Resumo:
Este artigo problematiza questões referentes às internações no Sanatório Pinel/SP (1929-1944). A pesquisa está baseada nos prontuários médicos, priorizando os casos de pacientes do gênero feminino. Pretende-se recuperar os discursos que possibilitaram a determinação do diagnóstico e da internação, os motivos que levaram a que essas mulheres fossem retiradas do convívio social e classificadas como loucas, trazendo contribuições para discutir questões como as enfermidades femininas, loucura, sexualidade, casamento, solteirice, maternidade, honra, padrões de feminilidade e seus desvios.
Palavras-chave:
loucura; discurso médico; mulheres; Pinel; Antonio Carlos Pacheco e Silva