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Fatores associados ao risco familiar de crianças com necessidades especiais de saúde* 4 *Extraído do trabalho de conclusão de curso: “Famílias de crianças com necessidades especiais de saúde: avaliação do risco familiar”, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, 2017.

RESUMO

Objetivo:

Identificar os fatores associados ao risco familiar de crianças com necessidades especiais de saúde.

Método:

Estudo bicêntrico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa com cuidadores familiares de crianças com necessidades especiais de saúde. Aplicaram-se instrumentos para caracterização sociodemográfica e identificação e classificação de risco familiar. Para análise entre as variáveis, foram utilizados o teste Exato de Fisher, Mann-Whitney e o coeficiente de correlação de Spearman.

Resultados:

Participaram 118 cuidadores. O escore médio de risco familiar foi 3,53 (±3,76), mediana 3,0, mínimo 0 e máximo 16, sem diferença expressiva entre os dois municípios brasileiros estudados. No município 1, o número de irmãos apresentou correlação positiva com o escore médio de risco familiar (0,011, p<0,05). Já escolaridade e situação conjugal do cuidador apresentaram associação significativa com o desfecho (0,038 e 0,002, respectivamente). A variável classificação social apresentou correlação negativa com o desfecho nos municípios 1 (0,003, p<0,01) e 2 (0,006, p<0,01).

Conclusão:

Classificar o risco familiar e reconhecer os fatores associados subsidia um cuidado domiciliar equânime às crianças com necessidades especiais de saúde.

DESCRITORES:
Crianças com Deficiência; Cuidadores; Família; Enfermagem Pediátrica; Vulnerabilidade em Saúde

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