RESUMO
Objetivo:
Avaliar o monitoramento telefônico nos sintomas, qualidade de vida, distress, admissões no centro de emergência e a satisfação do paciente oncológico submetido a esofagectomia e gastrectomia.
Método:
Estudo randomizado em dois grupos, realizado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo; sendo que o grupo intervenção recebeu o monitoramento telefônico por quatro momentos após a cirurgia, enquanto que o grupo controle recebeu apenas o atendimento institucional.
Resultados:
Dos 81 pacientes avaliados, o domínio mais afetado na qualidade de vida foi o desempenho de papel. O distress não mostrou diferença entre os grupos e momentos. Em ambos os grupos, as admissões no centro de emergência foram semelhantes (p=0,539). A dor foi o sintoma mais relatado no monitoramento telefônico. Houve significância estatística em relação à satisfação do paciente com o monitoramento (p=0,002).
Conclusão:
O monitoramento telefônico proporcionou maior satisfação dos pacientes no grupo intervenção, demonstrando o real impacto desse processo no cuidado do paciente oncológico.
DESCRITORES:
Neoplasias; Gastrectomia; Esofagectomia; Telemonitoramento; Qualidade de Vida; Enfermagem Oncológica