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Vivência da entrevista fenomenológica com prostitutas: relato de experiência

Dealing with the phenomenological interview with prostitutes: experience report

Vivencia de la entrevista fenomonológica con prostitutas: relato de experiencia

Resumos

Este artigo tem por objetivo descrever minha vivência na obtenção dos depoimentos utilizando a entrevista fenomenológica. Foram entrevistadas onze prostitutas em Teresina, PI. No caminhar dessa etapa vários momentos foram marcantes como: a estratégia de aproximação com as depoentes, o local das entrevistas e o próprio relato emocionante das prostitutas. Esse meu caminhar possibilitou-me identificar que é necessário familiarização e empatia com os sujeitos da pesquisa, que não existe formula para a condução da entrevista, mas cabe ao pesquisador identificar as dificuldades e propor estratégias para a obtenção dos relatos. Assim é que a relação empática vivenciada por mim na obtenção dos relatos das mulheres-depoentes no seu mundo-vida por meio da entrevista fenomenológica foi fundamental para compreensão do vivido da violência no cotidiano da prostituição.

Prostituição; Violência; Enfermagem


This article aims at describing our experience in obtaining statements using the phenomenological interview. Eleven prostitutes were interviewed in Teresina, PI. Along this journey we have had several remarkable moments such as: the strategy of approaching the interviewee, the site of the interviews and the own emotional narration of the prostitutes. This process has showed us that one needs to be familiar and empathic with the research subjects. We have also learned that there is not a specific formula of conducting the interview, but it is the role of the researcher to identify the difficulties and propose strategies to obtain the statements. Thus, the empathic relationship that we have experienced in obtaining the statements from these women through the phenomenological interview was essential to understand the contact with violence throughout the prostitution daily life.

Prostitution; Violence; Nursing


Este artículo tiene por objetivo describir la vivencia del autor del presente estudio, utilizando la entrevista fenomenológica. Fueron entrevistadas once meretrices en Teresina, PI. En el desarrollo de esta etapa varios momentos fueron importantes como: la estrategia de aproximación con las entrevistadas, el local de las entrevistas y el propio relato emocionado de las meretrices. La participación directa del autor posibilitó identificar que es necesaria la familiarización y empatía con los sujetos del estudio, que no existen formulas para la conducción de la entrevista, donde cabe al autor identificar las dificultades y proponer estrategias para la obtención de los relatos. Así es que la relación de empatía vivida por el autor en la obtención de los relatos de las mujeres-entrevistadas, en su mundo-vida por medio de la entrevista fenomenológica, fue fundamental para la comprensión viva de la violencia en el cotidiano de la prostitución.

Prostitución; Violencia; Enfermería


RELATO DE EXPERIÊNCIA

Vivência da entrevista fenomenológica com prostitutas: relato de experiência

Dealing with the phenomenological interview with prostitutes: experience report

Vivencia de la entrevista fenomonológica con prostitutas: relato de experiencia

Isabel Cristina Cavalcante Carvalho Moreira; Claudete Ferreira de Souza Monteiro

Universidade Federal do Piauí. Grupo de Estudos sobre Enfermagem, Violência e Saúde Mental. Teresina, PI

Correspondência Correspondência: Isabel Cristina Cavalcante Carvalho Moreira Universidade Federal do Piauí Bairro Ininga CEP 64049-550. Teresina, PI

RESUMO

Este artigo tem por objetivo descrever minha vivência na obtenção dos depoimentos utilizando a entrevista fenomenológica. Foram entrevistadas onze prostitutas em Teresina, PI. No caminhar dessa etapa vários momentos foram marcantes como: a estratégia de aproximação com as depoentes, o local das entrevistas e o próprio relato emocionante das prostitutas. Esse meu caminhar possibilitou-me identificar que é necessário familiarização e empatia com os sujeitos da pesquisa, que não existe formula para a condução da entrevista, mas cabe ao pesquisador identificar as dificuldades e propor estratégias para a obtenção dos relatos. Assim é que a relação empática vivenciada por mim na obtenção dos relatos das mulheres-depoentes no seu mundo-vida por meio da entrevista fenomenológica foi fundamental para compreensão do vivido da violência no cotidiano da prostituição.

Descritores: Prostituição; Violência; Enfermagem.

ABSTRACT

This article aims at describing our experience in obtaining statements using the phenomenological interview. Eleven prostitutes were interviewed in Teresina, PI. Along this journey we have had several remarkable moments such as: the strategy of approaching the interviewee, the site of the interviews and the own emotional narration of the prostitutes. This process has showed us that one needs to be familiar and empathic with the research subjects. We have also learned that there is not a specific formula of conducting the interview, but it is the role of the researcher to identify the difficulties and propose strategies to obtain the statements. Thus, the empathic relationship that we have experienced in obtaining the statements from these women through the phenomenological interview was essential to understand the contact with violence throughout the prostitution daily life.

Descriptors: Prostitution; Violence; Nursing.

RESUMEN

Este artículo tiene por objetivo describir la vivencia del autor del presente estudio, utilizando la entrevista fenomenológica. Fueron entrevistadas once meretrices en Teresina, PI. En el desarrollo de esta etapa varios momentos fueron importantes como: la estrategia de aproximación con las entrevistadas, el local de las entrevistas y el propio relato emocionado de las meretrices. La participación directa del autor posibilitó identificar que es necesaria la familiarización y empatía con los sujetos del estudio, que no existen formulas para la conducción de la entrevista, donde cabe al autor identificar las dificultades y proponer estrategias para la obtención de los relatos. Así es que la relación de empatía vivida por el autor en la obtención de los relatos de las mujeres-entrevistadas, en su mundo-vida por medio de la entrevista fenomenológica, fue fundamental para la comprensión viva de la violencia en el cotidiano de la prostitución.

Descriptores: Prostitución; Violencia; Enfermería.

INTRODUÇÃO

A prostituição feminina é uma prática que acompanha a história da humanidade de tal modo que nenhuma civilização escapou da sua convivência. Esta atividade constitui-se em uma troca de satisfação sexual versus remuneração e hoje, apesar da liberação sexual ainda se mantém como forma de iniciação sexual de jovens.

As mulheres que oferecem satisfação sexual em troca de remuneração vão perdendo seu corpo e destino, pois passam a desconstruir as relações de proteção e direito individual e coletivo, surgindo neste cenário os fatores de risco(1).

Um dos fatores de risco está relacionado às agressões, pois, nesta atividade as mulheres, não escolhem os clientes e a violência neste cenário é constante. Não se trata apenas de violência física, mas, sobretudo são comuns os abusos sexuais, trafico, estupros, roubos e a violência psicológica manifestada por humilhações, ofensas verbais e morais.

Outro risco, por qual passa a prostituta, diz respeito às questões de saúde publica pela vulnerabilidade frente a vulnerabilidade da exposição às DST/AIDS. Além desses fatores pode também ser incluída a 'quebra do segredo', da prática da prostituição, em que muitas prostitutas escondem de seus familiares. A descoberta pode gerar conflitos, preconceito e mesmo dificuldade de permanecer nesta atividade(2).

Na esteira desse caminho de risco, as prostitutas são alvo da violência quer pelos clientes que entendem que o pagamento lhes confere poder para o abuso físico, sexual e psicológico, como também pela interpretação da imagem da prostituta, ainda considerada "vagabunda"e sem moral.

Essa constatação pode ser considerada quando, recentemente no Brasil, jovens da classe média, na cidade do Rio de Janeiro, espancaram uma doméstica num ponto de ônibus e ao serem presos relataram em seus depoimentos que esse fato se deu porque pensaram que se tratava de uma prostituta. Fatos como este tem levantado a voz da presidente da Rede Brasileira de Prostitutas, Gabriela Leite, quando coloca que o preconceito existente ainda é grande, de tal forma que os jovens acham que as prostitutas são "sacos de pancada". Para ela a violência sempre existiu, porém nem sempre denunciada, pois, quando se faz a denúncia, a própria polícia condiciona a agressão ao fato da vítima ser prostituta(3).

Diante do exposto o interesse em trabalhar com o grupo de prostitutas quando atuava na Estratégia Saúde da Família foi despertado e um trabalho de Educação em Saúde sobre prevenção de câncer de colo de útero e de mamas com prostitutas de bordéis na região de um bairro da periferia de Teresina foi iniciado.

Em seguida surgiu à oportunidade de trabalhar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), onde as ocorrências que envolviam prostitutas de rua vítimas de violência de seus clientes foi constatada. Os depoimentos em relação às agressões sofridas trouzeram sensibilização. Também chamou a atenção o fato de que atendimento prestado nos serviços de saúde se resumia apenas em tratar a lesão, tornando ocultas as graves conseqüências que a violência traz a mulher nesse contexto.

Outro momento importante nessa minha caminhada diz respeito à seleção entre os profissionais do SAMU para participar do Curso Impactos da Violência na Saúde, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz, nesse curso me apropriei de leituras que me motivaram a trabalhar com a violência feminina no cenário da prostituição.

Assim, ao ingressar no mestrado em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, vislumbrando a possibilidade de pesquisar o tema da violência, optou-se por buscar conhecer esse fenômeno no universo feminino da atividade prostituinte. Como método de investigação escolhi a abordagem qualitativa, por ser adequada ao objeto do meu estudo: o vivido da violência no cotidiano da prostituição, e, por esta abordagem permitir esclarecer o objeto como um fenômeno que parte da subjetividade e da experiência vivida, que geralmente escapa à observação.

Este tipo de pesquisa se propõe a dar respostas quando se quer analisar fenômenos atribuindo significados que são descritos por grupos ou pelos sujeitos que vivem ou experienciam situações próprias. Nesse tipo de abordagem, busca-se a compreensão do todo e exige do pesquisador estar envolvido e sensível para compreender e interpretar os relatos que o sujeito do estudo dá aos fenômenos em foco(4).

A fenomenologia possibilita um retorno às coisas nelas mesmas, conhecer o fenômeno tal como se mostra a consciência e através do discurso permite desvelar o cotidiano do mundo do ser, tornando realidade aquilo que faz sentido para o sujeito(5).

Desta forma para buscar o vivido da violência no cotidiano da prostituição optei pela fenomenologia como referencial teórico metodológico de estudo para apreender, descrever e analisar compreensivelmente o significado dessa experiência a partir da vivência dessas mulheres.

Na obtenção da descrição do vivido da violência pelas prostitutas utilizei a entrevista fenomenológica como recurso metodológico. Na condução de levantar esta descrição, organizá-los e interpretá-los, o método fenomenológico privilegia ao pesquisador alguns momentos de encontro singular com os sujeitos(6). No primeiro momento ocorre à aproximação com os sujeitos, o desenvolvimento da empatia, e a busca da descrição da situação-problema levantada no estudo que se faz por meio da fala quando os sujeitos descrevem o vivido. Assim o pesquisador pergunta ao sujeito que responde descrevendo como vive como experiência, como percebe o fenômeno.

Com base nesse momento, que considerei de extrema importância para aproximação entre sujeito e pesquisador, bem como de fundamental relevância, para os resultados e refletindo sobre como se deu a interação entre sujeito e depoentes é que trago neste relato a minha experiência na obtenção dos depoimentos das prostitutas, sujeitos de minha dissertação.

APROXIMAÇÃO DO GRUPO E OBTENÇÃO DOS RELATOS

Levando em consideração o objeto de estudo investigado: o vivido da violência no cotidiano da prostituição, decidi incluir como depoentes do estudo prostitutas e ex-prostitutas cadastradas na Associação de Prostitutas do Estado do Piauí (APROSPI), local onde busquei dados no período de junho a julho de 2007 e que mostravam registro de 1095 (mil e noventa e cinco) prostitutas atuando em Teresina(7).. Este foi um primeiro impacto, pois até então não era do meu conhecimento a existência de uma associação e nem com tamanho número de mulheres cadastradas e acompanhadas por dirigentes.

Assim, após este contato convidamos a vice-presidente para falar no Grupo de Estudos sobre Enfermagem, Violência e Saúde Mental acerca da Associação da atividade prostituinte, liderado por minha orientadora e no qual faço parte com outros membros como alunos bolsistas PIBIC, alunos de TCC, alunos do mestrado, professores e pesquisadores dos temas discutidos no grupo. Na ocasião a vice-presidente trouxe importantes contribuições e se consolidou a viabilidade do estudo, pois por meio da Associação teríamos como contactar às prostitutas que desejassem participar da pesquisa como sujeitos sociais.

Outro momento relevante para realização da empatia e familiarização sujeito-pesquisador ocorreu quando fui convidada e me fiz presente nas reuniões da APROSPI. Participei ainda de encontros públicos da categoria, nos quais foram discutidas questões como direitos humanos e cidadania, uso do preservativo na prevenção do HIV/AIDS, outras doenças sexualmente transmissíveis e violência contra a mulher.

Também na busca de aproximação dos sujeitos do estudo considero enriquecedor a minha participação nas atividades de comemoração do dia internacional da prostituta realizada em pontos de prostituição de rua. Este momento possibilitou-me além de uma interação com esse cenário, refletir sobre o grupo e observar a postura dessas mulheres sobre vários posicionamentos a cerca da problemática da prostituição.

Após as estratégias de aproximação das depoentes, que não foram poucas, mas necessárias para que elas se sentissem seguras do meu interesse e se dispusessem a dar seu consentimento, inclusive para o uso do gravador. Assim atendi a todos os procedimentos éticos, como aprovação pelo Comitê de Ética da UFPI (Parecer nº 0007.0.045.000.09), autorização da instituição, assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, como rege a Resolução 196/96.

As mulheres que participaram foram onze prostitutas que exercem ou exerciam suas atividades na cidade de Teresina e são associadas à APROSPI, dentre estas apenas duas não mais trabalham na atividade, mas com uma rica história vivida nesse cenário.

Para iniciar as entrevistas a grande preocupação era encontrar um ambiente físico reservado e acolhedor, para tanto solicitei autorização da coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, do qual faço parte do quadro como enfermeira assistencial, e assim utilizar uma sala para realização das entrevistas. Com apoio da Associação entrei em contato com algumas mulheres que aceitaram minha indicação de um local para serem entrevistadas. Considerei este momento angustiante, das quatro entrevistas agendadas apenas uma mulher compareceu para obtenção dos relatos e com esta a entrevista transcorreu com minha escuta atentiva e a fala ora triste, ora silenciada da minha depoente. Retornei a associação e marquei novos encontros e novamente minha decepção foi ainda maior dessa vez nenhuma mulher compareceu. Assim, percebi a necessidade de mudar o local de encontro para obtenção dos relatos.

Neste caminhar se faz necessário que o pesquisador considere as particularidades da clientela estudada e a técnica de obtenção dos relatos, e busque estratégias que favoreçam a condução da descrição do fenômeno aos olhos de quem experiencia(8).

Embora com o apoio da Associação, que indicava onde poderia encontrar as mulheres, essa localização não foi uma tarefa fácil, já que as Associadas não se reúnem regularmente, mas a diretoria escala algumas para semanalmente distribuir preservativos nos pontos onde elas se encontram para a atividade de prostituição. Assim, se fez necessário ir aos pontos de prostituição de rua, acompanhada por alguém da Associação e ali abordar as mulheres. Considero esses encontros um dos momentos mais difíceis, pois eram locais, às vezes de pouca luminosidade e estranhos para mim.

Após localizar as mulheres e de ser apresentada, passávamos algum tempo conversando, mediada pela empatia, e aquelas que aceitavam serem entrevistadas procurávamos realizar as entrevistas ali mesmo nos pontos de encontro. Para isso, buscávamos um local adequado e, quase sempre, elas descobriam ou já conheciam esses locais onde não haveria interrupção e que nos permitisse sentar lado a lado. Posso dizer que foram momentos de grande aprendizagem para mim por estar ouvindo alguém dispor de extratos de sua vida e, com certeza para elas também, que puderam confiar, contar, ser ouvida e falar, ás vezes, de outras questões, não aplicadas ao estudo, mas que contribuíram para seu engrandecimento e conhecimento.

Entretanto algumas preferiram agendar a entrevista para o próprio domicilio, um outro ponto difícil, pois eram residências distantes da minha região de moradia e para localização dessas residências gastava muito tempo tanto pelo desconhecimento do bairro como pelo medo de adentrar em determinadas áreas. Estes encontros muitas vezes terminavam em desencontros. Senti como foi difícil encontrar as mulheres que se dispuseram a compartilhar comigo seu vivido de violência nessa atividade. Após horas para localizar o domicílio qual não era minha surpresa: as mulheres não estavam em casa no horário agendado e nem ninguém sabia informar o horário que retornariam. Foram muitas tentativas, mas nunca desisti até que entrevistei todas que escolherem o domicilio como local mais adequado.

Por inúmeras vezes, nos momentos dos depoimentos emocionava-me e comovia-me com suas falas, várias vezes sentei e chorei com estas mulheres e senti que para algumas depoentes é dolorosa a existência do ser no cotidiano da prostituição, por diversas manifestações de violência, que partem dos clientes, da sociedade e até de autoridades policiais. Considerei que onze entrevistas já preenchiam relatos suficientes para atender ao objetivo do estudo.

A entrevista fenomenológica foi determinante para aproximação do modo de ex-sistir dessas mulheres no seu cotidiano de prostituição, desvelando que "[...] vêm ao encontro segundo o modo de ser-no-mundo"(9).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização das entrevistas ficou compreendido que é necessário familiarização e empatia com os sujeitos da pesquisa, que não existe formula exata para a condução da entrevista, cabe ao pesquisador identificar as dificuldades e propor estratégias para a obtenção dos relatos e descrição da experiência como possibilidade de desvelar aquilo que se encontra velado.

Esse caminhar possibilitou identificar que através da entrevista fenomenológica a relação empática vivenciada na obtenção dos relatos das mulheres no seu mundo-vida foi fundamental para compreensão do vivido da violência no cotidiano da prostituição.

Submissão: 15/12/2008

Aprovação: 31/08/2009

  • 1. Botelho SM. Prostituição de adolescentes: uma imagem construída na adversidade da sociedade [dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2003
  • 2. Barros LA. Mariposas que trabalham. Uma etnografia da prostituição feminina na região central de Belo Horizonte. 2005. [Citado em: 3 jul 2009]. Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7356
  • 3. Araújo G. Jovens acham que prostituta é saco de pancada . Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, 2007. [Citado em: 4 out 2008]. Disponível em: http://www.nevusp.org
  • 4. Polit B, Beck C, Hungler B. Fundamentos da pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Porto Alegre: Artemed; 2004.
  • 5. Monteiro CFS, Batista DONM, Moraes EGC, Magalhães TS, Nunes BMVT, Moura MEB. Vivências maternas na realidade de ter um filho autista: uma compreensão pela enfermagem. Rev Bras Enferm 2008; 61(3): 330-5.
  • 6. Monteiro CFS. Marcas no corpo e na alma de mulheres que vivenciaram a violência conjugal: uma compreensão pela Enfermagem [tese]. Escola de Enfermagem Ana Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2005.
  • 7
    Associação das prostitutas do Estado do Piauí (APROSPI). Estatuto Social. Teresina, 2007.
  • 8. Simões SMF, Souza IEO. Um caminhar na aproximação da entrevista fenomenológica. Rev Latino-am Enfermagem 1997; 5(3): 13-7.
  • 9. Heidegger M. Ser e tempo. Parte I. 3Ş ed. Petrópolis: Vozes; 1993.
  • Correspondência:
    Isabel Cristina Cavalcante Carvalho Moreira
    Universidade Federal do Piauí
    Bairro Ininga
    CEP 64049-550. Teresina, PI
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      13 Nov 2009
    • Data do Fascículo
      Out 2009

    Histórico

    • Recebido
      15 Dez 2008
    • Aceito
      31 Ago 2009
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