RESUMO
Objetivo:
Analisar as potencialidades e os limites do jogo Violetas para o enfrentamento da violência contra a mulher, na perspectiva dos profissionais que atuam no atendimento às vítimas.
Método:
Estudo interventivo de abordagem qualitativa. Participaram 30 profissionais das Casas da Mulher Brasileira de Brasília, Campo Grande e Curitiba. A coleta de dados foi realizada durante Oficinas de Trabalho Crítico-emancipatórias. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática com o apoio do software webQDA.
Resultados:
Como potencialidades, os profissionais referiram o design do jogo, a participação colaborativa e a ludicidade como facilitadores do aprendizado, estimulando reflexões sobre a visibilidade da violência, a assistência às mulheres vitimadas e a articulação dos serviços da rede de enfrentamento. Como limitações, foram citados a falta de proximidade com jogos, o entendimento das regras e de algumas questões contidas no jogo.
Conclusão:
O jogo revelou-se como uma estratégia educativa potente para a formação e qualificação dos profissionais envolvidos na rede de enfrentamento.
DESCRIPTORS
Violência contra a Mulher; Jogos Experimentais; Gênero e Saúde; Cuidados de Enfermagem; Educação