida após o diagnóstico levam a sentimentos de tristeza e isolamento; medo de adoecer e morrer; restrições sobre alimentação e atividades levam a sentimentos de exclusão e isolamento; questionando "por que eu"? |
A12. Experiência escolar de crianças com diabetes mellitus expressa por brinquedo terapêutica dramática |
La Banca, RO, Monteiro, OO, Ribeiro, CA, Borba, RIH (2015) |
Diabetes |
6 a 10 anos |
Compreender a experiência de crianças em idade escolar através do Brinquedo Terapêutico Dramático. |
Estudo descritivo qualitativo. |
Sofrimento de criança com restrição alimentar. No entanto, eles descrevem um otimismo diante da doença, com considerações importantes para brincar como um sentimento de "normalidade". O uso de medicamentos é bom, pois evita o adoecimento e hospitalização. |
A13. Experiências de crianças e cuidadores brasileiros diante da recorrência do câncer |
Arruda-Colli, MNF, Perina, EM, Santos, MA (2015) |
Recorrência do câncer |
5 a 12 anos |
Examinar as diferentes perspectivas das experiências das crianças e de seus cuidadores familiares no tratamento do câncer recidivado. |
Sessões do Procedimento de Desenho e História analisadas através da análise de conteúdo. |
As crianças evidenciaram que perceberam a ameaça e a incerteza, independentemente da idade ou do tipo de comunicação estabelecida, sobre a doença e o prognóstico. A percepção de ameaça estava presente nos relatos de todos os participantes, com experiências de fragilidade, abandono e solidão. |
A14. Experiências de adolescentes diabéticos: uma abordagem fenomenológica |
Cavini FL, Gonçalves KA, Cordeiro SM, Moreira, DS, Resck, ZMR (2016) |
Diabetes |
12 a 18 anos |
Desvendar os sentimentos e o significado de ser adolescente com diabetes mellitus tipo 1. |
Entrevistas fenomenológicas. |
O diagnóstico de diabetes tem impactos na vida das crianças em relação às limitações de vida por causa da doença. As crianças entendem as necessidades de mudar suas vidas para evitar o adoecimento. |
A15. Experiências de adolescentes soropositivos para o HIV/AIDS: um estudo qualitativo |
Galanoa, E, Turatob, ER, Delmasc, P, Côtéd,J, Gouveaa, AFTB, Succia, RCMS, Machadoa, DM (2016) |
HIV/AIDS |
13 a 20 anos |
Explorar os significados atribuídos pelos jovens a respeito de "viver como adolescente com HIV". |
Pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevistas com perguntas abertas. |
Os participantes optaram por não divulgar seu diagnóstico de HIV a outras pessoas, a fim de evitar discriminação e medo de abandono por preconceito. A divulgação do diagnóstico cria um sentimento de "ser diferente". Além da doença, existe um sentimento de "ser normal" quando eles podem compartilhar as mesmas atividades com pessoas que não têm a doença. |
A16. Crianças e adolescentes vivendo com diabetes e doença celíaca |
Brancaglioni BCA, Rodrigues GC, Damião EBC, Queiroz MS, Nery M. (2016) |
Diabetes |
9 a 18 anos |
Compreender a experiência de crianças e adolescentes vivendo com diabetes tipo 1 e doença celíaca. |
Estudo exploratório-descritivo qualitativo. |
As crianças descreveram sentimentos de ter uma vida "normal" quando podem participar de atividades e brincar com outras crianças na escola. O apoio da família pode ajudar a superar os desafios diários. |