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Vivenciando a dor: a experiência de crianças e adolescentes em cuidados paliativos* * Extraído da dissertação “Convivendo com a dor: a perspectiva da criança e do adolescente em cuidados paliativos”, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2012

Objetivo

Conhecer como as crianças e adolescentes em cuidados paliativos manejam a dor em seu cotidiano e como a descrevem em intensidade e qualidade.

Método

Pesquisa qualitativa realizada com entrevistas semiestruturadas com seis crianças entre 6 e 17 anos. A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget foi utilizada como marco teórico e a história oral como referencial metodológico.

Resultados

Foram encontrados quatro temas: Descrevendo a dor; Buscando uma vida mais próxima da normalidade, apesar da dor e da doença; Utilizando várias alternativas para o controle da dor; e Vivenciando a autoimagem prejudicada.

Conclusão

Apesar de a dor ser um agente limitante na vida de crianças e adolescentes, constatamos que enfrentavam a dor diariamente e, mesmo assim, tinham vida além da dor e da doença. Acrescentamos, ainda, a importância de os enfermeiros compreenderem que o manejo eficaz da dor é essencial para uma vida mais próxima da normalidade, reduzindo seu sofrimento.



Criança; Adolescente; Manejo da dor; Cuidados paliativos; Autoimagem; Enfermagem pediátrica


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