RESUMO
O presente estudo tem como objetivo avaliar culturas, pastagens e os preços das terras florestais no Brasil, entre 1994 e 2010, à luz da teoria pós-keynesiana. Os resultados fornecem evidência de que a terra, mais do que apenas um simples fator de produção, deve ser concebido como um ativo econômico. Na verdade, o preço da terra rural é determinado não apenas pela rentabilidade esperada decorrente das atividades agrícolas, mas também pelas expectativas dos agentes quanto à sua futura valorização e liquidez em um ambiente econômico permeado de incertezas. Neste contexto, como um objeto de especulação, a terra tem sido particularmente importante como uma reserva de valor.
PALAVRAS-CHAVE:
preço da terra; pós-keynesiano; economia brasileira