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Fatores relacionados ao tempo de hospitalização e óbito de recém-nascidos prematuros* * Extraído da tese: “O cuidado de crianças prematuras em região de fronteira: necessidades essenciais e especiais de saúde”, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2019.

RESUMO

Objetivo:

Analisar fatores relacionados à hospitalização prolongada e ao óbito de recém-nascidos prematuros em uma região de fronteira.

Método:

Estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, que analisou 951 prontuários de prematuros hospitalizados entre 2013 e 2017. As variáveis independentes foram idade materna, nacionalidade, consultas de pré-natal, intercorrências maternas, idade gestacional, peso ao nascer, Apgar, complicações; as variáveis dependentes foram dias de hospitalização, alta, óbito e transferência. Foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher.

Resultados:

O nascimento prematuro representou 10,3%; destes, 43,3% foram hospitalizados. A prevalência da mortalidade foi 21,3%. Poucas consultas de pré-natal, intercorrências maternas, Apgar de 5º minuto baixo e complicações da saúde do bebê aumentaram os dias de hospitalização. Menor peso e idade gestacional, Apgar baixo e complicações com o bebê aumentaram o óbito.

Conclusão:

Conhecer aspectos da hospitalização permitiu identificar fatores que desencadeiam complicações ao prematuro, relevantes aos esforços para superar os desfechos desfavoráveis e enfrentar desafios das sequelas ao longo da vida. A integração entre países e suas fronteiras torna-se condição notória para acelerar processos assistenciais e proporcionar melhores desfechos.

DESCRITORES:
Recém-Nascido Prematuro; Hospitalização; Morte; Enfermagem Neonatal; Saúde na Fronteira

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