RESUMO
Irving Fisher ofereceu uma teoria “provisória” de deflação de dívidas de grandes depressões em vez de uma teoria totalmente consistente de seu “credo”: “Eu digo ‘credo’ porque, por brevidade, é expressamente expresso dogmaticamente e sem prova. [...] é bastante tentativa” (Fisher, 1933Fisher, I. (1933) “The Debt-Deflation Theory of Great Depressions”. Econometrica, 1(4): 337-357., p. 337). O artigo argumenta que autores proeminentes que se esforçaram para explicar suas ideias dentro do aparelho walrasiano não poderiam fornecer uma teoria consistente de deflação com depressão prolongada. Isto é basicamente porque as forças de mercado desestabilizadoras não podem dominar nesse quadro conceitual. Em contraste, devido à forma como as forças competitivas operam sob incerteza fundamental, a Teoria Geral de Keynes escapa da contradição.
PALAVRAS-CHAVE:
Deflação da dívida; depressão; instabilidade; incerteza