Resumo
Nos últimos dez anos, uma dahira, coletivo religioso de migrantes senegaleses, surgiu e se desenvolveu no Estado do Rio de Janeiro. Acompanhei seu singular processo de institucionalização e a maneira como ela chegou a fazer parte das redes internacionais dessa confraria religiosa. Neste artigo, discuto como a dahira se tornou uma infraestrutura de chegada no contexto específico do Rio de Janeiro e comparo as iniciativas do coletivo da dahira com outras estruturas senegalesas, evidenciando a complexidade das relações sócio-materiais entre os senegaleses.
Palavras-chave
infraestrutura de chegada; murids; migração; cidade; Rio de Janeiro