O referido trabalho pretendeu levantar as incapacidades físicas numa amostra de 218 portadores de hanseníase e associá-las às ocupações. Os resultados revelaram um elevado percentual de hansenianos exercendo trabalho que necessitam de esforços físicos para seu desempenho, expondo-se freqüentemente a traumatismos, acelerando assim o processo de instalação das incapacidades físicas. Observou-se também que 76,12% da amostra apresentam incapacidades físicas isoladas e/ou associadas, nas mãos, pés e olhos. Esta pesquisa foi realizada no período de 1990 a 1991.