Nota Prévia: ESTUDO DA MONILÍASE NO RECÉM-NASCIDO

Dentre as infecções que acometem q recém-nascido, destaca-se a monilíase oral que, por sua grande incidência, tem sido motivo de estudos e investigações por parte dos pediatras.

^{Ochoa e Morales (1968)} estudando 100 recém-nascidos, bem como as mães de cada um deles, encontraram 90% contaminados pela monilíase, enquanto que apenas 40% das mães eram portadoras do germe intra-vaginal. Concluíram os autores que, embora a vagina materna seja importante fonte de contaminação, não é, entretanto, a única forma pela qual o recém-nascido se infecta.

Com relação a esse problema observações feitas pela equipe médica e de enfermagem no Berçário do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto demonstraram a incidência de lesões bucais no recém-nascido que, por suas características, eram diagnosticadas clinicamente como sendo monilíase.

Para Ochoa e Morales a monilíase oral pode ser devida a diferentes fontes de contaminação. A equipe de enfermagem que atua junto a mãe e ao recém-nascido poderia constituir uma dessas possíveis fontes.

Preocupados com esse aspecto, tem-se pesquisado a incidência de monilíase oral, considerando-se os contatos que o recém-nascido tem desde o nascimento até a alta hopitalar e o período que leva para o aparecimento das lesões bucais.

Tendo em vista as condições de atendimento ao recém-nascido no Berçário do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, pesquisa-se a presença de fungos levedureformes nas seguintes áreas:

1. vagina materna

2. mamilo materno

3. orofaringe materno

4. bico de mamadeira

5. soluções hidratantes e fórmulas lácteas

6. sondas de aspiração

7. orofaringe e lesões cutâneas do pessoal do Berçário

8. orofaringe do recém-nascido

Espera-se com este trabalho trazer alguma contribuição para o aperfeiçoamento das técnicas de berçário e cuidados de enfermagem junto à mãe e ao recém-nascido.

BIBLIOGRAFIA

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• ²
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• ⁶
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Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  Jan-Feb 1973