RESUMO
Objetivos:
analisar fatores associados à sepse e choque séptico em pacientes oncológicos em Unidade de Terapia Intensiva.
Métodos:
estudo transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com amostra de 239 pacientes em um hospital oncológico. Utilizaram-se dados secundários dos prontuários. A variável-desfecho foi “presença de sepse e/ou choque séptico”; e as exposições: sexo, tempo de internação, procedência, uso de procedimentos invasivos e sítio do tumor primário. Realizaram-se análises descritivas, bivariadas e modelos de regressão logística múltipla.
Resultados:
a prevalência de sepse foi IC95%: 14,7-24,7 e choque séptico de IC95%: 37,7-50,3. Na análise múltipla, a sepse e/ou choque séptico associaram-se ao tempo de internação maior que sete dias (OR=2,29 IC95%:1,25-4,2), ser procedente da Urgência (OR=3,21; IC 95%: 1,57-6,57), presença de procedimentos invasivos (OR=11,4 IC95%:1,81-72,0) e sítio hematológico (OR=2,22 IC5%: 1,07-4,61).
Conclusões:
a sepse e/ou choque séptico em pacientes oncológicos se associaram às características clínicas e fatores da assistência à saúde.
Descritores:
Sepse; Choque Séptico; Pacientes; Oncologia; Unidades de Terapia Intensiva