No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: abordagem às pessoas com vida sexual ativa”, doi: 10.1590/S1679-4974202100003.esp1, Figura 3 - Indicação de rastreamento para infecção sexualmente transmissível de acordo com subgrupos populacionais, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-10, na página 5:
Onde se lia:
Subgrupos
HIVa
Sífilisb
Clamídia e gonocococ
Hepatites Bd e Ce
Periodicidade
Adolescentes, jovens
Anual
Frequência conforme outros subgrupos populacionais ou práticas sexuais abaixo
Gestantes
Na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1º trimestre da gestação);
Na primeira consulta do pré-natal (para gestantes ≤30 anos)
Hepatite B: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no primeiro trimestre)f
No início do 3º trimestre (28ª semana);
No momento do parto, independentemente de exames anteriores.
Hepatite C: na primeira consulta do pré-natal
Em caso de aborto/natimorto, testar para sífilis, independentemente de exames anteriores.
Gays e homens que fazem sexo com homens
Semestral
Ver frequência conforme outros subgrupos populacionais ou práticas sexuais
Semestral
Profissionais do sexo
Travestis/transexuais
Pessoas que usam álcool e outras drogas
Pessoas com diagnóstico de infecção sexualmente transmissível
No momento do diagnóstico e 4 a 6 semanas após o diagnóstico de infecção sexualmente transmissível
No momento do diagnóstico
No momento do diagnóstico
Pessoas com diagnóstico de hepatites virais
No momento do diagnóstico
-
-
-
Pessoas com diagnóstico de tuberculose
No momento do diagnóstico
-
-
-
Pessoa vivendo com HIV
Semestral
No momento do diagnóstico
Anual
Pessoas com prática sexual anal receptiva (passiva) sem uso de preservativos
Semestral
Pessoas privadas de liberdade
Anual
Semestral
-
Semestral
Violência sexual
No atendimento inicial; 4 a 6 semanas após exposição e 3 meses após a exposição
No atendimento inicial e 4 a 6 semanas após a exposição
No atendimento inicial, 3 e 6 meses após a exposição
Pessoas em uso de profilaxia pré-exposição de risco à infecção pelo HIV (PrEP)
Em cada visita ao serviço
Trimestral
Semestral
Trimestral
Pessoas com indicação de profilaxia pós-exposição à infecção pelo HIV (PEP)
No atendimento inicial; 4 a 6 semanas após exposição e 3 meses após a exposição
No atendimento inicial e 4 a 6 semanas após a exposição
No atendimento inicial e 4 a 6 semanas após exposição (exceto nos casos de acidente com material biológico)
No atendimento inicial e 6 meses após exposição
Leia-se:
Subgrupos
Periodicidade
HIVa
Sífilisb
Clamídia e gonocococ
Hepatites Bd e Ce
Adolescentes, jovens
Anual
Frequência conforme outros subgrupos populacionais ou práticas sexuais abaixo
Gestantes
Na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1º trimestre da gestação);
Na primeira consulta do pré-natal (para gestantes ≤30 anos)
Hepatite B: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no primeiro trimestre)f
No início do 3º trimestre (28ª semana);
No momento do parto, independentemente de exames anteriores.
Hepatite C: na primeira consulta do pré-natal
Em caso de aborto/natimorto, testar para sífilis, independentemente de exames anteriores.
Gays e homens que fazem sexo com homens
Semestral
Ver frequência conforme outros subgrupos populacionais ou práticas sexuais
Semestral
Profissionais do sexo
Travestis/transexuais
Pessoas que usam álcool e outras drogas
Pessoas com diagnóstico de infecção sexualmente transmissível
No momento do diagnóstico e 4 a 6 semanas após o diagnóstico de infecção sexualmente transmissível
No momento do diagnóstico
No momento do diagnóstico
Pessoas com diagnóstico de hepatites virais
No momento do diagnóstico
-
-
-
Pessoas com diagnóstico de tuberculose
No momento do diagnóstico
-
-
-
Pessoa vivendo com HIV
-
Semestral
No momento do diagnóstico
Anual
Pessoas com prática sexual anal receptiva (passiva) sem uso de preservativos
Semestral
Pessoas privadas de liberdade
Anual
Semestral
-
Semestral
Violência sexual
No atendimento inicial; 4 a 6 semanas após exposição e 3 meses após a exposição
No atendimento inicial e 4 a 6 semanas após a exposição
No atendimento inicial, 3 e 6 meses após a exposição
Pessoas em uso de profilaxia pré-exposição de risco à infecção pelo HIV (PrEP)
Em cada visita ao serviço
Trimestral
Semestral
Trimestral
Pessoas com indicação de profilaxia pós-exposição à infecção pelo HIV (PEP)
No atendimento inicial; 4 a 6 semanas após exposição e 3 meses após a exposição
No atendimento inicial e 4 a 6 semanas após a exposição
No atendimento inicial e 4 a 6 semanas após exposição (exceto nos casos de acidente com material biológico)
No atendimento inicial e 6 meses após exposição
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis adquirida”, doi: 10.1590/S1679-4974202100004.esp1, Figura 2 - Testes imunológicos para diagnóstico de sífilis e Figura 3 - Resultados de testes treponêmicos e não treponêmicos, interpretação e conduta, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-12, nas páginas 4 e 5:
Figura 2 - Testes imunológicos para diagnóstico de sífilis
Onde se lia:
Testes imunológicos
Tipos
Observações
Treponêmicos
Teste rápido (ex.: imunocromatográficos)
São os primeiros a se tornar reagentes.
Teste de imunofluorescência indireta - fluorescent treponemal antibody-absorption (FTA-Abs)
Permanecem reagentes na maioria dos casos de sífilis durante toda a vida, independentemente do tratamento.
Ensaios imunoenzimáticos - enzyme-linked immunossorbent assay (ELISA) e suas variações, como os ensaios de quimioluminescência
São importantes para diagnóstico, mas não estão indicados para o monitoramento da resposta ao tratamento.
Testes de hemaglutinação - Treponema Pallidum Haemagglutination Test (TPHA) e de aglutinação de partículas - T. pallidum particle agglutination assay (TPPA); ensaios de micro-hemaglutinação - micro-haemagglutination assay (MHA-TP)
Não treponêmicos
Venereal disease research laboratory (VDRL)
Tornam-se reagentes cerca de uma a três semanas após o aparecimento do cancro duro.
Rapid plasma reagin (RPR)
O resultado final desses testes reagentes deve ser expresso em títulos, conforme a última diluição que apresentar reatividade (1:2, 1:4, 1:8 etc.).
Toluidine red unheated serum test (TRUST)
Unheated-serum reagin (USR)
São importantes para diagnóstico e monitoramento da resposta ao tratamento.
Leia-se:
Testes imunológicos
Tipos
Observações
Treponêmicos
Teste rápido (ex.: imunocromatográficos)
São os primeiros a se tornarem reagentes.
Teste de imunofluorescência indireta - fluorescent treponemal antibody-absorption (FTA-Abs)
Permanecem reagentes na maioria dos casos de sífilis durante toda a vida, independentemente do tratamento.
Ensaios imunoenzimáticos - enzyme-linked immunossorbent assay (ELISA) e suas variações, como os ensaios de quimioluminescência
São importantes para diagnóstico, mas não estão indicados para o monitoramento da resposta ao tratamento.
Testes de hemaglutinação - Treponema Pallidum Haemagglutination Test (TPHA) e de aglutinação de partículas - T. pallidum particle agglutination assay (TPPA); ensaios de micro-hemaglutinação - micro-haemagglutination assay (MHA-TP)
Não treponêmicos
Venereal disease research laboratory (VDRL)
Tornam-se reagentes cerca de uma a três semanas após o aparecimento do cancro duro.
Rapid plasma reagin (RPR)
O resultado final desses testes reagentes deve ser expresso em títulos, conforme a última diluição que apresentar reatividade (1:2, 1:4, 1:8 etc.).
Toluidine red unheated serum test (TRUST)
Unheated-serum reagin (USR)
São importantes para diagnóstico e monitoramento da resposta ao tratamento.
Figura 3 - Resultados de testes treponêmicos e não treponêmicos, interpretação e conduta
Onde se lia:
Primeiro testea + teste complementar
Possíveis interpretações
Conduta
Teste treponêmico reagente + teste não treponêmico reagente ou Teste não treponêmico reagente + teste treponêmico reagente
- Diagnóstico de sífilis
• Classificação do estágio clínico a ser definida de acordo com o tempo de infecção e o histórico de tratamento.
- Quando for sífilis, tratar, realizar monitoramento com teste não treponêmico e notificar o caso de sífilis.
- Cicatriz sorológicab
- Quando for confirmado caso de cicatriz sorológica, apenas orientar.
Teste não treponêmico reagente + teste treponêmico não reagente ou Teste treponêmico reagente + teste não treponêmico não reagente
- Realiza-se um terceiro teste treponêmico com metodologia diferente do treponêmico realizado.
• Se reagente: diagnóstico de sífilis ou cicatriz sorológica.
- Quando for sífilis, tratar, realizar monitoramento com teste não treponêmico e notificar o caso de sífilis.
• Se não reagente: considera-se resultado falso reagente para o primeiro teste, sendo excluído o diagnóstico de sífilis.
- Quando for confirmado caso de cicatriz sorológica, apenas orientar.
- Se o terceiro teste treponêmico não estiver disponível, avaliar exposição de risco, sinais e sintomas e histórico de tratamento para definição de conduta.
- Para os casos concluídos como ausência de sífilis, apenas orientar.
- Cicatriz sorológicab
Teste não treponêmico ou treponêmico não reagente + não realizar teste complementar se o primeiro teste for não reagente e se não houver suspeita clínica de sífilis primária
- Ausência de infecção ou período de janela imunológicac de sífilis recente.
- Em caso de suspeita clínica e/ou epidemiológica, solicitar nova coleta de amostra em 30 dias.
- Evitar retardar a instituição do tratamento, caso o diagnóstico de sífilis seja o mais provável (ex.: visualização de úlcera anogenital) ou o retorno da pessoa ao serviço de saúde não possa ser garantido.
Leia-se:
Primeiro testea + teste complementar
Possíveis interpretações
Conduta
Teste treponêmico reagente + teste não treponêmico reagente ou Teste não treponêmico reagente + teste treponêmico reagente
- Diagnóstico de sífilis
• Classificação do estágio clínico a ser definida de acordo com o tempo de infecção e o histórico de tratamento.
- Quando for sífilis, tratar, realizar monitoramento com teste não treponêmico e notificar o caso de sífilis.
- Cicatriz sorológicab
- Quando for confirmado caso de cicatriz sorológica, apenas orientar.
Teste não treponêmico reagente + teste treponêmico não reagente ou Teste treponêmico reagente + teste não treponêmico não reagente
- Realiza-se um terceiro teste treponêmico com metodologia diferente do treponêmico realizado.
• Se reagente: diagnóstico de sífilis ou cicatriz sorológica.
- Para os casos concluídos como ausência de sífilis, apenas orientar.
• Se não reagente: considera-se resultado falso reagente para o primeiro teste, sendo excluído o diagnóstico de sífilis.
- Se o terceiro teste treponêmico não estiver disponível, avaliar exposição de risco, sinais e sintomas e histórico de tratamento para definição de conduta.
- Cicatriz sorológicab
Teste não treponêmico ou treponêmico não reagente + não realizar teste complementar se o primeiro teste for não reagente e se não houver suspeita clínica de sífilis primária
- Ausência de infecção ou período de janela imunológicac de sífilis recente.
- Em caso de suspeita clínica e/ou epidemiológica, solicitar nova coleta de amostra em 30 dias.
- Evitar retardar a instituição do tratamento, caso o diagnóstico de sífilis seja o mais provável (ex.: visualização de úlcera anogenital) ou o retorno da pessoa ao serviço de saúde não possa ser garantido.
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis congênita e criança exposta à sífilis”, doi: 10.1590/S1679-4974202100005.esp1, Figura 1 - Testes imunológicos utilizados para o diagnóstico de sífilis, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-13, na página 4:
Onde se lia:
Testes imunológicos
Tipos
Observações
Não treponêmicos
Venereal disease research laboratory (VDRL)
Quantificáveis (ex.: 1:2, 1:4, 1:8).
Rapid plasma reagin (RPR)
Importantes para o diagnóstico e monitoramento da resposta ao tratamento.
Toluidine red unheated serum test (TRUST)
Unheated-serum reagin (USR)
Treponêmicos
Testes rápidos
São os primeiros a se tornarem reagentes.
Teste de imunofluorescência indireta - Fluorescent treponemal antibody-absorption (FTA-Abs)
Na maioria das vezes, permanecem reagentes por toda a vida, mesmo após o tratamento.
Ensaios imunoenzimáticos - Enzyme-linked immunossorbent assay (ELISA)
São importantes para o diagnóstico, mas não estão indicados para monitoramento da resposta ao tratamento.
Ensaio imunológico com revelação quimioluminescente e suas derivações - Electrochemiluminescence (EQL) e Chemiluminescent magnetic immunoassay (CMIA)
Teste de hemaglutinação - T. pallidum haemagglutination test (TPHA)
Teste de aglutinação de partículas - T. pallidum particle agglutination assay (TPPA)
Ensaios de micro-hemaglutinação - Micro-haemagglutination assay (MHA-TP)
Leia-se:
Testes imunológicos
Tipos
Observações
Não treponêmicos
Venereal disease research laboratory (VDRL)
Quantificáveis (ex.: 1:2, 1:4, 1:8).
Rapid plasma reagin (RPR)
Importantes para o diagnóstico e monitoramento da resposta ao tratamento.
Toluidine red unheated serum test (TRUST)
Unheated-serum reagin (USR)
Treponêmicos
Testes rápidos
São os primeiros a se tornarem reagentes.
Teste de imunofluorescência indireta - Fluorescent treponemal antibody-absorption (FTA-Abs)
Na maioria das vezes, permanecem reagentes por toda a vida, mesmo após o tratamento.
Ensaios imunoenzimáticos - Enzyme-linked immunossorbent assay (ELISA)
São importantes para o diagnóstico, mas não estão indicados para monitoramento da resposta ao tratamento.
Ensaio imunológico com revelação quimioluminescente e suas derivações - Electrochemiluminescence (EQL) e Chemiluminescent magnetic immunoassay (CMIA)
Teste de hemaglutinação - T. pallidum haemagglutination test (TPHA)
Teste de aglutinação de partículas - T. pallidum particle agglutination assay (TPPA)
Ensaios de micro-hemaglutinação - Micro-haemagglutination assay (MHA-TP)
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: testes diagnósticos para sífilis”, doi: 10.1590/S1679-4974202100006.esp1, Figura 2 - Algoritmo com abordagem clássica para diagnóstico de sífilis (iniciando-se com teste não treponêmico) e Figura 3 - Algoritmo com abordagem reversa para diagnóstico de sífilis (iniciando-se com teste treponêmico), publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-12, na página 6:
Figura 2 - Algoritmo com abordagem clássica para diagnóstico de sífilis (iniciando-se com teste não treponêmico)
Onde se lia:
Amostra reagente para anticorpos não treponêmicos com título e para anticorpos treponêmicosc
Leia-se:
Amostra reagente para anticorpos não treponêmicos com título e para anticorpos treponêmicose
Figura 3 - Algoritmo com abordagem reversa para diagnóstico de sífilis (iniciando-se com teste treponêmico)
Onde se lia:
Realizar teste treponêmicoa (rápido ou laboratorial)
Leia-se:
Realizar teste treponêmico (rápido ou laboratorial)
Onde se lia:
Amostra reagente para anticorpos treponêmicos e não reagente para anticorpos treponêmicose
Leia-se:
Amostra reagente para anticorpos treponêmicos e não reagente para anticorpos não treponêmicose
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam cervicite”, doi: 10.1590/S1679-4974202100008.esp1, Figura 2 - Tratamento de gonorreia e clamídia, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-12, na página 5:
Onde se lia:
Gonorreia/clamídia
Tratamento
Infecção gonocócica NÃO complicada (uretra, colo do útero, reto e faringe)
Ceftriaxona 500mg, intramuscular (IM), dose única mais azitromicina 500mg, 2 comprimidos, via oral (VO), dose única
Infecção gonocócica disseminada
Ceftriaxona 1g, IM OU intravenoso (IV), ao dia, completando ao menos 7 dias de tratamento mais azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única
Infecção por clamídia ou micoplasma
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única; OU doxiciclina 100mg, VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias (exceto gestantes)a
Manutenção: fluconazol 150mg, VO, 1x/semana, por 6 meses OU miconazol creme vaginal tópico, 2x/semana OU miconazol óvulo vaginal, 1x/semana, durante 6 meses
Oftalmia neonatal
Tratamento
Prevenção da oftalmia neonatal
Nitrato de prata a 1% (método de Crede), aplicação única, na primeira hora após o nascimento; OU tetraciclina a 1% (colírio), aplicação única, na primeira hora após o nascimento
Tratamento da oftalmiab neonatal
Ceftriaxona 25-50mg/kg/dia, IM, no máximo 125mg em dose única
Leia-se:
Gonorreia/clamídia
Tratamento
Infecção gonocócica NÃO complicada (uretra, colo do útero, reto e faringe)
Ceftriaxona 500mg, intramuscular (IM), dose única mais azitromicina 500mg, 2 comprimidos, via oral (VO), dose única
Infecção gonocócica disseminada
Ceftriaxona 1g, IM OU intravenoso (IV), ao dia, completando ao menos 7 dias de tratamento mais azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única
Infecção por clamídia ou micoplasma
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única; OU doxiciclina 100mg, VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias (exceto gestantes)a
Oftalmia neonatal
Tratamento
Prevenção da oftalmia neonatal
Nitrato de prata a 1% (método de Crede), aplicação única, na primeira hora após o nascimento; OU tetraciclina a 1% (colírio), aplicação única, na primeira hora após o nascimento
Tratamento da oftalmiab neonatal
Ceftriaxona 25-50mg/kg/dia, IM, no máximo 125mg em dose única
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam corrimento uretral”, doi: 10.1590/S1679-4974202100009.esp1, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-13, nas páginas 7 e 9:
Onde se lia:
Figura 3 - Tratamento e seguimento de casos de sífilis e neurossífilis
Leia-se:
Figura 3 - Tratamento de uretrites
Onde se lia:
A moxifloxacina permanece altamente ativa contra a maioria dos M. genitalium resistentes a macrolídeos. No entanto, foram publicados os primeiros casos clínicos de falha do tratamento com moxifloxacina.
Leia-se:
O moxifloxacino permanece altamente ativo contra a maioria dos M. genitalium resistentes a macrolídeos. No entanto, foram publicados os primeiros casos clínicos de falha do tratamento com moxifloxacino.
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam úlcera genital”, doi: 10.1590/S1679-4974202100010.esp1, Figura 1 - Recomendações para manejo de infecções que causam úlcera genital e Figura 3 - Tratamento de úlceras genitais com diagnóstico de sífilis, cancroide, linfogranuloma venéreo ou donovanose, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, 30(Esp.1):1-12, nas páginas 6 e 8:
Figura 1 - Recomendações para manejo de infecções que causam úlcera genital
Onde se lia:
Visualização de treponemas móveis na microscopia de campo?
Leia-se:
Visualização de treponemas móveis na microscopia de campo escuro?
Figura 3 - Tratamento de úlceras genitais com diagnóstico de sífilis, cancroide, linfogranuloma venéreo ou donovanose
Onde se lia:
Infecção sexualmente transmissível
Primeira opção
Alternativa
Comentários
Sífilis (cancro duro)
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões de unidades internacionais (UI), intramuscular (IM), dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo)
Doxiciclinaa 100mg, 12/12h, via oral (VO), por 15 dias
Tratamento para sífilis recente: sífilis primária, secundária e latente recente (com até um ano de evolução).
Se considerada sífilis tardia: tratar com benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanal (1,2 milhão UI em cada glúteo), por 3 semanas (dose total: 7,2 milhões UI, IM). Alternativa: doxiciclinaa 100mg, 12/12h, VO, por 30 dias.
Cancroide
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única
Ceftriaxona 250mg, IM, dose única ou ciprofloxacinob 500mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 3 dias
O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas locais de higiene.
O prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolução da sintomatologia.
A antibioticoterapia não tem efeito expressivo na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomas agudos são frequentemente erradicados de modo rápido.
Linfogranuloma venéreo
Doxiciclinaa 100mg, VO, 1 comprimido, 2x/dia, por 21 dias
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, 1x/semana, por 21 dias (preferencial nas gestantes)
Os antibióticos não revertem sequelas como estenose retal ou elefantíase genital.
Donovanose
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, 1x/semana, por pelo menos três semanas, ou até a cicatrização das lesões
Doxiciclinaa 100mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por pelo menos 21 dias, ou até o desaparecimento completo das lesões ou ciprofloxacinob 500mg, 1 e 1/2 comprimido, VO, 2x/dia, por pelo menos 21 dias, ou até a cicatrização das lesões (dose total: 750mg) ou sulfametoxazol-trimetoprima (400/80mg), 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por no mínimo 3 semanas, ou até a cicatrização das lesões
Não havendo resposta na aparência da lesão nos primeiros dias de tratamento com ciprofloxacino, recomenda-se adicionar um aminoglicosídeo, como a gentamicina, 1mg/kg/dia, endovenoso, 3x/dia, por pelo menos três semanas, ou até cicatrização das lesões.
Em pessoas vivendo com HIV, sugerem-se os mesmos esquemas terapêuticos; o uso de terapia parenteral com a gentamicina deve ser considerado nos casos mais graves.
As sequelas da destruição tecidual ou obstrução linfática podem exigir correção cirúrgica.
Leia-se:
Infecção sexualmente transmissivel
Primeira opção
Alternativa
Comentários
Sífilis (cancro duro)
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões de unidades internacionais (UI), intramuscular (IM), dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo)
Doxiciclinaa 100mg, 12/12h, via oral (VO), por 15 dias
Tratamento para sífilis recente: sífilis primária, secundária e latente recente (com até um ano de evolução).
Se considerada sífilis tardia: tratar com benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanal (1,2 milhão UI em cada glúteo), por 3 semanas (dose total: 7,2 milhões UI, IM). Alternativa: doxiciclinaa 100mg, 12/12h, VO, por 30 dias.
Cancroide
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única
Ceftriaxona 250mg, IM, dose única ou ciprofloxacinob 500mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 3 dias
O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas locais de higiene.
Linfogranuloma venéreo
Doxiciclinaa 100mg, VO, 1 comprimido, 2x/dia, por 21 dias
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, 1x/semana, por 21 dias (preferencial nas gestantes)
O prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolução da sintomatologia.
A antibioticoterapia não tem efeito expressivo na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomas agudos são frequentemente erradicados de modo rápido.
Os antibióticos não revertem sequelas como estenose retal ou elefantíase genital.
Donovanose
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, 1x/semana, por pelo menos três semanas, ou até a cicatrização das lesões
Doxiciclinaa 100mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por pelo menos 21 dias, ou até o desaparecimento completo das lesões ou ciprofloxacinob 500mg, 1 e 1/2 comprimido, VO, 2x/dia, por pelo menos 21 dias, ou até a cicatrização das lesões (dose total: 750mg) ou sulfametoxazol-trimetoprima (400/80mg), 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por no mínimo 3 semanas, ou até a cicatrização das lesões
Não havendo resposta na aparência da lesão nos primeiros dias de tratamento com ciprofloxacino, recomenda-se adicionar um aminoglicosídeo, como a gentamicina, 1mg/kg/dia, endovenoso, 3x/dia, por pelo menos três semanas, ou até cicatrização das lesões.
Em pessoas vivendo com HIV, sugerem-se os mesmos esquemas terapêuticos; o uso de terapia parenteral com a gentamicina deve ser considerado nos casos mais graves.
As sequelas da destruição tecidual ou obstrução linfática podem exigir correção cirúrgica.
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: doença inflamatória pélvica”, doi: 10.1590/S1679-4974202100011.esp1, Figura 1 - Agentes etiológicos de doença inflamatória pélvica, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-14, na página 3:
Onde se lia:
Manifestações clínicas de imunodeficiência moderada
Agentes etiológicos
Microrganismos sexualmente transmissíveis
Chlamydia trachomatis
Neisseria gonorrhoeae
Mycoplasma genitalium
Trichomonas vaginalis
Microrganismos não sexualmente transmissíveis
Mycoplasma hominis
Ureaplasma urealyticum
Bacteroides spp. e fragilis
Peptoestreptococcus spp.
Prevotella spp.
Escherichia coli
Gardnerella vaginalis
Haemophilus influenzae
Streptococcus spp. e agalactieae
Atopobium vaginae
Leia-se:
Origem dos microrganismos
Agentes etiológicos
Microrganismos sexualmente transmissíveis
Chlamydia trachomatis
Neisseria gonorrhoeae
Mycoplasma genitalium
Trichomonas vaginalis
Microrganismos não sexualmente transmissíveis
Mycoplasma hominis
Ureaplasma urealyticum
Bacteroides spp. e fragilis
Peptoestreptococcus spp.
Prevotella spp.
Escherichia coli
Gardnerella vaginalis
Haemophilus influenzae
Streptococcus spp. e agalactieae
Atopobium vaginae
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções entéricas sexualmente transmissíveis”, doi: 10.1590/S1679-4974202100012.esp1, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-11, na página 1:
Onde se lia:
thereza.mareco@aids.gov.br
Leia-se:
thereza.csm@hotmail.com
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecção pelo HIV em adolescentes e adultos”, doi: 10.1590/S1679-4974202100013.esp1, Figura 3 - Testes diagnósticos para detecção da infecção pelo HIV e Figura 4 - Exames complementares iniciais e de seguimento clínico de pessoas com HIV, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-13, nas páginas 5 e 6:
Figura 3 - Testes diagnósticos para detecção da infecção pelo HIV
Onde se lia:
Primeiro teste
Segundo teste
Diagnóstico
ELISAa quarta geração (+)
Carga viral HIV (PCRb) (+)
Infecção pelo HIV
ELISA terceira geração (+)
Carga viral HIV (PCR) (+)
Infecção pelo HIV
ELISA terceira geração (+)
WesternBlot HIV (+)
Infecção pelo HIV
TRc 1(+) + TRc 2 (+)
Carga viral (PCR) (+)
Infecção pelo HIV
Leia-se:
Primeiro teste
Segundo teste
Diagnóstico
ELISAa quarta geração (+)
Carga viral HIV (PCRb) (+)
Infecção pelo HIV
ELISAa terceira geração (+)
Carga viral HIV (PCRb) (+)
Infecção pelo HIV
ELISAa terceira geração (+)
WesternBlot HIV (+)
Infecção pelo HIV
TRc 1(+) + TRc 2 (+)
Carga viral (PCRb) (+)
Infecção pelo HIV
Figura 4 - Exames complementares iniciais e de seguimento clínico de pessoas com HIV
Onde se lia:
Exame
Pré-TARVa
Seguimento
Observação
Hemograma completo
Sim
6-12 meses
Repetir em 2-8 semanas se início ou troca de TARV com AZTb.
Creatinina sérica e TFGec
Sim
Anual
Intervalo de 3-6 meses se uso de TDFd ou outras drogas nefrotóxicas, TFGe<60ml/min ou risco aumentado para doença renal (ex.: diabetes, hipertensão).
Exame básico de urina
Sim
Anual
Intervalo de 3-6 meses se uso de TDF ou outras drogas nefrotóxicas, TFGe<60ml/min, proteinúria ou risco aumentado para doença renal (ex.: diabetes, hipertensão).
ASTe, ALTf, FAg, BTh e frações
Sim
Anual
Intervalos mais frequentes em caso de uso de drogas hepatotóxicas, doença hepática ou coinfecções com HCVi ou HBVj.
CTk, LDLl, HDLm e TGLn
Sim
Anual
Intervalo de 6 meses se alterado na última análise.
Glicemia de jejum
Sim
Anual
Considerar teste de tolerância à glicose caso o resultado da glicemia de jejum esteja entre 100 e 125mg/dL.
PT/PPDo
Sim
Anual se LTp-CD4+ ≥350 céls/mm3
Se LT-CD4+<350 céls/mm3 e excluída tuberculose (TB) ativa, iniciar tratamento para infecção latente (ILTB) sem necessidade de realização de PPD.
Se tratamento prévio para TB ou ILTB, não há indicação de repetição - RX de tórax recomendado na consulta pré-TARV.
Teste imunológico para sífilis
Sim
Semestral/conforme indicação
Considerar maior frequência de triagem se risco ou exposição.
Anti-HCV
Sim
Anual/conforme indicação
Considerar maior frequência de triagem se risco ou exposição. Solicitar carga viral de HCV se anti-HCV positivo ou suspeita de infecção aguda.
Triagem HBV (HBsAgq, antiHBsr, anti-HBc totals)
Sim
Anual/conforme indicação
Considerar maior frequência de triagem se risco ou exposição.
Vacinar pessoas não imunizadas.
Pessoas imunizadas (anti-HBS positivo) não necessitam nova triagem para HBV.
IgG para toxoplasmose, sorologia para HTLV1t e Chagas
Sim
-
Recomendado IgG toxoplasmose em todos. Sorologia para HTLV-1 e Chagas em áreas endêmicas.
Rastreamento das alterações ósseas
Não
2-3 anos
>40 anos ou fatores de risco. Avaliar pela “Ferramenta de avaliação de risco de fratura” - FRAX Brasil.u
Avaliação cardiovascular (escala de risco de Framingham)
Sim
Anual
Frequências maiores conforme risco inicial e TARV em uso.
Rastreamento de neoplasias
-
-
Abordar no diagnóstico e conforme indicação específica.
Imunizações
-
-
Abordar no diagnóstico e conforme indicação específica.
Contagem LT-CD4/CD8
Sim
6/6 meses
Com CV-HIV indetectável em 2 exames e LT-CD4 ≥350, não há necessidade de monitorar.
Carga viral HIV
Sim
4-8 semanas após início ou troca e 6/6 meses
Repetir se falha virológica.
Genotipagem HIV
-
-
Indicada para gestantes, crianças e adolescentes, casos de HIV-TB, pessoas infectadas por parceiros em uso de TARV e falha virológica confirmada.
Fonte: adaptado do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos, 2018.22
Notas: a) TARV: terapia antirretroviral; b) AZT: zidovudina; c) TFGe: taxa de filtração glomerular estimada; d) TDF: tenofovir; e) AST: aspartatoaminotransferase; f) ALT: alanina aminotransferase; g) FA: fosfatase alcalina; h)BT: bilirrubina total; i) HCV: vírus da hepatite C; j) HBV: vírus da hepatite B; k)CT: colesterol total; l) LDL: low density lipoprotein; m) HDL: high density lipoprotein; n) TGL: triglicerídeos; o) PT/PPD: teste tuberculínico; p) LT: linfócitos T; q) HBsAg: antígeno de superfície da hepatite B; r) Anti-HBs: anticorpos contra antígeno de superfície da hepatite B; s) Anti-HBc total: anticorpos totais contra o antígeno do núcleo da hepatite B; t) HTLV: vírus T-linfotrópico humano; u) Acessível pelo link: https://www.sheffield.ac.uk/FRAX/tool.aspx?country=55. Ao usar a calculadora FRAX, deve-se clicar na caixa de causa secundária de osteoporose (campo “10. Osteoporose secundária”).
Leia-se:
Exame
Pré-TARVa
Seguimento
Observação
Hemograma completo
Sim
6-12 meses
Repetir em 2-8 semanas se início ou troca de TARVa com AZTb.
Creatinina sérica e TFGec
Sim
Anual
Intervalo de 3-6 meses se uso de TDFd ou outras drogas nefrotóxicas, TFGec<60ml/min ou risco aumentado para doença renal (ex.: diabetes, hipertensão).
Exame básico de urina
Sim
Anual
Intervalo de 3-6 meses se uso de TDFd ou outras drogas nefrotóxicas, TFGec<60ml/min, proteinúria ou risco aumentado para doença renal (ex.: diabetes, hipertensão).
ASTe, ALTf, FAg, BTh e frações
Sim
Anual
Intervalos mais frequentes em caso de uso de drogas hepatotóxicas, doença hepática ou coinfecções com HCVi ou HBVj.
CTk, LDLl, HDLm e TGLn
Sim
Anual
Intervalo de 6 meses se alterado na última análise.
Glicemia de jejum
Sim
Anual
Considerar teste de tolerância à glicose caso o resultado da glicemia de jejum esteja entre 100 e 125mg/dL.
PT/PPDo
Sim
Anual se LTp-CD4+ ≥350 céls/mm3
Se LTp-CD4+<350 células/mm3 e excluída tuberculose (TB) ativa, iniciar tratamento para infecção latente (ILTB) sem necessidade de realização de PT/PPDo.
Se tratamento prévio para TB ou ILTB, não há indicação de repetição; raio-X de tórax recomendado na consulta pré-TARVa.
Teste imunológico para sífilis
Sim
Semestral/conforme indicação
Considerar maior frequência de triagem se risco ou exposição.
Anti-HCVi
Sim
Anual/conforme indicação
Considerar maior frequência de triagem se risco ou exposição.
Solicitar carga viral de HCVi se anti-HCVi positivo ou suspeita de infecção aguda.
Triagem HBVj (HBsAgq, antiHBsr, anti-HBc totals)
Sim
Anual/conforme indicação
Considerar maior frequência de triagem se risco ou exposição.
Vacinar pessoas não imunizadas.
Pessoas imunizadas (anti-HBSr positivo) não necessitam nova triagem para HBVj.
IgG para toxoplasmose, sorologia para HTLV1t e Chagas
Sim
-
Recomendado IgG toxoplasmose em todos. Sorologia para HTLV-1t e Chagas em áreas endêmicas.
Rastreamento das alterações ósseas
Não
2-3 anos
>40 anos ou fatores de risco. Avaliar pela “Ferramenta de avaliação de risco de fratura" - FRAX Brasilu.
Avaliação cardiovascular (escala de risco de Framingham)
Sim
Anual
Frequências maiores conforme risco inicial e TARVa em uso.
Rastreamento de neoplasias
-
-
Abordar no diagnóstico e conforme indicação específica.
Imunizações
-
-
Abordar no diagnóstico e conforme indicação específica.
Contagem LTp-CD4+/CD8+
Sim
6/6 meses
Com carga viral de HIV (CV-HIV) indetectável em 2 exames e LTp-CD4+ ≥350, não há necessidade de monitorar.
Carga viral de HIV
Sim
4-8 semanas após início ou troca e 6/6 meses
Repetir se falha virológica.
Genotipagem de HIV
-
-
Indicada para gestantes, crianças e adolescentes, casos de HIV-tuberculose (HIV-TB), pessoas infectadas por parceiros em uso de TARVa e falha virológica confirmada.
Fonte: adaptado do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos, 2018.22
Notas: a) TARV: terapia antirretroviral; b) AZT: zidovudina; c) TFGe: taxa de filtração glomerular estimada; d) TDF: tenofovir; e) AST: aspartato aminotransferase; f) ALT: alanina aminotransferase; g) FA: fosfatase alcalina; h) BT: bilirrubina total; i) HCV: vírus da hepatite C; j) HBV: vírus da hepatite B; k) CT: colesterol total; l) LDL: low density lipoprotein; m) HDL: high density lipoprotein; n) TGL: triglicerídeos; o) PT/PPD: teste tuberculínico; p) LT: linfócitos T; q) HBsAg: antígeno de superfície da hepatite B; r) Anti-HBs: anticorpos contra antígeno de superfície da hepatite B; s) Anti-HBc total: anticorpos totais contra o antígeno do núcleo da hepatite B; t) HTLV: vírus T-linfotrópico humano; u) Acessível pelo link: https://www.sheffield.ac.uk/FRAX/tool.aspx?country=55. Ao usar a calculadora FRAX, deve-se clicar na caixa de causa secundária de osteoporose (campo “10. Osteoporose secundária”).
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecção pelo papilomavírus humano (HPV)”, doi: 10.1590/S1679-4974202100014.esp1, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-10, nas páginas 2, 3 e 5:
Onde se lia:
O documento foi aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec),1 sendo atualizado pelo grupo de especialistas em IST em 2020.
Leia-se:
O documento foi aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e atualizado pelo grupo de especialistas do PCDT-IST em 2020.1
Onde se lia:
Todavia, resta a incerteza quanto à frequência da resolução espontânea das lesões, com relatos de proporções de depuração sem tratamento em até 50% das pessoas afetadas.
Leia-se:
Entretanto, há incerteza quanto à frequência da resolução espontânea das lesões, com relatos de proporções de depuração sem tratamento variando entre 0% e 50% das pessoas afetadas.
Onde se lia:
Figura 1
Prevalência dos grupos virais do papilomavírus humano de baixo e alto risco oncogênico e capacidade de persistência no organismo humano
Leia-se:
Figura 1
Prevalência dos grupos virais do papilomavírus humano de baixo e alto risco oncogênico e capacidade de persistência no organismo humano (T: Transitórios; P: Persistentes)
No artigo “Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: violência sexual”, doi: 10.1590/S1679-4974202100018.esp1, Figura 1 - Esquema profilático para infecções sexualmente transmissíveis não virais em situações de violência sexual, publicado no periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30(Esp.1):1-11, na página 4:
Onde se lia:
Infecção sexualmente transmissível
Medicamento
Posologia
Adultos e adolescentes com mais de 45kg, inclusive gestantes
Crianças e adolescentes com menos de 45kg
Sífilis
Benzilpenicilina benzatina
2,4 milhões de unidades internacionais (UI), intramuscular (IM) em dose única (dividida em duas injeções)
50.000 UI/kg, IM, dose única (dose máxima total: 2,4 milhões UI)
Gonorreia
Ceftriaxona + azitromicina
Ceftriaxona 500mg, 1 ampola, IM, dose única
+/+++
Infecção por clamídia
Azitromicina
500mg, 2 comprimidos, VO, dose única (dose total: 1g)
20mg/kg de peso, VO, dose única (dose máxima total: 1g)
Tricomoníase
Metronidazola,b
500mg, 4 comprimidos VO, dose única (dose total: 2g)
15 mg/kg/dia, divididos em 3 doses/dia, por 7 dias (dose diária máxima: 2g)
Leia-se:
Infecção sexualmente transmissível
Medicamento
Posologia
Adultos e adolescentes com mais de 45kg, inclusive gestantes
Crianças e adolescentes com menos de 45kg
Sífilis
Benzilpenicilina benzatina
2,4 milhões de unidades internacionais (UI), intramuscular (IM) em dose única (dividida em duas injeções)
50.000 UI/kg, IM, dose única (dose máxima total: 2,4 milhões UI)
Gonorreia
Ceftriaxona + azitromicina
Ceftriaxona 500mg, 1 ampola, IM, dose única mais azitromicina 500mg, 2 comprimidos, via oral (VO), dose única (dose total: 1g)
Ceftriaxona 125mg, IM, dose única mais azitromicina 20mg/kg de peso, VO, dose única (dose máxima total: 1g)
Infecção por clamídia
Azitromicina
500mg, 2 comprimidos, VO, dose única (dose total: 1g)
20mg/kg de peso, VO, dose única (dose máxima total: 1g)
Tricomoníase
Metronidazola,b
500mg, 4 comprimidos VO, dose única (dose total: 2g)
15 mg/kg/dia, divididos em 3 doses/dia, por 7 dias (dose diária máxima: 2g)