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Satisfação, estresse e esgotamento profissional de enfermeiros gestores e assistencialistas da Atenção Primária à Saúde* * Extraído da dissertação: “Fatores estressores, de esgotamento profissional e satisfação no trabalho de enfermeiros atuantes na Atenção Primária à Saúde”, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2018.

RESUMO

Objetivo:

Correlacionar os indicadores de satisfação no trabalho, fatores de estresse ocupacional e de esgotamento profissional entre os enfermeiros gestores e assistencialistas da Atenção Primária à Saúde.

Método:

Estudo de campo, descritivo, de caráter exploratório realizado em 45 unidades da Atenção Primária à Saúde do Brasil. Na coleta de dados, foram utilizados os instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Escala de Estresse no Trabalho, Escala de Caracterização de Burnout e o Questionário de Satisfação no Trabalho - S20/23.

Resultados:

Participaram 122 enfermeiros (47,5% gestores e 62,5% assistencialistas), 32% apresentaram nível de estresse considerável, indicadores de exaustão emocional, desumanização e decepção no trabalho em níveis moderados a altos. O indicador satisfação com o ambiente físico de trabalho não apresentou significância com as variáveis do esgotamento profissional, mas a satisfação com relações hierárquicas e intrínsecas ao trabalho são fortemente correlacionadas.

Conclusão:

Há uma associação entre os problemas organizacionais e as condições de trabalho que dificultam o trabalho dos enfermeiros. Independente da função, a satisfação no trabalho é inversamente proporcional ao esgotamento profissional.

Enfermagem de Atenção Primária; Satisfação no Emprego; Estresse Psicológico; Esgotamento Profissional; Saúde do Trabalhador

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