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Avaliação do banho no leito de doentes críticos: impacto da temperatura da água na variação da oximetria de pulso

Estudo participante, quase-experimental, tipo antes e depois, utilizando abordagem quantitativa de medidas biofisiológicas, representadas pela saturação de oxigênio, medida pelo oxímetro de pulso (SpO2) e registrada em três momentos: antes, durante e após o banho no leito do doente crítico internado em UTI de um hospital universitário no Brasil. Objetivou-se comparar a SpO2 em vários estágios do banho, com e sem controle da temperatura da água. Amostra de conveniência coletada entre dezembro de 2007 e abril de 2008, composta por 30 pacientes com idade superior a 18 anos, com classificação no TISS-28 a partir do nível II. Os resultados mostraram que a temperatura da água controlada reflete numa menor variação da SpO2 (p <0,05). Não foram estabelecidas diferenças nítidas na variação da saturação entre homens e mulheres ou entre os grupos etários. Concluiu-se que a temperatura da água aquecida e constante durante o banho no leito é capaz de minimizar a queda da SpO2 durante a manipulação do paciente para a realização do procedimento.

Oximetria; Banhos; Unidades de Terapia Intensiva


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