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Violência do parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões nos resultados obstétricos e neonatais* * Extraído da dissertação "Violência por parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões obstétricas e neonatais", Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2013.


Este estudo observacional, descritivo e analítico que objetivou identificar a prevalência de violência por parceiro íntimo (VPI) entre gestantes e classificá-la quanto ao tipo e frequência; identificar resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Foi desenvolvido com 232 gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal em uma maternidade pública. Os dados foram coletados por entrevista estruturada e nos prontuários e analisados com o programa SAS® 9.0. Entre as participantes, 15,5% sofreram VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4%, violência sexual. As mulheres que não desejaram a gestação tiveram maior chance de sofrer VPI (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 – 10,54]). Com relação às repercussões obstétricas e neonatais, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Conclui-se que para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação.


Violência contra a mulher
; Gravidez; Maus-tratos conjugais
; Saúde materno-infantil
; Enfermagem materno-infantil



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