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Competitividade e Isomorfismo: análise do perfil estrutural e financeiro-contábil de grandes cooperativas agropecuárias brasileiras1 1 Os autores agradecem o apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Resumo:

Com as mudanças ocorridas no agronegócio, as cooperativas agropecuárias, pautadas por uma atuação local, com pouca agregação de valor, passaram a buscar novas formas de estruturação. Intentou-se identificar a estruturação e as peculiaridades financeiro-contábeis das cooperativas agropecuárias com maior volume de vendas no contexto brasileiro frente às organizações não cooperativas do mesmo segmento. O enfoque partiu de uma análise documental e da técnica contábil da análise vertical, bem como da utilização do teste de médias estatísticas Mann-Whitney com a finalidade de comparação das rubricas da DRE de um conjunto de 15 cooperativas e 14 empresas não cooperativas discriminadas como pertencentes ao conjunto de organizações com maiores vendas no segmento de produção agropecuária em 2013. Os resultados confirmam a amplitude da estruturação em relação ao portfólio de negócios das cooperativas, visto a extensa atuação em diversificação concêntrica e conglomerada. Evidenciou-se, também, a paridade competitiva entre os segmentos de negócios analisados, principalmente pelo fato de não haver diferenças entre as taxas finais de “lucratividade”. Ademais, há uma aparente refutação da ideia de que tal paridade competitiva se dá por uma orientação excessivamente voltada ao mercado, em detrimento de uma orientação social, haja vista os pontos diferenciadores verificados.

Palavras-chaves:
Cooperativismo; gestão; modelo de negócio.

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