A presente análise visa considerar a ideologia institucional como possível mantenedora da forma discursiva existente entre membros da equipe de saúde e pacientes. Retrata recortes discursivos de elementos da equipe Médica e de Enfermagem e pacientes oncológicos internados, em distintas situações interacionais: visitas clínicas, orientação, passagem de plantão e outros. Encontrou-se que: a equipe decide se inclui ou não o paciente na conversação, independente de sua presença física; há assimetria nesta relação; há "apagamento" do paciente. Conclui-se que a força institucional existente mantém esta forma discursiva e dificulta mudanças nas relações interacionais entre estes elementos.
Comunicação; Relações interpessoais