Resumen:
Este artículo analiza cómo la organización de personas LGBTI + resultó en políticas dirigidas a esta población dentro de las cárceles de Ceará. Desde el trabajo de campo etnográfico y el análisis de los fanzines producidos al interior de las cárceles, abordo la presencia de “facciones” que disputan con el Estado la (co)gestión de las cárceles y las relaciones de poder y jerarquía entre los presos movilizados por las nociones actuales de virilidad, heterosexualidad y violencia. En este tenso escenario, la producción de fanzines se ha convertido en una importante materialidad histórica y política, marcando el surgimiento de un organismo de coalición entre las LGBTI + y configurando un instrumento a través del cual se reivindica un lugar como sujeto de derechos.
Palabras llave:
Prisión; personas LGBTI +; derechos humanos; “Facciones”
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Fonte: Só Babado (2016b).#PraTodoMundoVer A imagem é um desenho feito à mão. Trata-se de um arco-íris assentado em nuvens com o título “arco-íris da diversidade”. Em uma das nuvens está grafado o título e o número do fanzine, Só babado número 05, e na outra está escrito o nome da unidade prisional na qual as internas escritoras cumprem pena e a data em que a edição foi produzida, CPPL III - Itaitinga-CE, abril de 2016. O arco é multicolorido e em cada uma das cores está grafada uma mensagem. A primeira frase diz “Toda forma de amar vale a pena”; na segunda, “O amor sempre ganha”, e as demais trazem “Lésbicas”, “Gays”, “Bissexuais”, “Travesti” e “Transexuais”. O conjunto da imagem nos permite dizer que todas as formas de amar são justas e devem ser possibilitadas, independente da condição sexual e de gênero ou ainda da privação de liberdade pela prisão
Fonte: Só Babado (2015c)#PraTodoMundoVer A imagem é um desenho feito à mão de uma mulher trans ou travesti com rosas na cabeça e, ao fundo, está grafado um poema acima de um jardim que tem flores e corações. O poema fala da liberdade de ultrapassar as grades da prisão, mas também da liberdade de amar e ser amado, cantar de alegria e de viver sem medo por isso