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Magnitude e distribuição dos óbitos por hantavirose no Brasil, 2007-2015* * Este artigo compõe a dissertação intitulada ‘Perfil epidemiológico e fatores associados ao óbito por hantavirose no Brasil, 2007 a 2015’, de Lidsy Ximenes Fonseca, apresentada em 2017 junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) como requerimento parcial para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva, na área de concentração Epidemiologia.

Magnitud y distribución de las muertes por hantavirose no Brasil, 2007-2015

Resumo

Objetivo:

descrever a magnitude e a distribuição temporal e espacial dos casos e óbitos por hantavirose no Brasil, de 2007 a 2015.

Métodos:

estudo descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Resultados:

foram notificados 1.060 casos e 410 óbitos no período; a letalidade por hantavirose foi de 39,0%, variando segundo mês (de 28,6% em novembro a 50,7% em dezembro), sexo (37,4% no masculino e 42,6% no feminino), idade (maior letalidade em idosos e crianças) e regiões nacionais (46,2% no Norte, 32,9% no Sul); a maioria dos indivíduos que morreram morava em zona urbana (58,3%) e foi infectada na zona rural (70,2%).

Conclusão:

a alta letalidade em certos grupos populacionais, meses do ano e regiões do Brasil aponta para baixa suspeição clínica da doença em grupos pouco expostos, o que pode comprometer seu manejo adequado.

Palavras-chave:
Infecções por Hantavírus; Hantavírus; Letalidade; Zoonoses; Epidemiologia Descritiva

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