Resumo:
O movimento feminista de estudantes de maio de 2018 invadiu as ruas e instituições de ensino do Chile. Un ano depois, surgiu o grande movimento social #ChileAcordou de 2019, que mobilizou milhões de pessoas nas ruas, exigindo uma nova constituição, e também o fim da sociedade patriarcal, denunciando a violência exercida pela polícia e pelos militares contra as mulheres. A partir disso, surge a questão sobre a subjetivação dessas jovens ativistas em relação ao feminismo, bem como sobre a politização do espaço íntimo. Esta pesquisa qualitativa foi realizada por meio de entrevistas com jovens ativistas. Os resultados mostram que a subjetivação política feminista de ativistas se desenvolve a partir de diferentes experiências, como participar de marchas, se apresentar em espaços públicos ou ações cotidianas, como questionar diferentes práticas pessoais, como a linguagem ou relações interpessoais.
Palavras-chave:
movimento feminista; jovens ativistas; politização feminista; feminismo