Dillen et al., 2014(1010. van Dillen SM, Noordman J, van Dulmen S, Hiddink GJ. Examining the content of weight, nutrition and physical activity advices provided by Dutch practice nurses in primary care: analysis of videotaped consultations. Eur J Clin Nutr. 2014;68(1):50-6. DOI: 10.1038/ejcn.2013.219) Holanda |
Observacional, Descritivo n= 100 |
Análise do conteúdo dos conselhos às pessoas adultas com obesidade durante as consultas de enfermagem. |
Perder peso, ingerir menos gordura e ser fisicamente ativo foram as principais categorias para cada tipo de conselho. |
Laws et al., 2015(1111. Laws R, Campbell KJ, van der Pligt P, Ball K, Lynch J, Russell G, et al. Obesity prevention in early life: an opportunity to better support the role of maternal and child health nurses in Australia. BMC Nurs [Internet]. 2015 [cited 2017 Mar 15];14:26. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4429503/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Austrália |
Observacional, Mixed methods n=56 |
Levantamento e entrevistas semiestruturadas com enfermeiros sobre orientações acerca da obesidade realizadas durante as consultas de enfermagem de rotina a crianças de 0 a 5 anos. |
Os enfermeiros nunca/raramente usavam gráficos de crescimento para identificar crianças em risco de sobrepeso/obesidade. A maioria aconselhava sobre alimentação e menos da metade estimulava atividade física e discutia, rotineiramente, o comportamento sedentário. |
Bogt et al., 2011(1212. Bogt NCW, Bemelmans WJ, Beltman FW, Broer J, Smit AJ, Meer K. Preventing weight gain by lifestyle intervention in a general practice setting. Arch Intern Med. 2011;171(4):306-13. DOI: 10.1001/archinternmed.2011.22) Holanda |
Ensaio clínico, Randomizado, Controlado n=457 |
Intervenções para prevenção do reganho de peso de adultos, por meio de orientações por software, realizadas por enfermeiros em comparação às orientações convencionais realizadas pelo médico, durante 3 anos. |
Não houve diferença significativa na mudança de peso nos dois grupos. Em ambos, 60% dos participantes conseguiram manter o peso após 3 anos. Houve diferença significativa na diminuição da glicemia no grupo orientado por enfermeiros, mas não para os níveis pressóricos e lipídicos. |
Barte et al., 2012(1313. Barte JCM, Bogt NCW, Beltman FW, Meer K, Bemelmans WJE. Process evaluation of a lifestyle intervention in primary care: implementation issues and the participants’ satisfaction of the GOAL study. Health Educ Behav. 2012;39(5):564-73. DOI:10.1177/1090198111422936) Holanda |
Quase experimental, Intervenção na comunidade n= 214 |
Os participantes do grupo de intervenção (adultos) receberam um questionário estruturado 7 meses após o término da intervenção para mudança do estilo de vida. Realizaram-se quatro consultas de enfermagem e uma ligação telefônica. |
A satisfação geral dos participantes foi elevada, especialmente daqueles com baixo nível educacional. O enfermeiro foi considerado um motivador para a aprendizagem e manutenção do estilo de vida saudável. |
Dillen et al., 2015(44. van Dillen SM, Noordman J, van Dulmen S, Hiddink GJ. Quality of weight-loss counseling by Dutch practice nurses in primary care: an observational study. Eur J Clin Nutr. 2015;69(1):73-8. DOI: 10.1038/ejcn.2014.129) Holanda |
Observacional, Descritivo n=100 |
Avaliou-se a qualidade do aconselhamento sobre perda de peso na consulta de enfermagem. |
Os enfermeiros focalizaram o comportamento de pessoas com obesidade, utilizando a comunicação motivacional. Raramente abordavam as barreiras e garantiam apoio no controle do peso. |
Riiser et al., 2014(1414. Riiser K, Londal K, Ommundsen Y, Smastuen MC, Misvaer N, Helseth S. The outcomes of a 12-week internet intervention aimed at improving fitness and health-related quality of life in overweight adolescents: the young & active controlled trial. PLoS One [Internet]. 2014 [cited 2017 Mar 15];9:12:e114732. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4257715/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Noruega |
Ensaio clínico, randomizado, controlado n=120 |
Participantes (13-15 anos). O grupo de intervenção recebeu 12 semanas de acesso a um programa on-line que fornecia aconselhamento sobre atividade física com base na teoria de autodeterminação e entrevista motivacional. O grupo controle recebeu o acompanhamento padrão dos enfermeiros. |
A intervenção impactou levemente a aptidão cardiorrespiratória e moderadamente a qualidade de vida. O grupo de intervenção teve um aumento significativamente menor do índice de massa corpórea (IMC) em relação ao grupo controle. |
Isma et al., 2013(1515. Isma GE, Bramhagen AC, Alhtrom G, Ostman M, Dykes AK. Obstacles to the prevention of overweight and obesity in the context of child health care in Sweden. BMC Fam Pract [Internet]. 2013 [cited 2017 Mar 15];14:143. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3852529/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Suécia |
Observacional, Fenomenológico n=18 |
Entrevistas abertas com enfermeiros visando compreender suas concepções sobre o trabalho preventivo com sobrepeso e obesidade infantil. |
Os enfermeiros conceberam seu trabalho como difícil devido à falta de uniformidade de orientações para a prevenção e gestão da obesidade e sobrepeso. Além disso, a organização e gestão dos serviços eram deficientes. |
Teixeira et al., 2015(1616. Teixeira F, Pais-Ribeiro JL, Maia A. Uns desistem, outros insistem: semelhanças e diferenças no discurso de profissionais de saúde face à obesidade. Rev Port Sau Pub [Internet]. 2015 [citado 2017 mar. 15];33(2):137-47. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpsp/v33n2/v33n2a03.pdf
http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpsp/v33n2/...
) Portugal |
Observacional, Descritivo n=44 |
Entrevistas semiestruturadas com enfermeiros, médicos e nutricionistas sobre o discurso de profissionais de saúde em face à obesidade. |
Os profissionais apresentavam crenças e atitudes negativas em relação às pessoas com obesidade. Nutricionistas e enfermeiros percebiam-se capazes de influenciar a motivação dessas pessoas. |
Robinson et al., 2013(1717. Robinson A, Denney-Wilson E, Laws R, Harris M. Child obesity prevention in primary health care: investigating practice nurse roles, attitudes and current practices. J Paediatr Child Health. 2013;49(4):E294-9. DOI: 10.1111/jpc.12164) Austrália |
Observacional, Descritivo n=59 |
Questionário e entrevistas semiestruturadas para compreender práticas e atitudes de enfermeiros em relação à prevenção da obesidade infantil. |
Os enfermeiros descreveram o trabalho preventivo como agradável. Setenta por cento estavam interessados em se envolver mais na realização de testes de saúde infantil, e 85% mostraram interesse em se capacitar para fazer prevenção da obesidade infantil. |
Tucker et al., 2013(1818. Tucker SJ, Ytterber KL, Lenoch LM, Schmit TL, Mucha DI, Wooten JA, et al. Reducing pediatric overweight: nurse-delivered motivational interviewing in primary care. J Pediatr Nurs. 2013;28(6):536-47. DOI: 10.1016/j.pedn.2013.02.031) EUA |
Quase experimental, Intervenção na comunidade n=130 |
Intervenção por meio de entrevista motivacional realizada por enfermeiros para a redução do excesso de peso pediátrico em comparação ao cuidado clínico padrão. |
Como efeitos da intervenção, foram encontrados o aumento no consumo diário de frutas/vegetais, atividade física e diminuição das horas de televisão assistidas. |
Jarl et al., 2014(1919. Jarl J, Tolentino JC, James K, Clark MJ, Ryan M. Supporting cardiovascular risk reduction in overweight and obese hypertensive patients through DASH diet and lifestyle education by primary care nurse practitioners. J Am Assoc Nurse Pract. 2014;26(9):498-503. DOI: 10.1002/2327-6924.12124) EUA |
Quase experimental Séries temporais pré e pós-intervenção n=45 |
Ações implementadas durante 2 meses às pessoas com obesidade associada à hipertensão. Realizavam-se abordagens dietéticas e mudanças de estilo de vida. A intervenção de enfermagem incluiu três grupos presenciais e duas chamadas de aconselhamento individual. |
Os participantes tiveram melhorias estatisticamente significativas na dieta e nos escores de estilo de vida, bem como significativa perda de peso (média 1,6 kg perdido) durante a intervenção de 2 meses. |
Karnon et al., 2013(2020. Karnon J, Afzali HHA, Gray J, Holton C, Banham D, Beilby J. A risk adjusted cost-effectiveness: analysis of alternative models of nurse involvement in obesity management in primary care. Obesity. 2013;21(3):472-9. DOI: 10.1002/oby.20100) Austrália |
Observacional, Descritivo n=175 |
Análise de dados clínicos e desfechos (peso, IMC, complicações relacionadas à obesidade), uso de recursos (atenção primária, farmacêutica e hospitalar) para avaliação de custo-efetividade de ações de enfermeiros junto a pessoas com obesidade. |
Identificou-se um baixo envolvimento dos profissionais de enfermagem na prestação de atividades clínicas aos pacientes com obesidade. Quando havia envolvimento do enfermeiro, observaram-se menores custos assistenciais e mais pessoas perdendo peso. |
Nolan et al., 2012(2121. Nolan C, Deehan A, Wylie A, Jones R. Practice nurses and obesity: professional and practice-based factors affecting role adequacy and role legitimacy. Prim Health Care Res Dev. 2012;13(4):353-63. DOI: 10.1017/S1463423612000059) Inglaterra |
Observacional, Descritivo n=22 |
Entrevistas semiestruturadas com enfermeiros sobre a resposta aos problemas dos pacientes com obesidade e legitimidade do trabalho desses profissionais. |
Elencaram como fatores positivos o vínculo com os pacientes, participação em treinamento e apoio para investir na gestão da obesidade. Como fatores negativos, ressaltaram a falta de prioridade na gestão da obesidade, tempo e clareza sobre os protocolos e sua atuação na prática. |
Blackburn et al., 2015(2222. Blackburn M, Stathi A, Keogh E, Eccleston C. Raising the topic of weight in general practice: perspectives of GPs and primary care nurses. BMJ Open. 2015;5(8):e008546. DOI: 10.1136/bmjopen-2015-008546) Inglaterra |
Observacional, Descritivo n=34 |
Entrevistas semiestruturadas para explorar pontos de vista, opiniões e experiências de enfermeiros para iniciar uma discussão sobre controle do peso. |
Foram identificadas as barreiras: compreensão limitada sobre cuidados com obesidade, preocupação com as consequências negativas do excesso de peso e falta de tempo e recursos para propor uma alternativa eficaz. |
Yardley et al., 2014(2323. Yardley L, Ware LJ, Smith ER, Williams S, Bradbury KJ, Arden-Close EJ, et al. Randomised controlled feasibility trial of a web-based weight management intervention with nurse support for obese patients in primary care. Int J Behav Nutr Phys Act [Internet]. 2014 [cited 2017 Mar 15];11:67. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4045942/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Inglaterra |
Ensaio clínico, Randomizado, Controlado n= 179 |
Os pacientes adultos foram alocados em quatro grupos de intervenção: cuidados habituais (n=43), grupo de apoio regular de enfermagem (n=47), intervenção baseada na web apenas (n=45) e intervenção baseada na web com suporte básico de enfermagem (n=44). |
Aos 12 meses, a perda média de peso no grupo de cuidados habituais foi de 2,44 kg; no grupo de apoio regular de enfermagem, 2,50 kg, no grupo baseado apenas na web, 2,30 kg e no grupo de intervenção baseada na web com suporte básico de enfermagem, 4,31 kg. |
Döring et al., 2014(2424. Döring N, Hansson LM, Andersson ES, Bohman B, Westin M, Magnusson M, et al. Primary prevention of childhood obesity through counselling sessions at Swedish child health centres: design, methods and baseline sample characteristics of the PRIMROSE cluster-randomised trial. BMC Public Health [Internet]. 2014 [cited 2017 Mar 15];14:335. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3995501/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Suécia |
Ensaio clínico, Randomizado n=43 |
Programa de intervenções de enfermeiros com pais de crianças para prevenção da obesidade infantil, iniciando quando a criança possui 9-10 meses de idade e terminando com 4 anos. |
O IMC e a cintura das crianças aos 4 anos foram significativamente reduzidos. Os resultados secundários mostraram a melhoria dos hábitos alimentares e de atividade física das crianças e das mães. |
Hansson et al., 2011(2525. Hansson LM, Rasmussen F, Ahlstrom GI. General practitioners’ and district nurses’ conceptions of the encounter with obese patients in primary health care. BMC Fam Pract [Internet]. 2011 [cited 2017 Mar 15];12. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3050702/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Suécia |
Observacional, Fenomenológico n=20 |
Entrevistas semiestruturadas para compreender as concepções de médicos e enfermeiros sobre o atendimento à pessoa com obesidade. |
A visão geral da equipe foi de que a obesidade deveria ser priorizada na APS, contudo não consideravam ser de responsabilidade desse nível de atenção, por não a verem como doença. Apesar disso, a equipe concebeu como importante que os pacientes recebessem orientações individualizadas. |
Phillips et al., 2014(2626. Phillips K, Wood F, Kinnersley P. Tackling obesity: the challenge of obesity management for practice nurses in primary care. Fam Pract. 2014;31(1):51-9. DOI: 10.1093/fampra/cmt054) País de Gales |
Observacional, Descritivo, n=18 |
Entrevistas semiestruturadas com enfermeiros sobre boas práticas e barreiras percebidas por esses profissionais no enfrentamento à obesidade na APS. |
Enfermeiros forneciam cuidados regulares para pessoas com obesidade associada a outras comorbidades. Apresentaram opiniões divididas sobre abordar a obesidade com aqueles considerados saudáveis. |
Gorin et al., 2014(2727. Gorin AA, Wiley J, Ohannessian CM, Hernandez D, Grant A, Michelle, et al. Steps to Growing Up Healthy: a pediatric primary care based obesity prevention program for young children. BMC Public Health [Internet]. 2014 [cited 2017 Aug 16];14(72): 90-7. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3933325/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) EUA |
Ensaio clínico, n=150 |
Famílias com crianças entre 2 e 4 anos receberam, durante 12 meses, aconselhamento breve por médicos e enfermeiros (grupo 1); aconselhamento e telefonemas mensais (grupo 2); aconselhamento e visitas domiciliares mensais (grupo 3). |
As intervenções geraram redução no percentil das crianças, com melhores resultados quando as famílias recebiam aconselhamento e visitas domiciliares. |
Marcos et al., 2014(2828. Marcos MLT, Rosich N, Royo JMP, Casas AG, Selva JPS, Rodríguez-Montes JA, et al. Eficacia de las estrategias de motivación en el tratamiento del sobrepeso y obesidad. Nutr Hosp [Internet]. 2014 [citado 2017 ago. 16];30(4):741-8. Disponible en: http://www.aulamedica.es/nh/pdf/7704.pdf
http://www.aulamedica.es/nh/pdf/7704.pdf...
) Espanha |
Ensaio multicêntrico, Randomizado n=696 |
Um grupo de adultos com obesidade recebeu aconselhamento sobre mudança de hábitos para redução do peso por enfermeiros com apoio de um psicólogo e o outro grupo recebeu monitorização de rotina. |
O percentual de redução de peso médio foi de 1% para o grupo controle e 2,5% no grupo de intervenção; 18,1% do grupo controle reduziram mais de 5% do peso e, no grupo de intervenção, 26,9%. Após 2 anos, o IMC médio do grupo controle diminuiu 0,9 kg/m22. Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Saúde Suplementar. Vigitel Brasil 2015. Saúde Suplementar: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico [Internet]. Brasília: MS; 2017. [citado 2017 mar. 14]. Disponível em: http://www.ans.gov.br/images/stories/Materiais_para_pesquisa/Materiais_por_assunto/2015_vigitel.pdf
http://www.ans.gov.br/images/stories/Mat...
e, no grupo da intervenção, 2,4 kg/m22. Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Saúde Suplementar. Vigitel Brasil 2015. Saúde Suplementar: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico [Internet]. Brasília: MS; 2017. [citado 2017 mar. 14]. Disponível em: http://www.ans.gov.br/images/stories/Materiais_para_pesquisa/Materiais_por_assunto/2015_vigitel.pdf
http://www.ans.gov.br/images/stories/Mat...
. |
Redsell et al., 2011(2929. Redsell SA, Atkinson PJ, Nathan D, Siriwardena NA, Swift JA, Glazebrook C. Preventing childhood obesity during infancy in UK primary care: a mixed-methods study of HCPs’ knowledge, beliefs and practice. BMC Fam Pract [Internet]. 2011 [cited 2017 Aug 16];12:54. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3155826/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Inglaterra |
Observacional, Mixed methods n=8 |
Entrevistas semiestruturadas com 12 médicos e seis enfermeiras para identificar conhecimentos, crenças e a prática frente à obesidade infantil. |
Os médicos estavam menos confiantes em dar conselhos sobre alimentação infantil do que os enfermeiros, porém mostraram-se mais conhecedores dos riscos da obesidade para a saúde. |
Thabault et al., 2016(3030. Thabault PJ, Burke PJ, Ades PA. Intensive behavioral treatment weight loss program in an adult primary care practice. J Am Assoc Nurse Pract. 2016;28(5):249-57.) EUA |
Observacional, Descritivo n=38 |
Intervenções motivacionais realizadas por enfermeiras com adultos com obesidade sobre mudança de hábitos alimentares e incentivo à atividade física |
As intervenções das enfermeiras resultaram em efetiva perda de peso (3,03kg após quatro visitas e 4,85kg após oito visitas); 39% dos adultos perderam 5% ou mais do peso ao final de 12 semanas. |
Derksen et al., 2012(3131. Derksen RE, Brink-Melis WJ, Westerman MJ, Dam JJ, Seidell JC, Visscher TL. A local consensus process making use of focus groups to enhance the implementation of a national integrated health care standard on obesity care. Fam Pract. 2012;29 Suppl1:i177-84.) Holanda |
Observacional, Descritivo, n=29 profissionais n=24 usuários |
Realizaram-se três grupos focais com adultos e entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde para compreender as experiências sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e prevenção de recaídas da obesidade. |
Os usuários consideraram que os profissionais ofereciam conselhos e recomendações contraditórias, que não correspondiam às suas necessidades e que faltava apoio deles. Os profissionais alegaram falta de qualificação para apoiar e motivar os adultos por não considerarem a obesidade como uma doença crônica. |
Isma et al., 2012(3232. Isma GE, Bramhagen AC, Ahlstrom G, Ostman M, Dykes AK. Swedish Child Health Care nurses conceptions of overweight in children: a qualitative study. BMC Fam Pract [Internet]. 2012 [cited 2017 Aug 16];14(1):13-57. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3426496/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Suécia |
Observacional, Fenomenológico n=18 |
Entrevistas semiestruturadas com enfermeiros para identificar as concepções de sobrepeso infantil e obesidade. |
O sobrepeso em crianças mais jovens era negligenciado pelo profissional e percebido como uma consequência do estilo de vida de seus pais, não sendo valorizado durante o período pré-escolar. |
Kelishadi et al., 2012(3333. Kelishadi R, Malekahmadi M, Hashemipour M, Soghrati M, Soghrati M, Mirmoghtadaee P, et al. Can a trial of motivational lifestyle counseling be effective for controlling childhood obesity and the associated cardiometabolic risk factors? Pediatr Neonatol. 2012;52(2):90-7.) Iran |
Ensaio clínico não randomizado n= 457 |
Intervenções realizadas por médicos e enfermeiras junto a crianças e adolescentes com obesidade associada a comorbidades. |
Constatou-se diminuição significativa das medidas antropométricas e do risco cardiometabólico, assim como o aumento do HDL-C. A prevalência da síndrome metabólica diminuiu 20,8%. |
Korhonen et al., 2014(3434. Korhonen PE, Järvenpää S, Kautiainen H. Primary care-based, targeted screening programme to promote sustained weight management. Scand J Prim Health Care [Internet]. 2014 [cited 2017 Aug 16];32(1):30-6. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4137900/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article...
) Finlândia |
Estudo de coorte longitudinal n= 906 |
Avaliação de intervenções baseadas em aconselhamento sobre estilo vida, durante 3 anos, por uma enfermeira, com pessoas entre 45 e 70 anos, excesso de peso e comorbidades. |
Cerca de 18% dos indivíduos perderam pelo menos 5% do seu peso inicial e conseguiram manter o resultado por 3 anos; setenta por cento conseguiram estabilizar o peso após a intervenção. |
Engström et al., 2013(3535. Engström M, Skytt B, Ernesäter A, Fläckman B, Mamhidir AG. District nurses’ self-reported clinical activities, beliefs about and attitudes towards obesity management. Appl Nurs Res. 2013;26(4):198-203.) Suécia |
Observacional, Descritivo n=247 |
Questionários com enfermeiros com a finalidade de descrever atividades clínicas autorrelatadas, opiniões e atitudes em relação à gestão da obesidade. |
As enfermeiras aconselhavam sobre atividades físicas (40,1%) e sobre mudança no estilo de vida (34,8%); 25% raramente/nunca realizaram essas atividades e 78,1%, a avaliação de IMC ou circunferência abdominal. |
Ritten et al., 2016(3636. Ritten A, Waldrop J, Kitson J. Fit living in progress--fighting lifelong obesity patterns (FLIP-FLOP): a nurse practitioner delivered intervention. Appl Nurs Res. 2016;30(1):119-24.) EUA |
Observacional, Descritivo, n=16 |
Adultos receberam cinco visitas domiciliares de uma enfermeira a cada 2 semanas, durante 3 meses, com intervenções comportamentais. |
Constatou-se que os participantes melhoraram a responsabilidade sobre saúde, atividade física, nutrição, crescimento espiritual, gerenciamento do estresse e motivação para uma vida saudável. A pressão arterial sistêmica e o IMC diminuíram significativamente. |
Gunther et al., 2012(3737. Gunther S, Guo F, Sinfield P, Rogers S, Baker R. Barriers and enablers to managing obesity in general practice: a practical approach for use in implementation activities. Qual Prim Care. 2012;20(2):93-103.) Inglaterra |
Observacional, Descritivo n=23 |
Entrevistas semiestuturadas com sete médicos, sete enfermeiros e nove pessoas adultas com excesso de peso para descrever dificuldades e facilidades para implementar recomendações sobre a gestão da obesidade. |
Revelaram-se como dificuldades o estigma, a experiência anterior de tratamento, profissionais não querendo assumir a responsabilidade pela gestão da obesidade, falta de consistência no cuidado e habilidades limitadas dos profissionais. Como facilidade, a confiança na relação profissional-paciente. |
Sousa et al., 2015(3838. Sousa LAPA, Ascari RA, Ferraz L, Zanatta EA. Obesidade infantil: o olhar dos enfermeiros inseridos na atenção básica. Cult Cuidados [Internet] 2015 [citado 2017 ago. 16];19(41):147-56. Disponible en: https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/46622/1/Cultura-Cuidados_41_17.pdf
https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045...
) Brasil |
Observacional, Descritivo n=10 |
Entrevistas semiestruturadas com dez enfermeiras de cuidados primários para conhecer suas percepções sobre a obesidade infantil. |
As enfermeiras têm conhecimento sobre a mudança no perfil nutricional da população infantil, além das causas e consequências desse agravo. Relataram estimular a prática de atividades físicas, o uso moderado das tecnologias e a reeducação alimentar. |
Ware et al., 2012(3939. Ware LJ, Williams S, Bradbury K, Brant C, Little P, Hobbs FD, et al. Exploring weight loss services in primary care and staff views on using a web-based programme. Inform Prim Care. 2012;20(4):283-8.) Inglaterra |
Observacional, Descritivo n=36 |
Grupos focais para avaliar intervenções conduzidas por médicos, enfermeiras e auxiliares, durante 6 meses, baseadas em técnicas presenciais, e-mail ou por telefone para mudança de comportamento. |
Embora considerassem a carga de trabalho adicional, o programa da web foi visto pelos profissionais como possibilidade da continuidade do cuidado. |
Findholt et al., 2013(4040. Findholt NE, Davis MM, Michael YL. Perceived barriers, resources, and training needs of rural primary care providers relevant to the management of childhood obesity. J Rural Health. 2013;29(1):17-24.) EUA |
Observacional, Descritivo n=13 |
Entrevistas semiestruturadas com oito médicos e cinco enfermeiros para compreender os problemas que afetam o manejo da obesidade infantil em uma comunidade rural. |
Apontaram-se como barreiras: restrições de tempo, conhecimento limitado e falta de especialistas e de serviços de assistência multidisciplinar. Os profissionais manifestaram interesse em capacitações. |
Little et al., 2016(4141. Little P, Stuart B, Hobbs FR, Kelly J, Smith ER, Bradbury KJ, et al. An internet-based intervention with brief nurse support to manage obesity in primary care (POWeR+): a pragmatic, parallel-group, randomised controlled trial. Lancet Diabetes Endocrinol. 2016;4(10):821-8.) Inglaterra |
Ensaio controlado, Randomizado n=818 |
Intervenção on-line com 24 sessões baseadas na web, durante 6 meses, sobre controle de peso associado ao suporte breve de enfermagem e telefonemas. |
O grupo controle perdeu quase 3 kg ao longo de 12 meses e 21% mantiveram uma redução de peso de 5% no mês 12. No grupo intervenção, houve uma redução de peso adicional de 1,5 kg, sendo que 29% mantiveram o peso no mês 12. |