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Determinação das propriedades mecânicas da martensita-ε por indentação instrumentada em ligas inoxidáveis com memória de forma

Determination of the mechanical properties of epsilon martensite by nanoindentation in shape memory stainless alloys

Resumos

RESUMO Esse trabalho apresenta um estudo da dureza e do mee austenita-γ da liga inoxidável à base de ferro com efeito de memória de forma. Utilizando indentação instrumentada, foi possível determinar a dureza e o módulo de elasticidade das fases austenita-γ e martensita-ε separadamente. A fase martensítica apresentou uma dureza de 7,0 GPa, enquanto que a dureza da fase austenítica foi de 3,0 GPa. Os valores de módulo de elasticidade foram 202 e 137 GPa, para as fases martensita e austenita, respectivamente.

Ligas austeníticas; efeito de memória de forma; indentação instrumentada


ABSTRACT This work presents a hardness study and elastic modulus for the ε-martensite and γ-austenite phases of an iron based shape memory alloy. Using instrumented indentation, it was possible to determine the hardness and elasticity modulus of these phases separately. The martensitic phase presented a hardness of 7.0 GPa and the austenitic phase presented a hardness of 3.0 GPa. The elastic modulus values were 202 and 137 GPa for the martensitic and austenitic phases, respectively.

Stainless alloys; shape memory effect; instrumented indentation


INOX: METALURGIA FÍSICA

Determination of the mechanical properties of epsilon martensite by nanoindentation in shape memory stainless alloys

Fabiana Cristina NascimentoI; Juliana Cristina BuenoII; Carlos Maurício LepienskiIII; Jorge OtuboIV; Paulo Roberto MeiV

IUEPG-DEFIS, Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa, PR, Brasil E-mail: fabianacristina@uepg.br

IIDEMA-FEM-UNCIAMP Campinas, SP, Brasil E-mail: jubueno@fem.unicamp.br

IIIUFPR-DFIS, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil E-mail: lepiensm@fisica.ufpr.br

IVVITA, São José dos Campos, SP, Brasil E-mail: jotubo@ita.br

VDEMA-FEM-UNICAMP Campinas, SP, Brasil E-mail: pmei@fem.unicamp.br

RESUMO

Esse trabalho apresenta um estudo da dureza e do me e austenita-γ da liga inoxidável à base de ferro com efeito de memória de forma. Utilizando indentação instrumentada, foi possível determinar a dureza e o módulo de elasticidade das fases austenita-γ e martensita-ε separadamente. A fase martensítica apresentou uma dureza de 7,0 GPa, enquanto que a dureza da fase austenítica foi de 3,0 GPa. Os valores de módulo de elasticidade foram 202 e 137 GPa, para as fases martensita e austenita, respectivamente.

Palavras-chave: Ligas austeníticas, efeito de memória de forma, indentação instrumentada.

ABSTRACT

This work presents a hardness study and elastic modulus for the ε-martensite and γ-austenite phases of an iron based shape memory alloy. Using instrumented indentation, it was possible to determine the hardness and elasticity modulus of these phases separately. The martensitic phase presented a hardness of 7.0 GPa and the austenitic phase presented a hardness of 3.0 GPa. The elastic modulus values were 202 and 137 GPa for the martensitic and austenitic phases, respectively.

Keywords: Stainless alloys, shape memory effect, instrumented indentation.

1. Introdução

As ligas que apresentam o efeito de memória de forma (EMF) possuem a capacidade de recuperar sua forma original após terem sido deformadas plasticamente [Funakubo, 1987]. As aplicações tecnológicas dessas ligas abrangem as mais diversas áreas como aeroespacial, petrolífera e médica [Zhao, 2001]. Existem diversas variações na composição das ligas à base de ferro que apresentam o EMF. Em particular, a composição da liga inoxidável estudada nesse trabalho foi desenvolvida em trabalhos anteriores [Otubo, 1996]. Estudos recentes mostraram uma recuperação de forma em torno de 90%: um bom desempenho em termos de recuperação de forma, quando comparado com o de outros materiais. Esse resultado foi obtido a partir da redução do tamanho de grão austenítico, facilitando a reversão da martensita-e [Nascimento, 2002 e 2008].

Como o EMF, nessas ligas, está diretamente relacionado com a reversão ε→γ durante o aquecimento, é importante conhecer os mecanismos, propriedades e a morfologia da martensita-e. Estudos de microscopia ótica e MEV realizados em composições similares indicaram que a fase martensítica é induzida na forma de lamelas da ordem de nanômetros dentro do grão austenítico [Bergeon, 1997-1998a-b]. Em termos de propriedades mecânicas, existem ensaios de dureza Vickers e outros testes convencionais que permitem avaliar a variação das propriedades mecânicas em função de diversos parâmetros, mas não permitem estimar a dureza de cada fase separadamente. Na década de 90, foi feito um dos primeiros trabalhos utilizando a técnica de nanoindentação em ligas à base de ferro, com EMF objetivando avaliar a dureza superficial dessas ligas [Nascimento, 1999]. No entanto, era necessário identificar, claramente, as fases martensita e austenita. Essa identificação é feita a partir do uso de um reagente específico, que revela cada fase com uma coloração diferente [Bergeon, 1997; Bergeon, 1998a-b; Gu, 1994-1995; Jang, 1995]. Em particular, para essas ligas inoxidáveis com EMF submetidas a diversos ciclos de treinamento e com diferentes tamanhos de grão, foi necessária uma adaptação do reagente em função desses parâmetros [Nascimento, 2002, 2003 e 2008; Bueno, 2005].

Esse trabalho objetiva, através do uso de indentação instrumentada, medir a dureza e o módulo de elasticidade das fases martensítica e austenítica, após diversos ciclos de tratamento termomecânico.

2. Materiais e métodos

2.1 Preparação do material

A liga utilizada nesse trabalho foi fundida em um forno de indução a vácuo [Otubo, 1996] e apresenta a seguinte composição (% em peso): 0,009C - 5,25Si - 8,26Mn - 0,002P - 0,006S - 11,84Co -12,81Cr - 5,81Ni - 0,001Mo - 0,16Cu - 50O2* - 52N2* (* teor em ppm). Depois de várias etapas de tratamentos termomecânicos, foram obtidas barras cilíndricas com 8 mm de diâmetro. Posteriormente as amostras foram tratadas a 1050°C em diferentes tempos (10 min., 1 h e 8 h), resultando em amostras com tamanhos de grão entre 123 e 197 µm. Depois da usinagem, as amostras, com dimensões de 20 mm de comprimento por 6 mm de diâmetro, foram submetidas a seis ciclos de treinamento. Cada ciclo correspondeu a 4% de deformação por compressão (para induzir a formação de martensita-ε), seguido de aquecimento a 600°C por 30 minutos (para induzir a recuperação de forma). Os ensaios de compressão foram feitos seguindo a norma ASTM E 9-89, mantendo-se as seguintes condições: velocidade de 0,075 mm/min e taxa de deformação de 1,4.10-4 s-1 [Bueno, 2005]. Foram obtidas amostras no estado deformado (D) e recuperado (R). A seguinte identificação de amostras foi adotada: XXX-YD - amostras no estado deformado, e XXX-YR - amostras no estado recuperado, onde XXX = DGA (diâmetro do grão austenítico) e Y = número de ciclos.

Preparação metalográfica

Quando necessário, foi realizado polimento eletrolítico para se remover a martensita induzida durante o polimento mecânico da superfície da amostra. A identificação das fases martensita-ε e austenita-γ foi feita utilizando o reagente K2S2O5 + NH4HF2 [Bergeon, 1997]. A preparação metalográfica foi um estágio essencial nesse trabalho para a correta identificação das fases, sendo baseado em condições especiais apresentadas na literatura [Nascimento, 2003 e 2008; Vander, 1985; Bergeon, 1997].

Nanoindentação

Os testes de nanoindentação foram realizados em um Nanoindenter XP (MTS) instalado nas dependências do Departamento de Física da UFPR com resolução de carga de 1 µN. Após o ataque químico, para revelação das fases, foram realizadas 20 medidas em cada amostra, utilizando as cargas: 0,3; 0,6; 1,3; 2,5; 5; 10; 20 e 40 mN aplicadas durante 15 segundos. As indentações foram realizadas em diferentes regiões nas fases austenita e martensita, identificadas utilizando um microscópio óptico acoplado ao equipamento. A Figura 1 apresenta o mapeamento das medidas realizadas. A distinção das fases foi feita pela diferença entre regiões claras e escuras, conforme indica a Figura 1. As medidas de dureza e do módulo de elasticidade foram analisadas utilizando o método de Oliver e Pharr a partir das curvas de carregamento e descarregamento obtidas durante o ensaio [Oliver, 1992; Lepienski, 2003].


Dureza

As medidas de dureza convencional Vickers foram feitas, utilizando um microdurômetro Heckert WPM instalado no DEMA-FEM-UNICAMP. As medidas foram feitas com carga de 49 N e o tempo de carga aplicada foi de 15 segundos.

3. Resultados e discussão

Após o tratamento térmico a 1050°C por diferentes tempos, obtiveram-se amostras com diferentes tamanhos de grão, como mostra a Figura 2. O tratamento resultou em amostras com tamanhos de grão de 123, 151 e 197µm. Em todas as condições foi observada uma microestrutura heterogênea contendo maclas distribuídas dentro do grão austenítico.


Na Figura 3, são identificadas as placas de martensita-ε (regiões claras) distribuídas dentro do grão austenítico (regiões escuras) para os três tamanhos de grão. Essa característica foi observada durante todos os ciclos de treinamento. Em particular, na Figura 3, são mostradas as imagens das amostras 123-1D, 151-1D e 197-1D. A partir dessas identificações, foram elaborados os testes de nanoindentação.


Na Figura 4a, a imagem de microscopia óptica mostra as impressões deixadas pelos testes de nanoindentação. A imagem de microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostra as indentações em cada fase (Figura 4b). Na região clara, é mostrada uma indentação realizada na fase austenítica e, na região escura, é mostrada a indentação na fase martensítica.


A Figura 5a mostra a curva de carga (GPa) versus profundidade de contato (nm), para as fases martensítica e austenitica, obtida durante os testes de nanoindentação para a amostra 197-1D.


A região tracejada na Figura 5a destaca as curvas para as menores cargas, melhor visualizadas na Figura 5b, onde pode-se perceber que a profundidade de contato para a fase austenítica é maior quando comparada a fase martensítica, indicando que a martensita-ε foi mais resistente à penetração do indentador e, portanto, mais dura que a fase austenítica.

Na Tabela 1, pode ser observado que as durezas da martensita e da austenita praticamente não foram afetadas pela diferença de tamanho de grão austenítico. Esse comportamento já era esperado, pois com a técnica da nanoindentação foi possível estimar a dureza das fases sem a influência do grão austenítico. Na Tabela 1, não foi observado um efeito significativo do número de ciclos de treinamento nas durezas dessas fases. A relação entre as durezas da martensita e da austenita encontrada nesse trabalho foi de 7,0/3,0 = 2,3, que é muito próximo da relação para aços comerciais na escala de dureza Vickers 550/210=2,6 [ASM-Handbook, 1995].

O módulo de elasticidade das fases martensítica e austenítica, Tabela 2, não foi afetado pela diferença de tamanho de grão austenítico e nem pelo número de ciclos de treinamento. A relação do módulo de elasticidade encontrada nessas fases foi de 202/137 = 1.5.

Os valores de módulo de elasticidade obtidos nesse trabalho para ambas as fases devem ser analisados comparativamente, uma vez que os testes de nanoindentação foram realizados com as amostras embutidas em resina (embutimento a frio, evitando transformação de fase). Para embutimento a frio, a resposta elástica, tanto da amostra, quanto da resina, implica uma pequena diminuição dos valores medidos para o módulo de elasticidade por nanoindentação. Assim, apesar de os valores obtidos serem menores que os do aço austeníticos comercial, os valores medidos para as duas fases podem ser comparados, já que as mesmas são contíguas nas amostras. Os valores de dureza não são afetados da mesma forma, pois estão relacionados com a impressão residual, que não é afetada pela presença da resina [Lepienski, 2003].

O módulo de elasticidade está relacionado à tensão necessária para deslocar os átomos da posição primitiva na estrutura. Removendo a carga aplicada, os átomos retornam a posição original. Para aços austeníticos recozidos (séries 200, 300 e 400), o módulo de elasticidade varia entre 193 a 200 GPa [ASM-Handbook, 1995], mas não existem dados na literatura apresentando o módulo de elasticidade para aços austeníticos com EMF após os ciclos de treinamento.

A dureza ou microindentação Vickers foi analisada em função do tamanho de grão austenítico antes dos ciclos de treinamento, ou seja, na condição em que as amostras apresentavam uma estrutura totalmente austenítica.

Os resultados apresentados na Tabela 3 indicaram uma redução de dureza com o aumento do tamanho de grão austenítico. O resultado é esperado, uma vez que os contornos de grão atuam como barreira aos planos de escorregamento aumentando a resistência e, conseqüentemente, a dureza para amostras com menores tamanhos de grão.

O tamanho da impressão da dureza Vickers para carga de 49 N foi de 140 x 140 µm. Como as amostras apresentaram tamanhos de grão entre 120 e 200 µm, freqüentemente as indentações atravessavam o contorno de grão.

Os valores encontrados na Tabela 3 foram similares aos encontrados na literatura para aços austeníticos, cujos valores estão entre 200 a 220 Vickers [ASM-Handbook, 1995]. A relação entre os resultados de dureza de nanoindentação e microindentação Vickers encontrada para a austenita nesse trabalho foi HV = 68 x HGPa.

4. Conclusões

Para a liga inoxidável Fe-Mn-Si-Cr-Ni-Co com efeito de memória de forma podemos concluir que:

a) A dureza medida por indentação instrumentada foi de 7,0 GPa para a fase martensítica e 3,0 GPa para a fase austenítica. O módulo de elasticidade foi, em média, de 202 GPa para a fase martensítica, e de 137 GPa para a fase austenítica.

b) A relação de dureza entre as fases martensítica e austenítica encontrada nesse trabalho foi de 7,0/3,0 = 2,3, o que é um valor muito próximo para a relação para aços comerciais na escala de dureza Vickers, 550/210 = 2,6.

c) Os valores encontrados de dureza Vickers (199 e 210) nas amostras austeníticas recozidas foram similares aos valores encontrados na literatura para os aços austeníticos: entre 200 e 220 Vickers [ASM-Handbook, 1995].

d) A relação entre dureza por nanoindentação e por microindentação Vickers encontrada para a austenita foi de HV = 68 x HGPa.

e) O módulo de elasticidade da fase martensítica foi, aproximadamente, 1,5 vezes maior que o da fase austenítica adjacente.

5. Agradecimentos

Agradecemos à FAPESP, CNPq, Villares Metals, UFPR e UNICAMP pelo suporte ao projeto.

6. Referências bibliográficas

Artigo recebido em 09/06/2009 e aprovado em 18/01/2010.

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  • Determinação das propriedades mecânicas da martensita-

    ε por indentação instrumentada em ligas inoxidáveis com memória de forma
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      08 Abr 2010
    • Data do Fascículo
      Mar 2010

    Histórico

    • Aceito
      18 Jan 2010
    • Recebido
      09 Jun 2009
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