RESUMO
O objetivo deste artigo é criticar o debate sobre a nova visão hegemônica do processo de desenvolvimento proposta pelo Banco Mundial. Primeiro, apresenta a insuficiência teórica do debate centrado no conceito de falhas de mercado, apontando que a abordagem neoclássica domina seus termos. Segundo, são apresentados alguns elementos teóricos de uma visão neo-schumpeteriana alternativa que rompe radicalmente com os fundamentos neoclássicos, incorporando história, instituições e mudanças tecnológicas na análise do processo de desenvolvimento, independentemente dos conceitos de falhas de mercado ou ideais.
PALAVRAS-CHAVE:
Desenvolvimento econômico; análise neo-schumpeteriana; globalização