A perfuração e a estabilidade dos poços são importantes desafios tecnológicos para o desenvolvimento da província petrolífera do Pré-Sal brasileiro, graças à fluência das rochas evaporíticas, que provoca o fechamento e o colapso dos poços de pesquisa e de produção. Os objetivos desse trabalho são a análise dos modelos de fluência atualmente utilizados e a proposta de um novo modelo empírico, que compreenda todas as fases da fluência. É proposto que uma melhor interpretação do modelo reológico de Burger, baseada nos mecanismos físicos que regem a fluência, seja investigada. Uma discussão sobre o problema da presença explícita do tempo na formulação da taxa de deformação por fluência é revista. O novo modelo proposto é capaz de replicar modelos que representam a fluência primária e secundária, porém sua calibração deve ser criteriosa, com dados de todas essas fases da fluência.
evaporitos; poços de petróleo; fluência; mecânica de rochas
