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NOTÍCIAS DA REM

Arnaldo de Carvalho Gramani

A Geologia Brasileira perdeu um dos seus melhores homens, vítima de um acidente automobilístico.

Gradudo na primeira turma do curso de Geologia, em 1960, pela Escola Nacional de Minas de Ouro Preto da Universidade do Brasil, Gramani vinha exercendo o cargo de Diretor Comercial de Geosol - Geologia e Sondagens Ltda, empresa pela qual dedicou toda a sua vida profissional.

Atividades ético-profissionais

Gramani sempre marcou presença nas questões da nossa classe:

• Sócio fundador e 1º presidente da Associação Profissional Mineira de Geólogos (1973-1974).

• Diretor (Tesoureiro, Vice Presidente e Presidente) do Núcleo Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Geologia (1975-1976, 1977-1978 e 1980-1981).

• Presidente nacional da Sociedade Brasileira de Geologia (1985- 1986).

• Membro efetivo do Conselho Regional de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia - CREA-MG, onde presidiu a Comissão de Normas e Procedimentos e ocupou o cargo de Diretor- Secretário (1974-1976).

• Sócio fundador e 1º Presidente da Associação Brasileira de Profissionais da Mineração - APROMIN (1988).

• Membro efetivo do Grupo Técnico de Geociências e Tecnologia Mineral do PADCT - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Convênio MCC/Banco Mundial (1986-1988).

Foi, ainda, sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE), da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), da Sociedade Brasileira de Geoquímica (SBGq) e da Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP).

Alto-forno atinge produção recorde

O Alto-forno 1 da CST-Arcelor Brasil continua batendo recordes. Recentemente, foi atingida a marca de produção de 75 milhões de toneladas de gusa. O Alto-forno 1, que é referência mundial em termos de vida útil, está há 22 anos e oito meses em operação ininterrupta e terá a sua primeira reforma em 2010. Outro destaque do alto-forno foi a produção de 1.855.463 t de gusa no primeiro semestre desse ano, ultrapassando o recorde anterior de 1.854.888 t, obtido no primeiro semestre de 2004.

Assessoria de Imprensa CST - Arcelor Brasil - 17/08/2006

Perspectivas para a siderurgia em 2006

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) prevê que as empresas siderúrgicas terminem 2006 com produção de 31,0 milhões de toneladas de aço bruto, queda de 1,8% na comparação com 2005. A queda na produção deve-se, principalmente, às perdas ocorridas no primeiro semestre, quando houve paralisação de alto-forno da CSN, que já retomou sua operação no final de junho. Já em relação ao consumo aparente, a estimativa é de crescimento de 12,4%, atingindo, desse modo, 18,9 milhões de toneladas de produtos. As vendas internas deverão apresentar aumento de 11,3%, alcançando 17,9 milhões de toneladas.

O crescimento do consumo aparente e das vendas internas deve-se, principalmente, ao desempenho do setor automotivo e, mais recentemente, à construção civil. Com esses resultados, o mercado doméstico de aço deve voltar a níveis similares aos de 2004 -, disse o presidente do IBS, Luiz André Rico Vicente, em coletiva para a imprensa, no Rio de Janeiro.

Sobre as exportações, a previsão do IBS é que atinjam 12,3 milhões de toneladas, 1,6% abaixo de 2005. A receita está estimada em US$ 6 bilhões, queda de 7,7%. "As exportações serão um pouco menores devido às perdas de produção no primeiro semestre e melhoria do mercado interno, cujo atendimento é prioritário para as empresas", afirmou Rico Vicente.

Quanto às importações, estima-se que atinjam 2,09 milhões de toneladas (+176,5) e US$ 1,5 bilhão (+66,7%). Esse crescimento deve-se, não só à importação atípica de semi-acabados, para compensar as perdas de produção interna, como, também, aos efeitos da taxa de câmbio favorável.

Fonte: Assessoria de Imprensa IBS - 29/08/2006 - Vanor Correia

Usiminas é finalista do Troféu Transparência

A Usiminas é uma das dez empresas de capital aberto finalistas do 10º Troféu Transparência 2006, promovido pela Serasa, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). Esta é a quarta vez que a Usiminas participa da premiação. As outras foram em 1998, 2003 e 2005.

O prêmio é, nacionalmente, conhecido pela seriedade e rigor técnico com que são selecionados os participantes e escolhidos os vencedores. São indicadas a recebê-lo empresas que divulgam suas demonstrações contábeis de forma clara, precisa e, absolutamente, transparente, o que é fundamental para mostrar o seu respeito aos consumidores, acionistas, investidores, clientes, fornecedores, financiadores e à sociedade.

Fonte: Usiminas - Assessoria de Imprensa - 14/08/2006

Empresas neozelandesas em busca de ouro nas Filipinas

O território das Filipinas foi redescoberto nessa década pelo setor de mineração. Empresas de várias partes do mundo vêm fazendo investimentos maciços no arquipélago, especialmente na área de metais preciosos. Agora, parece ter chegado a vez de companhias da Nova Zelândia aventurarem-se no país.

Os próximos meses devem assistir à chegada da Oceana Gold e da Anglo Base Metals, que, a despeito de certos problemas legais enfrentados por companhias estrangeiras que se aventuram nas Filipinas, acreditam que a exploração de ouro no país é plenamente compensatória. A Oceana prepara investimentos no projeto de Didipio, que podem chegar a US$ 125 milhões; a Anglo Base, que tem relações com a Anglo American e a AngloGold Ashanti, associou-se à local Philex para explorar a mina de Boyongan, que, além de ouro, tem reservas substanciais de cobre.

Uma delegação oficial das Filipinas participou do Elektra Mining Show, na África do Sul, em busca de mais investimentos na mineração do país - a julgar pela voracidade dos neozelandeses, mais gente há de se aventurar por lá.

Fonte: www.geologo.com.br

V & M do BRASIL: duas vezes a melhor empresa do setor de metalurgia e siderurgia

A Vallourec & Mannesmann do BRASIL recebeu dia 14 de agosto, em São Paulo, o prêmio Fundação Getúlio Vargas (FGV) de Excelência Empresarial no setor de Metalurgia, conquistando o título de melhor empresa do segmento. No dia 15 de agosto, também em São Paulo, a siderúrgica recebeu o prêmio de melhor empresa do setor de Metalurgia e Siderurgia, concedido pelo anuário Valor 1000, do jornal Valor Econômico.

A premiação de excelência empresarial da FGV baseia-se numa pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), que analisa empresas de diversos setores a partir de indicadores como estrutura de capital, lucratividade, liquidez, posicionamento de mercado, geração de caixa e maior retorno aos acionistas. Já no Valor 1000, as informações dos balanços das principais empresas do país, depois de coletadas e processadas pela Serasa e Valor Data, são avaliadas por critérios indicados pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV), tais como crescimento sustentável, lucro da atividade, geração de valor, cobertura de divisas, rentabilidade do patrimônio e liquidez corrente.

Segundo o Diretor-Presidente da empresa, Flávio Azevedo, que representou a V & M do BRASIL, nas solenidades de premiação, a atual capacidade de produção da siderúrgica é de 560 mil toneladas de tubos de aço sem costura por ano - alcançada após um investimento de R$ 650 milhões entre 2004 e 2006. Segundo ele, esses investimentos demonstram a confiança da empresa na economia nacional, além de gerar riqueza e mais emprego para o país, já que 90% das aquisições de bens e serviços empregados na expansão da capacidade produtiva da usina concentraram-se no Brasil. A V & M do BRASIL atende aos seguintes setores: óleo e gás, automotivo e industrial, com aplicações diversas, entre elas, na construção civil, por meio da comercialização de estruturas metálicas tubulares.

Assessoria de imprensa V&M - 18/08/2006

IV Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e IV Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea

Todos os elos da cadeia da indústria de mineração de todo o Brasil estiveram reunidos, em Belo Horizonte (MG), para conhecerem e discutirem novas tecnologias e o crescimento do setor, sendo que assuntos polêmicos continuaram a aparecer como entraves a um melhor desempenho produtivo. Foi nessa linha que o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Camillo Penna, abriu o IV Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e o IV Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea.

Uma das principais questões que precisam ser solucionadas com urgência, na opinião de Paulo Camillo, é a ambiental. "Somente a questão do "imposto verde" (taxa de compensação ambiental) está sendo rolada há seis anos, enquanto os órgãos federais de meio ambiente não regulamentam a cobrança, que incide sobre empreendimentos que geram impacto ambiental. Ou seja, na prática, é cobrado de todos os empreendimentos, como a mineração. E como não definem a cobrança, cada estado cobra o que quer. É um tema controverso e o empreendedor quer definições para decidir seus investimentos. Com isso, estados, municípios e a União estão perdendo mais investimentos privados. É um tema que interessa a todos", diz o presidente do IBRAM.

A promoção dos dois congressos é do IBRAM e do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

CST-Arcelor Brasil é homenageada

Cerca de 1.500 pessoas participaram do evento que comemorou o aniversário de 10 anos do programa Universidade para Todos, no dia 26 de agosto, no Ginásio de Esportes do Colégio Marista, em Vila Velha. A CST-Arcelor Brasil foi homenageada junto ao Governo do Estado pela parceria, que contribuiu para que 1.734 jovens da rede pública de ensino ingressassem na faculdade pública.

O programa Universidade para Todos é uma parceria entre a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Governo do Estado e a iniciativa privada, que oferece cursinho pré-vestibular a jovens de vários municípios do Estado, ampliando suas perspectivas e as possibilidades de acesso à universidade federal.

O evento contou com a participação do governador Paulo Hartung e do gerente da Divisão de Comunicação e Imagem da CST-Arcelor Brasil, Sidemberg Rodrigues, que representou o presidente José Armando Campos, a quem foi destinada uma placa de agradecimento pelo pioneirismo da Companhia no apoio à ONG Universidade para Todos. Ao ser chamada ao palco, a CST-Arcelor Brasil foi bastante aplaudida pelo público - a maioria alunos, professores e ex-alunos do programa que hoje estão na universidade ou já formados, trabalhando no Programa. O representante da empresa ressaltou que "a Companhia vê na educação, um afluente caudaloso para a cidadania e a dignidade humana, sendo um imprescindível elemento para a construção do desenvolvimento sustentável". Sidemberg Rodrigues lembrou ainda que "há 10 anos a Companhia acredita nesse projeto, sendo sua mais antiga parceira em âmbito privado".

Além disso, Sidemberg mencionou o momento de favorabilidade que o Espírito Santo experimenta com a visão desenvolvimentista de sua atual gestão, bem como a importância da juventude para a construção de um mundo melhor. "A força da mudança para o novo paradigma, que considera a espiritualidade em todas as formas de gestão, está com a juventude: vocês devem usá-la com responsabilidade!", concluiu, sob aplausos.

O governador parabenizou a entidade pelas brilhantes conquistas e traçou um breve histórico do Estado, citando a importância das indústrias como molas propulsoras do desenvolvimento - entre elas a CST-Arcelor Brasil e os desdobramentos de suas parcerias.

Assessoria de Imprensa CST - 29/08/2006

Samarco tem classificação de crédito elevada

A agência de risco Fitch Ratings elevou o nível da qualidade de crédito da Samarco da categoria BB+ para BBB-, significando sua entrada para o seleto grupo de empresas Investment Grade. A Samarco passa a oferecer menor risco de inadimplência e condições de crédito com juros mais baratos e prazos mais dilatados para pagamento.

O nível do crédito da Samarco é avaliado por essa agência de rating, desde 1995, obtendo gradativo crescimento no ranking das empresas de melhor capacidade para arcar com seus compromissos financeiros. Aspectos como a liquidez de mercado, a melhoria dos fundamentos da economia brasileira e a eficiência da gestão financeira da empresa contribuíram para esse resultado.

Fonte: Notícias da Samarco 25/07/2006

Mineradoras: Riscos políticos e financeiros são o desafio

O maior desafio das empresas mineradoras nos próximos anos será conciliar a localização geográfica das reservas minerais com os riscos políticos e financeiros presentes nesses locais. A avaliação foi feita pelo líder global de mineração da PricewaterhouseCoopers, Hugh Cameron, durante o seminário "Mining Day", organizado pela consultoria no Rio de Janeiro.

De acordo com Cameron, um exemplo claro do desafio está no continente africano, que apresenta diversas oportunidades de negócios e grandes reservas minerais, algumas ainda não exploradas. "Não há como evitar. A África é uma necessidade para as mineradoras que querem crescer. O importante é saber avaliar quais são os riscos que podem surgir e como minimizá-los", defende. No rol das incertezas estão desde problemas de mudanças abruptas de poder à instabilidade das regras para a atividade.

Tributos

No âmbito da questão tributária, Cameron destaca que o maior obstáculo, hoje, não só para os países africanos, mas, também, para o Brasil, é a simplificação dos impostos e tributos e a aplicação desses recursos pelos governos. "O preocupante é observar que os governos não estão utilizando esses recursos em obras de infra-estrutura, por exemplo. Eles oneram a produção, mas tais recursos não se revertem em benefícios para o país. Não podemos esquecer que a mineração é uma atividade com recursos limitados", diz ele.

Em busca desse ajuste de riscos, a Companhia Vale do Rio Doce criou, há dois anos, um novo modelo para gerenciar possíveis perdas. O gerente geral de Gestão de Risco da empresa, Pedro Zimer, explica que, antes, o monitoramento do risco era feito de maneira descentralizada.

"Aos poucos a empresa está mudando isto e implantando uma visão integrada do risco. Para essa mudança, implantamos quatro níveis de avaliação de risco: mercado (com questões como câmbio e preço), estratégico (que avalia o mercado e a concorrência), crédito (default de clientes) e operacional (acidentes e atrasos no processo de produção). Mas só deveremos acabar de implantar essa nova metodologia daqui a dois anos", comenta o executivo.

Em relação aos rumos do mercado de mineração global, Cameron acredita que a consolidação será uma tendência para os próximos anos, reduzindo a participação dos pequenos players na atividade. Ele avalia que os sobreviventes não serão muitos e que estarão sempre à espera de um bom momento, em especial de alta de preços, para se desfazer de seus ativos.

Preços

Já o líder de mineração da consultoria no Brasil, Ronaldo Valiño, destacou que o preço dos minérios deve se manter estável pelos próximos anos, mesmo diante de uma possível desaceleração da atividade econômica americana. Segundo Valiño, a demanda chinesa deve continuar aquecida e o mercado indiano poderá compensar a redução das vendas para os Estados Unidos.

Quando perguntado sobre a negociação que a Vale do Rio Doce está conduzindo para a aquisição da canadense Inco, Valiño disse que a concretização do negócio seria extremamente positiva para a brasileira. "É uma oportunidade de a empresa diversificar sua carteira de ativos. As ruas de Toronto dizem que a Vale vai fechar negócio", acrescentou.

Fonte: Jornal do Commercio - 15/09/2006

Presidente do IBRAM diz que mineração deve aumentar participação no PIB

O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração - IBRAM, Paulo Camillo Penna, participou da solenidade de abertura do IV Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e do IV Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea no dia 12 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Os dois congressos registraram o recorde de 400 inscritos e apresentação de 118 trabalhos técnicos, dos quais foram selecionados 66.

Os eventos, que já fazem parte do calendário mineral do Brasil, são realizados a cada dois anos numa promoção conjunta do IBRAM e do Departamento de Engenharia de Minas da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. A maior parte dos trabalhos técnicos desse ano relaciona-se com a questão ambiental.

Em seu discurso, Paulo Camillo disse que a cada ano o setor mineral consolida seu peso, atuando de maneira decisiva na formação do Produto Interno Bruto do País e contribuindo de modo expressivo para o superávit da balança comercial.

Dados divulgados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral indicam que o setor contribuiu, no ano passado, com 25% do superávit da balança comercial brasileira, representando US$ 11 bilhões. Para esse ano, as expectativas apontam na mesma direção, com possibilidades de serem alcançados resultados ainda maiores.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Nov 2006
  • Data do Fascículo
    Set 2006
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