Resumo:
Neste artigo, temos como objetivo discutir teoricamente o conceito de agência, tal como o compreendemos, no sentido de capacidade de agir ou de margem de manobra. Noção histórica das teorias que se inspiram nos movimentos feministas, ocupa, recentemente, uma notoriedade importante no campo dos estudos de gênero e sexualidade. Num diálogo estreito com a performatividade, uma nova teoria sobre a capacidade de agir tem permitido pensar formas de se construir como sujeito pela superação das dicotomias entre dominação e resistência. Nessa visão, privilegia-se uma construção de si no híbrido de práticas de assujeitamento, adaptação e liberdade, onde as normas não são unicamente contestadas, mas igualmente incorporadas.
Palavras-chave:
agência; teoria feminista; estudos de gênero; performatividade; subjetividade
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