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Sífilis gestacional e congênita e sua relação com a cobertura da Estratégia Saúde da Família, Goiás, 2007-2014: um estudo ecológico* * Artigo elaborado a partir da dissertação de mestrado da autora principal, Patrícia Silva Nunes, intitulada ‘A sífilis congênita no estado de Goiás, 2007 a 2014’, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás em 11 de dezembro de 2015.

Sífilis gestacional y congénita y su relación con la cobertura de la Estrategia Salud de la Familia, Goiás, Brasil, 2007-2014: un estudio ecológico

Resumo

Objetivo:

analisar a incidência de sífilis em gestante (SG) e sífilis congênita (SC) e a correlação desses indicadores com a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Goiás, Brasil, de 2007 a 2014.

Métodos:

estudo ecológico utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Departamento de Atenção Básica (DAB)/Ministério da Saúde; utilizou-se a correlação de Spearman para avaliar a relação entre cobertura da ESF e a incidência de sífilis.

Resultados:

a incidência de SG passou de 2,8 para 9,5/mil nascidos vivos, e a de SC, de 0,3 para 2,5/mil nascidos vivos (p<0,05), no período 2007-2014; houve aumento significativo de casos de SC nos municípios que apresentaram percentuais de cobertura da ESF inferiores a 75% (p<0,001).

Conclusão:

o aumento concomitante da incidência de SG e de SC sugere falhas na prevenção da transmissão vertical da sífilis, sobretudo nas regiões com menor cobertura da ESF.

Palavras-chave:
Sífilis; Sífilis Congênita; Gestantes; Estratégia Saúde da Família; Estudos Ecológicos

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