Apoio da chefia e da organização |
Ferramentas de apoio (62 EC) |
“Oferece ferramentas, medicamentos, insumos à equipe, […] a estrutura do hospital é boa na medida do possível […] está tentando organizar o quadro de funcionários. […] Outra forma de apoio são as capacitações, cursos de atualização […]. Existe a valorização […] tem autonomia para realizar o trabalho, a gente consegue ser vista, ser respeitada […].”
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Atuação insuficiente (69 EC) |
“Falta um pouco de presença da gestão […] estar mais de perto para ver as dificuldades […] não visitam os setores, não ouvem os enfermeiros assistenciais […] não tem incentivo de cursos fora, para especializar na realidade de cada setor […]. A gente não tem muita condição de trabalho, questão de quantitativo de funcionário e de material.”
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Recompensa |
Fatores de incentivo ao trabalho (49 EC) |
“O incentivo financeiro é o próprio salário, que é o diferencial […] há alimentação, plano de saúde, insalubridade em cima do salário-base […]. A progressão vertical é muito chamativa, ela brilha os olhos! Entretanto, é por concorrência, e eu penso que isso é uma fragilidade […]. Outro incentivo que eu vejo é o do aperfeiçoamento.”
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Desincentivos ao trabalho (73 EC) |
“Para fazer alguma coisa para crescimento profissional, é muito burocrático, existem muitos impedimentos […]. É realizada uma progressão, mas nem todo mundo progride, mesmo tendo feito algum curso […]. O salário que é pago é um incentivo por pouco tempo […]. Não é só o dinheiro que motiva: o que motiva é o reconhecimento de chefia, relação com os colegas, trabalhar adequadamente em quantitativo de funcionários […].”
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Conforto físico |
A problemática da estrutura física: um olhar compreensivo (27 EC) |
“É um hospital muito antigo, a infraestrutura é de décadas passadas. Tudo que tem sido feito é uma adequação de uma estrutura já antiga […]. As adequações são feitas na medida do que é possível […]. As estruturas hospitalares são altamente adaptáveis, porque as legislações sofrem modificações com muita intensidade.”
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Estrutura física inadequada e as dificuldades para assistência (87 EC) |
“Acessibilidade não tem […] enfermarias são pequenas para a quantidade de pacientes, muito quentes e muito abafadas […]. A divisão dos setores é muito desorganizada, fluxo de entrada e saída que não tem.”
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Manutenção predial e de equipamentos (12 EC) |
“Falta a manutenção: tem porta estragada, tomadas soltando fios, tem que ficar ligando extensão e adaptador, cama enferrujada e quebrada, as poltronas velhas que estragam, e não tem quem conserta […] mas até que melhorou bastante a logística, em relação à infraestrutura de manutenção”
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Controle/pressão |
Supervisão do trabalho: como é realizada? (97 EC) |
“A gente trabalha com o plano de metas, pactua as metas no início do ano, e são monitoradas durante o ano […]. É uma avaliação somativa, é um somatório de tudo que você fez […]. A avaliação tem que ser técnica, não pode levar para o lado pessoal. […] é muito objetiva, ela não tem nenhuma subjetividade.”
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Supervisão do trabalho: Qual é o sentimento dos enfermeiros? (87 EC) |
“Eu estou satisfeita em relação à supervisão e avaliação. Não é no sentido de punição, é no sentido de melhorar a qualidade do serviço […]. Há um canal muito aberto ao diálogo e à conversa. Os feedbacks são sempre bem aceitos […] é uma forma de ver se eu estou evoluindo ou não.” “É uma supervisão muito pontual […] iguala pessoas que são muito diferentes, não conseguem individualizar o trabalho […]. O sentimento é de injustiça, só quando acontece um erro aí você tem uma supervisão […]. O sentimento é de frustração, angústia, eu me sinto largado […]. Precisa melhorar a supervisão, o trabalho em equipe, a comunicação.”
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Coesão entre colegas |
Conviver no ambiente de trabalho: respeito às diferenças (87 EC) |
“Entendo que onde tem muitas pessoas trabalhando, além de tudo muitas mulheres, há perfis e personalidades diferentes […]. As dificuldades de relacionamento interpessoal existem […] na grande maioria das vezes, a gente consegue resolver conflitos”
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Conviver no ambiente de trabalho: dificuldades (41 EC) |
“O maior desafio são as relações interpessoais. É oriundo da nossa profissão, picuinhas que não têm a ver com o serviço, com o nosso relacionamento profissional-paciente, questões de ego […]. É muita competição […]. Não existe aquela interdisciplinaridade, a participação conjunta de equipe multiprofissional. A comunicação ainda é muito falha.”
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Relação entre os diferentes vínculos de trabalho (9 EC) |
“Eu acho a relação fragilizada por ter mais de um vínculo […]. A gente tem gerações muito diferentes dentro do mesmo hospital, tem uma geração nova que entrou no concurso e uma geração antiga que já estava há muito tempo no hospital. Isso prejudica um pouco.”
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