RESUMO
Os países em desenvolvimento geralmente precisam de flexibilidade e um número suficiente de instrumentos para prevenir a volatilidade excessiva. A evidência não apoia a crença ortodoxa de que o desempenho dos mercados financeiros internacionais flutuantes ajustará as taxas de câmbio ao seu “equilíbrio”. Na realidade, as taxas de câmbio sob um regime flutuante provaram ser altamente instáveis, levando a longos períodos de desalinhamento. A experiência com indexação também não foi satisfatória: a taxa de câmbio não pôde ser corrigida em casos de choque externo ou desalinhamento. Dada essa experiência, os regimes “intermediários” são preferíveis quando há instabilidade nos mercados financeiros internacionais.
PALAVRAS-CHAVE:
regime de taxa de cambio; choques externos; taxas de cambio flexíveis; mercados financeiros; formas de indexação