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Avaliação do impacto do titânio e carbono equivalente na ductilidade a quente dos aços médio carbono

O objetivo desse trabalho é avaliar o impacto do titânio e carbono na ductilidade a quente de aços médio carbono com e sem a presença de titânio. Para isto, foi utilizado o simulador termomecânico Gleeble® 3500, na realização dos ensaios de ductilidade a quente e o Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), para análise do aspecto da fratura. Para análise microestrutural, foi utilizado microscópio ótico. Foram estudados cinco tipos de aço. Dois destes aços contêm 0,02% de titânio em sua composição e os demais contêm apenas valores residuais desse elemento. Os resultados indicaram que a relação Ti/N entre 3 e 5 apresenta menores perdas de ductilidade nas temperaturas entre 700ºC e 800ºC, além disso, verificou-se que os aspectos das fraturas mostraram-se não dúctil. Os aços contendo titânio em sua composição também apresentaram menores tamanhos de grãos austeníticos nas temperaturas próximas à de transformação da austenita para ferrita (Ar3). Foi observado que a temperatura de aparecimento de fragilização do aço é inversamente proporcional ao aumento do teor de carbono equivalente, nas temperaturas entre 700ºC e 800ºC.

Titânio; carbono; ductilidade a quente


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