RESUMO
Em The Romantic Economist (2009), Richard Bronk lamenta que o pensamento iluminista tenha dominado a economia durante sua formação como ciência. O “Movimento Romântico” seria um contraponto, mas foi mantido distante. A economia abraçou a centralidade da racionalidade e preceitos iluministas, tornando-se uma “física-social”. Desde então, as características humanas como sentimento, imaginação e criatividade são evitadas. Embora Bronk não identifique um economista “romântico” de carne e osso, nossa pesquisa busca estabelecer Celso Furtado como um. Profundamente influenciado por sua sensibilidade e raízes, Furtado fez uso de uma metáfora orgânica - o sertão nordestino - em seu entendimento de complexos processos de desenvolvimento.
PALAVRAS-CHAVE:
Brasil; Celso Furtado; Richard Bronk; movimento romântico; sertão