Open-access “Abrir os olhos, abrir a mente”. Feminismo camponês e reflexividade

Resumo:

Neste artigo expomos o processo de reflexividade envolvido na construção de um projeto de pesquisa qualitativa que visa conhecer as trajetórias laborais e migratórias de mulheres camponesas de origem boliviana que trabalham no cinturão hortícola do Grande La Plata, Buenos Aires, Argentina. Interrogamo-nos particularmente como elas constroem, na narração de suas histórias de vida, a sua auto-percepção sobre ser mulher, ser camponesa e ser migrante boliviana, e suas transformações a partir da experiência migratória e da participação numa organização feminista. Refletimos a partir da perspectiva da colonialidade do poder e da epistemologia feminista, entendendo que as relações sociais na América Latina são fortemente influenciadas pela condição colonial, com raça e gênero como fatores determinantes na construção da subjetividade.

Palavras-chave:
mulheres camponesas; interseccionalidade; conhecimentos situados; perspectiva decolonial; reflexividade

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