RESUMO
A ascensão da Economia Comportamental levanta uma questão importante: ela substitui ou complementa a Economia Neoclássica? Este artigo faz uma análise para identificar como a questão da substituição-complementaridade é altamente sensível ao contexto epistêmico. Em particular, o artigo distingue quatro contextos epistemológicos: descritivo, explicativo, preditivo e prescritivo. Defende a ideia de que a abordagem comportamental substitua a neoclássica em contextos descritivos e explicativos; no entanto, há uma complementaridade nos contextos preditivo e prescritivo, onde existem alguns domínios em que a abordagem neoclássica ainda pode funcionar bem.
PALAVRAS-CHAVE:
Economia Comportamental; Economia Neoclássica; revolução comportamental; contexto epistêmico; racionalidade limitada