RESUMO
Objetivo
Avaliar na superfície ocular de pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva os fatores clínicos preditores para o ressecamento ocular e para o diagnóstico de enfermagem Risco de ressecamento ocular.
Método
Estudo transversal, realizado entre janeiro e julho de 2016, com 206 pacientes (412 olhos). A inferência quanto à presença do diagnóstico nos pacientes avaliados foi executada por enfermeiros diagnosticadores. A estatística descritiva e inferencial subsidiou a análise dos dados.
Resultados
47,6% dos pacientes apresentaram o Risco de ressecamento ocular, e 52,4% já estavam com o diagnóstico de ressecamento ocular. Foram identificadas diferenças estatísticas entre o diagnóstico de ressecamento ocular no olho direito com a hiperemia, secreção mucosa, edema palpebral e lagoftalmia. Além disso, observaram-se diferenças estatísticas entre a hiperemia e edema palpebral com o ressecamento ocular no olho esquerdo e com o diagnóstico de enfermagem Risco de ressecamento ocular.
Conclusão
A hiperemia, secreção mucosa, edema palpebral e lagoftalmia são fatores clínicos preditores do diagnóstico de enfermagem de risco e também do ressecamento ocular no ambiente da unidade de terapia intensiva que merecem especial destaque na avaliação preventiva.
Diagnóstico de Enfermagem; Síndromes do Olho Seco; Saúde Ocular; Unidades de Terapia Intensiva