RESUMO
Os efeitos perversos associados aos programas ortodoxos de estabilização, especialmente a inflação persistente acompanhada de um período prolongado de recessão com o desemprego, atraem a atenção para a avaliação da consistência entre a abordagem ortodoxa e a situação econômica que caracteriza a crise. Em seguida, o estudo comparativo de duas políticas de estabilização econômica no Brasil, nos anos sessenta e oitenta - PAEG (1964-1968) e Programa de Estabilização (1980-1984) - oferece a oportunidade de desenvolver uma análise das incoerências na visão ortodoxa sobre as raízes da inflação e desequilíbrio da balança de pagamentos.
PALAVRAS-CHAVE:
Inflação; estabilização