Resumo: No presente artigo, proponho uma reflexão sobre o lugar dos corpos na produção dos conhecimentos. Na tarefa de repensar questões epistemológicas, metodológicas e políticas orientadas a corporalizar as etnografias e a desenvolver uma antropologia corporalizada, destaco diversas perspectivas sócio antropológicas, bem como perspectivas feministas críticas, que me permitiram experimentar a prática etnográfica como corporal. A seguir, compartilho algumas reflexões advindas da experiência etnográfica sobre a politização dos corpos e das tecnologias a partir de perspectivas (trans)feministas e de práticas de hacking, onde relaciono feminismos, etnografia feminista e projetos (trans)feministas compartilhados pelos entrevistados como genealogias diferenciadas que visam hackear os códigos normativos da produção de conhecimento e desenvolver conhecimento de resistência a partir de experiências corporais
Palavras-chave:
corpos; feminismos; conhecimento antropológico; etnografia feminista