RotchforK, et al, 2000(1717 Rotchfor K, Lombard C, Zuma KK. Impact on perinatal mortality of missed opportunities to treat maternal syphilis in rural South Africa: baseline results from a clinic randomized controlled trial. Trop Med Int Health. 2000;5(11):800-4. https://doi.org/10.1046/j.1365-3156.2000.00636.x https://doi.org/10.1046/j.1365-3156.2000...
) |
Tratamento completo da sífilis: três doses de penicilina em intervalos semanais; tratamento adequado da sífilis: pelo menos, duas doses de penicilina em intervalos semanais. |
Tratamento inadequado: uma dose ou menos de penicilina recebida. |
158 testes positivos, sendo a prevalência de sífilis estimada em 9%. |
A idade média foi de 25 anos. A idade gestacional média na primeira consulta pré-natal foi de 24 semanas, e uma história de morte perinatal anterior foi relatada por oito (7%) de 115 mulheres anteriormente grávidas. |
30 (19%) não receberam tratamento para a sífilis; 20 (13%) receberam uma dose de penicilina; 12 (7%) receberam duas doses; e 96 (61%) receberam as três doses recomendadas. Assim, 50 (32%) mulheres foram consideradas inadequadamente tratadas. O número médio de doses recebidas foi de 2,1. O atraso médio do diagnóstico até a primeira dose de penicilina foi de 20 dias, para a segunda dose, foi de 27 dias, e entre aquelas que completaram o tratamento, o tempo médio para a conclusão foi de 34 dias. Tratamento do parceiro: 78 (86%) relataram ter recebido um cartão de contato. Destes, 70 (77%) relataram informar ao parceiro sobre a necessidade do tratamento, mas apenas 24 (26%) relataram ter certeza de que o havia recebido. |
Dentre as gestantes tratadas inadequadamente, a média da idade gestacional na primeira consulta pré-natal foi de 27 semanas versus 23,6 para aquelas que foram tratadas adequadamente (p <0,0001). O número médio de doses de penicilina recebidas foi de 0,4 versus 2,9 (p <0,0001), respectivamente. o atraso médio para a primeira dose de penicilina foi de 31 dias versus 18 (p <0,0001), respectivamente. A idade gestacional média na primeira dose de penicilina foi de 31 semanas versus 26 (p 0,0003), respectivamente. O número de mortes perinatais foi de 11 mortes versus 4 (p< 0,0001). |
Mullick S, 2005(1818 Mullick S, Beksinksa M., Msomi S. Treatment for syphilis in antenatal care: compliance with the three doses standard treatment regimen. Sexually Transmitted Infections. Sex Transm Infect. 2005;(3):220-2. https://doi.org/10.1136/sti.2004.011999 https://doi.org/10.1136/sti.2004.011999...
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Três doses de penicilina. |
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188 mulheres foram consideradas positivas para sífilis, uma taxa de prevalência de 1,03%. |
A idade média da gestação na primeira consulta pré-natal foi de 26 semanas, sendo que 17% se apresentaram com 30 semanas ou mais tarde. Poucas mulheres compareceram antes de 20 semanas de gestação (10,7%). |
De 186 (2 missing), 64,8% das mulheres receberam todas as três doses, 5,8% receberam duas doses, 13,2% receberam uma dose, e 15,9% das mulheres não receberam tratamento. O tempo médio decorrido desde o teste até o recebimento da primeira dose de tratamento foi de 34 dias. A maioria (81%) foi tratada pela primeira vez após 14 dias e quase um quinto (18%) esperou pelo menos 2 meses do teste para início do tratamento. |
O número de doses de tratamento foi significativamente associado com a idade gestacional na primeira visita (p = 0,029). Mulheres que se apresentaram mais tarde no pré-natal foram menos propensas a receberem todas as três doses |
Brito ESV, et al, 2009(1919 Brito ESV, Jesus SB, Silva MRF. Sífilis congênita como indicador de avaliação da assistência ao pré-natal no município de Olinda (PE), Brasil. Rev APS [Internet]. 2009 [cited 2021 Oct 07];12(1):62-71. Available from: https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/14199/7684 https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps...
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VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), que deve ser realizado nos primeiro e terceiro trimestres de gestação, e controle de cura para gestantes e parceiros com diagnóstico positivo. |
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Foram registrados 234 casos de sífilis congênita. |
A maior proporção de sífilis congênita incide entre as mulheres maiores de 20 anos, com menos de 8 anos de estudo, e 83,25% delas realizaram o pré-natal. |
Tanto as mulheres (89,96%) como os seus parceiros (92,11%) foram inadequadamente tratados. 36,9% do grupo não realizava o controle da cura das gestantes com VDRL positivo, e a maioria (78,3%) tinha problemas para realizar o tratamento dos parceiros das gestantes. |
Segundo os enfermeiros, a pobreza e a ignorância são as principais barreiras que enfrentam para a realização do tratamento adequado das gestantes e seus parceiros, incluindo a realização de exames laboratoriais (54,3%). A primeira é a principal causa que impede o acesso aos serviços de saúde. Quanto à segunda, o medo e o desconhecimento sobre as doenças sexualmente transmissíveis motivam os usuários a recusar o tratamento das infecções, principalmente pelos parceiros. |
Zhu L, et al, 2010(2020 Zhu L, Qin M, Du L, Xie R, Wong T, Wern SW. Maternal and congenital syphilis in Shanghai, China, 2002 to 2006. Int J Infect Dis. 2010;14(3):45-8. https://doi.org/10.1016/j.ijid.2009.09.009 https://doi.org/10.1016/j.ijid.2009.09.0...
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Sífilis primária, secundária e latente inicial: penicilina G benzatina (4,8 milhões de unidades) por via intramuscular em duas doses (9,6 milhões de unidades no total) semanalmente. Sífilis latente tardia: penicilina G benzatina (2,4 milhões de unidades) por via intramuscular em três doses (7,2 milhões de unidades no total) semanais. |
Os casos de sífilis materna que não completaram um curso completo de tratamento foram considerados tratados de forma incompleta. |
Foram identificados 1.471 casos de sífilis materna (298,7 por 100.000 nascidos vivos). A taxa de sífilis materna foi de 156,2 por 100.000 nascidos vivos nos residentes de Xangai e 371,7 por 100.000 nascidos vivos na população migrante. |
Dentre os casos identificados de sífilis, a idade média foi de 27,2 anos. A maioria se encontrava desempregada (888). |
392 tiveram tratamento incompleto. |
Estiveram associados à baixa adesão ao tratamento, à menor escolaridade materna, sendo que, no grupo tratamento incompleto, apenas 24% concluíram o ensino médio ou superior versus 76% no grupo tratamento completo (p <0,05), a menor escolaridade paterna, sendo que, no grupo tratamento incompleto, 26% concluiu o ensino médio ou superior versus 74% no grupo tratamento completo (p <0,05) e história reprodutiva anormal, que ocorreu em 35,9% dos casos de tratamento incompleto versus 64,1% no grupo tratamento completo (p <0,05). |
Chávarro MAS, et al, 2017(2121 Silva-Chávarro AM, Bois-Melli F. Factors associated with failure in the diagnosis and treatment of maternal syphilis. Study of cases and controls. Rev Mex Pediatr [Internet]. 2017 [cited 2021 Oct 07];84(2):54-60. Available from: https://www.medigraphic.com/pdfs/pediat/sp-2017/sp172c.pdf https://www.medigraphic.com/pdfs/pediat/...
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Três doses de penicilina benzatina, separados por uma semana cada e receber a última dose pelo menos um mês antes do parto. |
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Foram registrados 54 casos de sífilis congênita, com uma taxa de incidência de sífilis congênita de 13,4 casos para cada 1.000 nascidos vivos no ano de 2014. No ano seguinte, foram registrados 55 casos de sífilis congênita, com uma incidência de 15 casos para 1.000 nascidos vivos. |
Houve 106 casos de sífilis congênita. A média da idade materna no grupo de casos de sífilis congênita foi de 22 anos e de 25 no grupo controle. 6% das mães com sífilis não concluíram o ensino fundamental, e no grupo controle, 2%. |
Dos 106 casos identificados, 66 (62,3%) foram nascidos de mulheres diagnosticadas no pós-parto, indicando falha no diagnóstico, e 40 (37,7%) de mulheres diagnosticadas durante o pré-natal, mas que receberam o tratamento de forma inadequada. |
No modelo de regressão logística, os fatores relacionados à falha no tratamento foram recém-nascidos das mães com ≤ 5 consultas pré-natais tiveram 2,85 vezes mais chance de falha no tratamento, comparado àquelas com mais de 5 consultas (IC 95%: 1,29-6,28). As mães com idade ≤ 18 anos tiveram 4,07 mais chances de falha no tratamento, comparado àquelas com idade maior que 18 anos (IC 95%: 1,43-11,57). |
Hong F, et al, 2017(2222 Hong FC, Wu XB, Yang F, Lan LN, Guan Y, Zhang CL, et al. Risk of Congenital Syphilis (CS) Following Treatment of Maternal Syphilis: Results of a CS Control Program in China. Clin Infect Dis. 2017;65(4):588-94. https://doi.org/10.1093/cid/cix371 https://doi.org/10.1093/cid/cix371...
) |
Penicilina G benzatina intramuscular, independentemente do estágio da doença, por, pelo menos, 1 curso (2,4 milhões de unidades uma vez por semana por 3 semanas consecutivas). Gestantes alérgicas à penicilina foram tratadas com eritromicina 500 mg por via oral 4 vezes ao dia, por 15 dias. Azitromicina deve ser administrada 500 mg, por via oral, uma vez ao dia por 10 dias. Ceftriaxona sódica injeção de 1 g por dia, por 10 dias, deve ser administrada. |
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162 bebês foram diagnosticados com sífilis congênita, uma incidência geral de 3,41%. Entre as crianças nascidas de mulheres soropositivas para sífilis e foram tratadas adequadamente antes da gravidez, a incidência foi de 0,22%. Ocorreram 159 casos de sífilis congênita em 3.519 bebês nascidos de mulheres soropositivas para sífilis durante a gravidez, uma incidência de 4,52%. |
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Os resultados da análise multivariada mostraram que as mulheres com ensino primário completo ou incompleto tiveram 1,5 vezes mais chance de não tratarem sífilis, comparadas àquelas com ensino médio e superior. (IC 95%: 1,17-1,92). As residentes locais tiveram 1,38 vezes mais chance de não tratarem sífilis, comparadas às que não eram residentes locais (IC 95%: 1,00-1,88). As que consultaram clínicas de pré-natal em áreas menos desenvolvidas tiveram 1,62 vezes mais chance de não tratarem sífilis, comparadas às que consultaram clínicas de pré-natal em áreas mais desenvolvidas (IC 95%: 1,38-1,91). As que tiveram sua primeira consulta pré-natal na 28ª semana de gestação ou mais tarde tiveram 21,47 vezes mais chance de não tratarem sífilis, comparadas às que tiveram a consulta em menos de 28 semanas (IC 95%: 18,07-25,50). As mães infectadas com HIV tiveram 4,01 vezes mais chance de não tratarem sífilis, comparadas às não infectadas (IC 95%: 1,08-14,93), e as mulheres que trataram sífilis antes da gravidez atual tiveram 1,65 vezes mais chance de não tratarem sífilis, comparadas às que não trataram anteriormente (IC 95%: 1,36-2,02). |
Nunes, JT, et al, 2017(2323 Nunes JT, Marinho AV, Davim RMB, Silva GGO, Felix RSA, Martino MMF. Syphilis in gestation: perspectives and nurse conduct. Rev Enferm UFPE. 2017;11(12):4875-84. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a23573p4875-4884-2017 https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12...
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Penicilina benzatina, finalizada 30 dias antes do parto, com o parceiro concomitantemente tratado. |
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Das falas, emergiram categorias: Ações dos enfermeiros no acompanhamento à gestante com sífilis; Aspectos que dificultam a eficácia no tratamento da sífilis gestacional; Sífilis: doença de notificação compulsória; Falta temporária do medicamento necessário para o tratamento; Ausência de protocolo que assegure o atendimento do enfermeiro à gestante com sífilis; Baixa adesão dos parceiros e gestantes ao tratamento, relatando ser bastante doloroso.
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Kidd S, et al, 2018(2424 Kidd S, Bowen VB, Torrone EA, Bolan G. Use of National Syphilis Surveillance Data to Develop a Congenital Syphilis Prevention Cascade and Estimate the Number of Potential Congenital Syphilis Cases Averted. Sex Transm Dis. 2018;45(suppl 1):23-8. https://doi.org/10.1097/OLQ.0000000000000838 https://doi.org/10.1097/OLQ.000000000000...
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Recebimento do regime de penicilina apropriado para o estágio materno de sífilis iniciado pelo menos 30 dias antes do parto. |
As mães sem documentação pertinente de qualquer um dos serviços considerados adequados foram consideradas como não tendo recebido o tratamento. |
Houveram 628 casos notificados de sífilis congênita nos Estados Unidos em 2016. |
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Das 2.508 gestantes com sífilis, 2.208 (88%) receberam assistência pré-natal pelo menos 30 dias antes do parto, 2.242 (89,4%) foram testadas para sífilis pelo menos 30 dias antes do parto e 1928 (76,9%) receberam um regime de tratamento adequado e iniciado pelo menos 30 dias antes do parto. 48 (7,6%) mães de casos notificados de sífilis congênita receberam um regime de tratamento adequado para seu estágio de sífilis e foi iniciado pelo menos 30 dias antes do parto, e 580 (92,4%), não. |
O motivo mais comum para o não recebimento do tratamento adequado iniciado pelo menos 30 dias antes do parto foi a falta de exames pelo menos 30 dias antes do parto (n = 266; 45,9% das não tratadas adequadamente; 42,4% de todos os casos). Oitenta e oito mães (15,2% das não tratadas adequadamente; 14,0% dos casos) foram testadas para sífilis pelo menos 30 dias antes do parto, tiveram resultado positivo no teste, mas não receberam tratamento pelo menos 30 dias antes do parto. |
Anugulruengkitt S, et al, 2020(2525 Anugulruengkitt S, Yodkitudomying C, Sirisabya A, Chitsinchayakul T, Jantarabenjakul W, Chaithongwongwatthana S, et al. Gaps in the elimination of congenital syphilis in a tertiary care center in Thailand. Pediatr Int. 2020;62(3):330-6. https://doi.org/10.1111/ped.14132 https://doi.org/10.1111/ped.14132...
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Sífilis não tratada, terapia não documentada, uso de outros antibióticos além da penicilina benzatina, regime de dosagem insuficiente, resposta sorológica inadequada ao tratamento (redução <4 vezes nos títulos não treponêmicos em 3 meses) ou terapia não tomada até 1 mês antes do parto. |
A taxa de sífilis congênita foi de 115 casos (IC95% 78-164) por 100.000 nascidos vivos. |
A mediana da idade materna era de 21 anos e 12 (17%) tinham coinfecção por HIV. A mediana da idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis era de 23 semanas, sendo 25 (36%) diagnosticadas durante o terceiro trimestre, seguidas por 22 (32%) e 11 (16%) durante o segundo e os primeiros trimestres |
De 69 mulheres grávidas, havia 28 (41%) mulheres com tratamento inadequado. |
A causa mais comum de falta de tratamento foi o atraso ou ausência de pré-natal, 13 (19%). Seis (8%) não foram tratados ou tiveram tratamento incompleto, devido à infecção recente perto do parto. Cinco (7%) não receberam tratamento adequado, devido à falha no fornecimento e acompanhamento do tratamento. Por exemplo, nenhum sistema para ligar de volta para o tratamento, apesar dos resultados positivos do teste ou perda de acompanhamento durante o encaminhamento ou após o início do tratamento. Quatro (6%) tiveram tratamento impróprio em termos de dosagem e regime. |