Historicamente, as funções gerenciais do enfermeiro evidenciam que sua conduta é compatível com o comprometimento programático. Esse fato foi constatado através da análise de 18 estudos realizados em serviços de saúde localizados em diferentes regiões do Brasil. Desde os anos 90, especialistas da área de gestão alertam que compromisso, interdisciplinaridade, risco, incerteza, espiritualidade e envolvimento ético constituirão características do capital humano inserido nas organizações do século XXI. Nesse ambiente muito mais humano, a integridade das pessoas e sua forma de relacionar-se no trabalho devem fundamentar-se na dimensão do SER. Para enfrentar a demanda das instituições de saúde no novo século, se começa a solicitar do enfermeiro uma conduta permeada pela ética do comprometimento atitudinal. Assim, nosso objetivo é propiciar reflexão crítica sobre essa tendência ética do enfermeiro e, em conclusão, propô-la como valor essencial na gerência exercida por ele.
Enfermagem; Administração de recursos humanos em hospitais; Gerência; Ética de enfermagem; Recursos humanos em saúde