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REM obtém conceito A em geociências

NOTICIAS DA REM

REM obtém conceito A em geociências

Para completar o ano do 70º aniversário da REM - Revista Escola de Minas, o conceito A em Geociências dado pela CAPES veio coroar os nossos esforços de criar uma revista técnica de alto conceito.

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UFOP assina acordo internacional com a França

No dia 30 de novembro passado, a Universidade Federal de Ouro Preto assinou um acordo de cooperação internacional com a Escola Nacional Superior de Minas de Paris - ENSMP, França. Trata-se da restauração formal de relações acadêmicas entre a Escola de Minas e a instituição francesa, relações estas muito utilizadas nas décadas de 70 e 80 do século passado, mas que estavam, de certa forma, "adormecidas". O acordo possibilita a promoção de intercâmbio entre estudantes, entre pesquisadores e entre professores pertencentes às duas instituições, a publicação de artigos em comum, a elaboração de projetos de pesquisa em comum, ou qualquer outra atividade visando à melhoria da cooperação entre as duas instituições, no domínio das ciências de uma forma geral, na valorização de recursos minerais, na metalurgia e na ciência dos materiais, na engenharia ambiental, em particular. A figura abaixo registra o encontro do prof. Leonardo Barbosa Godefroid (DEMET e REDEMAT), responsável científico pelo lado brasileiro, com o diretor da ENSMP, prof. Benoît Legait, e com o prof. Luc Rémy, responsável científico pelo lado francês, por ocasião da assinatura do acordo na ENSMP.

China restringirá negócios de juniores que exploram ouro

Todos sabemos que a China é a vedete mundial dos mercados e não é diferente com a mineração. Mas quem acha que o país só traz benesses está muito enganado. De acordo com fontes ligadas à Comissão de Reformas e Desenvolvimento Nacional, o governo do país imporá restrições às júniores que queiram explorar jazidas de ouro no país.

A desculpa oficial é a de que "já há empresas júniores demais explorando as áreas" e de que se pretende "melhorar a qualidade do investimento estrangeiro e garantir desenvolvimento sustentável ao setor". Há mais de cem empresas investindo na prospecção aurífera na China, cujas reservas do metal são estimadas em 4.134 toneladas. Boa parte das júniores desiste da exploração e deixa para trás minério de baixo teor sem processar.

Espera-se, para 2006, que sejam extraídas 240 toneladas de ouro das 1.200 minas do país, o que configura um recorde.

Fonte: www.geologo.com.br

A Orica tem boas notícias para você

A Orica Limited ("Orica") adquiriu todos os negócios da Dyno Nobel na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e América Latina por, aproximadamente, 900 milhões de dólares australianos (ou o equivalente a 685 milhões de dólares americanos).

Em maio desse ano, as operações da Dyno Nobel e Orica na América Latina se integraram, dando origem a uma nova companhia com fábricas integradas e serviços administrativos localizados nos principais centros mineradores de cada país, assegurando a continuidade do serviço de excelência no atendimento aos clientes e os altos padrões de segurança.

"Temos, agora, uma companhia mais sólida, mais eficaz e mais bem-sucedida para benefício dos nossos funcionários, acionistas, clientes, negócios associados e comunidades nas quais operamos" afirma Mark Thomas, Presidente da Orica Mining Services América Latina.

A aquisição da Dyno Nobel Brasil, em específico, representa uma oportunidade atrativa e desafiante para Orica Brasil, pois são altamente complementares as operações existentes no país, tanto em termos de presença geográfica como em capacidade técnica, proporcionando ao mercado muitas e novas oportunidades de negócios, serviços e um melhor atendimento.

"Demonstrando sua confiança no Brasil e ratificando sua posição de líder de mercado, a Orica continuará com suas moperações no País e continuará atendendo os clientes pelas duas empresas constituídas: Orica Brasil Ltda e Dyno Nobel Brasil Ltda, oferecendo aplicação dos mais modernos produtos e serviços para desmonte de rochas" conclui Fábio Prati, Gerente Geral da Orica Brasil.

Arcelor Brasil integra novamente ISE da Bovespa

A Arcelor Brasil S/A (ARCE3) foi escolhida, pela segunda vez, para compor a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa e que irá vigorar de 1/12/2006 a 30/11/2007.

A empresa é a única siderúrgica relacionada desde a primeira edição do Índice, criado no ano passado, e a única do setor de aços planos. A confirmação da empresa no ISE é um reconhecimento ao seu compromisso com a sustentabilidade de suas operações e à importância de seu relacionamento com os diversos públicos.

A nova relação do ISE conta com 34 empresas de variados setores. O Índice foi criado pela Bovespa em parceria com profissionais e entidades do mercado de capitais, além da Fundação Getúlio Vargas, Instituto Ethos e Ministério do Meio Ambiente. É composto por ações de empresas que apresentam elevados padrões de responsabilidade social e sustentabilidade.

Carajás bate recorde de produção

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) comunica que a produção de minério de ferro em Carajás bateu recorde mensal em novembro, atingindo 7,8 milhões de toneladas, operando ao ritmo anualizado próximo da capacidade esperada para 2007. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, Carajás produziu 59,5 milhões de toneladas, 14,1% superior ao mesmo período do ano anterior.

Os seguidos recordes de produção estabelecidos pela CVRD em seus sistemas Norte, Sudeste e Sul dão a dimensão dos esforços que a Companhia vem empreendendo para atender à crescente demanda da siderurgia mundial por minério de ferro, em especial a do mercado asiático.

Fonte: www.cvrd.com.br

Audiência na Câmara trata de mineração em terras indígenas

Será que agora vai? No dia 28 de novembro de 2006, a mineração em terras indígenas foi debatida na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Ministério de Minas e Energia, Miguel Antônio Cedraz Nery, explicou aos deputados que o projeto é discutido há dois anos e meio, em conjunto com o Ministério da Justiça e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Nery diz que o projeto de lei que será feito traz a exigência de dois pareceres sobre a existência ou não de condições da comunidade indígena de conviver com a mineração. Um seria dado pelo próprio DNPM e o outro, por um órgão ligado aos indígenas. O senador Romero Jucá (PMDB/RR) declarou não ver, nas comunidades indígenas, nenhuma indisposição à negociação, mas sugeriu que fosse criado um novo projeto, ao invés de se aproveitar o que circula na Câmara, em tramitação há mais de dez anos.

O Instituto Socioambiental (ISA) vê como questão adicional a regência, por parte do artigo 231 da Constituição, também do aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas. A preocupação do ISA é que os requerimentos de pesquisa ou concessões de lavra, anteriores a 1988, sejam incluídos na nova legislação.

Fonte: www.geologo.com.br

Sicme e Metamat lançam primeiro Catálogo Gemas de Mato Grosso

A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e a Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat) lançam a primeira edição do Catálogo Gemas de Mato Grosso.

O guia objetiva apresentar ao público leigo a tipologia e a localização das principais ocorrências de diamantes e gemas já identificadas no Estado, além de orientar profissionais a selecionar as áreas cujas unidades geológicas possam se tornar grandes produtores desses bens minerais. Na primeira edição do Catálogo, onze gemas encontradas no Estado são apresentadas, a saber: granadas, zircão, diopsídio, quartzo, ametista, cristal de rocha, quartzo enfumaçado, quartzo róseo, turmalinas, ágatas e, claro, diamantes.

Fonte: www.geologo.com.br

Vale assina novo contrato com ThyssenKrupp

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) assinou um novo contrato de longo prazo com a ThyssenKrupp Steel AG (ThyssenKrupp) para fornecimento de minério de ferro e pelotas para a ThyssenKrupp CSA - Companhia Siderúrgica. A CSA, Joint venture firmada entre a ThyssenKrup e a Vale, implantará uma planta de placas de aço no Estado do Rio de Janeiro, com capacidade nominal de produção de 5 milhões de toneladas/ano e início das operações previsto para o primeiro semestre de 2009.

O contrato tem prazo de 15 anos e prevê o suprimento anual de 2,7 milhões de toneladas de pelotas e 5,9 milhões de toneladas de minério de ferro pela Vale, por meio de sua subsidiária MBR, refletindo a estratégia da Companhia de promover a expansão da indústria siderúrgica brasileira por meio de participações minoritárias e temporárias em projetos no país.

FAPEMIG lança novos programas para 2007

"Pacote do bem" atende a demandas da comunidade científica

Em sua última reunião de 2006, o Conselho Curador da FAPEMIG aprovou a criação de cinco novos programas que prometem fortalecer ainda mais a área de Ciência, Tecnologia e Inovação em Minas Gerais. Batizado de "pacote do bem", o conjunto das propostas representa um investimento estimado de R$16 milhões. Esses recursos serão adicionais aos já comprometidos com outros programas, que, em 2007, também receberão reforços financeiros.

Como ressalta a presidente do Conselho Curador da FAPEMIG, Lucilia de Almeida Neves Delgado, isso será possível porque o governo aumentou significativamente o orçamento da Fundação para o próximo ano. "O orçamento do tesouro de 2007 será quase o dobro do valor repassado nesse ano. Com essa ampliação, foi possível atender às propostas da comunidade científica, fundamentais para a qualificação de novos pesquisadores e para o desenvolvimento da pesquisa e pós-graduação", completa.

A demanda foi apresentada pelo Fórum dos Dirigentes das Instituições Públicas de Ensino Superior (Fórum das IPES) em novembro, durante o encontro, em Ouro Preto, do Programa FAPEMIG no Interior. Após estudos técnicos e financeiros elaborados pela FAPEMIG, o documento foi analisado e convertido nas cinco propostas aprovadas.

A primeira proposta refere-se ao aumento da cota de bolsas para os cursos que receberam nota 3 ou 4 na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Essas notas são, normalmente, atribuídas a cursos novos ou cursos em processo de consolidação. Devido ao seu grande número no país, dificilmente o número de bolsas conseguidas é suficiente para atrair bons alunos e oferecer condições de dedicação em tempo integral ao seu trabalho. A cota adicional aparece como um estímulo para os candidatos e uma oportunidade de melhoria para os cursos em questão. Vale destacar que esses cursos não recebem bolsas do CNPq. A cota será concedida pelo período de duas avaliações da Capes, após esse período a continuidade da concessão fica condicionada à melhoria da nota de avaliação da Capes.

A segunda proposta cria a taxa de bancada dentro do Programa de Pós-Graduação da FAPEMIG (PAPG) e será concedido às instituições em número de cotas correspondentes às bolsas de doutorado concedidas pela FAPEMIG. Esse recurso adicional se destina à manutenção e melhoria das atividades necessárias à qualificação de novos doutores. Espera-se que os recursos, que devem ser aplicados em despesas de capital e custeio, tenham impacto positivo na formação desses profissionais.

O Programa Pesquisador Mineiro (PPM) é uma nova modalidade de apoio que irá beneficiar pesquisadores que estejam conduzindo pesquisas científicas e tecnológicas que tenham relevância para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Estão previstas duas categorias: pesquisador cientista e pesquisador inovador (tecnólogo). O programa prevê a concessão de 300 cotas de bolsas e sua chamada se dará por meio de edital específico.

A quarta proposta é a criação do Programa Estadual de Cooperação Acadêmica (Procad-MG). Nos moldes do programa de mesmo nome lançado pela Capes, o Procad-MG é voltado para a pós-graduação e propõe a implantação de redes de cooperação acadêmica. São duas modalidades: uma promove a cooperação de instituições que já têm seus cursos de pós-graduação consolidados com aquelas que ainda estão se formando. A segunda modalidade incentiva as instituições, com cursos de pós-graduação já consolidados, a se associarem para busca de excelência em áreas de destaque e de interesse do Estado. Os projetos serão apoiados por meio do financiamento de diversos itens incluindo missões de estudo e de pesquisa e docência. Esse programa também terá edital específico para recebimento das propostas.

Por fim, a criação do Programa de Apoio a Grupos de Pesquisa Emergentes procura fixar o pesquisador no Estado e gerar novos núcleos de pesquisa. A modalidade, que será apresentada por meio de edital, corresponde a um apoio indispensável a grupos e pesquisadores jovens, que ainda têm dificuldade em captar recursos, ou precisam de financiamentos específicos não cobertos pelas modalidades existentes hoje na FAPEMIG. A expectativa é que esse Programa induza, ainda, a formação de competência científica também no interior do Estado.

Segundo o diretor científico da FAPEMIG, Mario Neto Borges, o próximo passo é estabelecer as normas e o formato dos editais relativos a esses programas para sua implementação ao longo de 2007. O pacote, também, foi apresentado à Capes com a solicitação de uma contrapartida para algumas das propostas. A entidade está analisando as proposta com a perspectiva de apoio aos programas. "Esse conjunto de programas cria modalidades de apoio que, juntamente com as já existentes, cobrem todo o leque de financiamentos que uma agência de fomento deve oferecer" afirma o diretor.

Um aspecto louvável do pacote de programas, na opinião da presidente do Conselho Curador, é o fato de ele ter sido elaborado a partir da interlocução com as Instituições de Ensino Superior. "Dessa forma, contemplamos os pontos considerados realmente importantes pelo nosso público-alvo", completa Lucilia. Como conclui o presidente da FAPEMIG, José Geraldo de Freitas Drumond, "esse é mais um importante passo para que a Fundação se consolide como o principal agente indutor do desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no Estado de Minas Gerais".

REDEMAT aprova tese de doutorado em cooperação com a França

No dia 08 de novembro passado, a REDEMAT aprovou a tese de doutorado do aluno Ricardo Augusto Faria. O trabalho consistiu na verificação do efeito dos elementos nióbio e titânio na resistência à fadiga de aços inoxidáveis ferríticos utilizados no sistema de exaustão de automóveis, e teve a orientação do prof. Leonardo Barbosa Godefroid (DEMET e REDEMAT) e apoio das empresas ACESITA S.A. e CBMM. Como uma parte da pesquisa foi realizada na França - ARCELOR e Escola Nacional Superior de Minas de Paris, solicitou-se a validação da tese também, na instituição francesa. Foi assinado, então, uma convenção de co-cutela entre as duas instituições de ensino. Dessa forma, o eng. Faria passou a ter o título de doutor válido nos dois países. A foto abaixo apresenta a banca internacional constituída por ocasião da defesa da tese na REDEMAT.

Vale já detém 86,57% da Inco

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) já detém mais 21.455.257 ações ordinárias da Inco Limited (Inco), incluindo ações depositadas através de garantia de entrega. A Vale assumiu todas as ações ordinárias da Inco que foram depositadas para a oferta durante esse período. Em linha com seu objetivo de adquirir 100% das ações emitidas e em circulação da Inco, a Companhia, agora, detém 196.078.276 ações ordinárias da empresa. Isso corresponde a 86,57% das ações ordinárias emitidas e em circulação, de acordo com critério de diluição total.

Produção brasileira de aço cresce em outubro

A produção brasileira de aço bruto em outubro foi de 2,79 milhões de toneladas, representando aumento de 4,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). No acumulado do ano, devido às perdas ocorridas no 1º semestre, a produção de 25,56 milhões de toneladas foi 2,9% inferior na comparação com 2005.

As vendas internas de laminados continuam mostrando resultados crescentes, tanto no mês de outubro (+ 23%) quanto no acumulado do ano (+ 7,8%). As vendas internas de produtos planos em outubro foram de 878,9 mil toneladas (+ 30,5%), destinadas, principalmente, aos setores automotivo, construção civil e gasodutos. Nos produtos longos, as vendas de 587,2 mil toneladas em outubro representam incremento de 13,2% na comparação com o mesmo mês em 2005. Foram destinadas, principalmente, à construção habitacional estimulada por medidas governamentais ao crédito, embora o desempenho esteja aquém da demanda potencial face às ainda elevadas taxas de juros.

Quanto às vendas ao mercado externo, o volume faturado pelas usinas em outubro de 952,7 mil toneladas foi 5% inferior ao do mesmo mês do ano passado, devido à prioridade de atendimento ao mercado interno. No acumulado do ano, as vendas externas, incluindo semi-acabados, totalizaram 9,42 milhões de toneladas (- 0,3%).

Fonte: Assessoria de imprensa IBS - 20/11/2006

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Fev 2007
  • Data do Fascículo
    Dez 2006
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