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Espiritualidade, religiosidade e suas representações para pessoas que vivem com HIV: o cotidiano e suas vivências* * Extraído da Tese de doutorado: As Representações Sociais da Espiritualidade e da Religiosidade para pessoas que vivem com HIV/Aids: estrutura de pensamento, enfrentamento da síndrome e cuidado de enfermagem. Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019.

RESUMO

Objetivo:

Descrever o processo de viver com HIV/Aids no cotidiano de pessoas vivendo com HIV em sua interface com as representações sociais da espiritualidade e da religiosidade.

Método:

Pesquisa qualitativa, apoiada pela teoria das representações sociais. Realizou-se entrevista semiestruturada com 32 pessoas em tratamento para HIV num ambulatório especializado em HIV/Aids. Análise realizada com suporte do software IRAMUTEQ.

Resultados:

Os participantes foram em sua maioria homens, com idade superior a 51 anos, católicos e vivendo com o vírus há mais de 10 anos. O IRAMUTEQ gerou três classes. Nestas, viu-se a influência da espiritualidade e da religiosidade como promotora de força para o enfrentamento da infecção, assim como das dificuldades no processo de enfrentamento do diagnóstico, e a importância da rede de apoio e a naturalização do HIV/Aids.

Conclusão:

Os participantes fazem associações da espiritualidade ao transcendente e ao divino. A religiosidade foi ancorada à religião e à sua vivência, ambas sendo fonte de apoio e força. Por isso, é importante abrir espaço para o paciente falar sobre sua necessidade espiritual/religiosa.

DESCRITORES
Espiritualidade; Religião; HIV; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Enfermagem

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