RESUMO
Objetivo:
Avaliar prevalência de hipotermia e fatores associados entre recém-nascidos prematuros admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal.
Métodos:
Estudo transversal retrospectivo, com 154 recém-nascidos prematuros admitidos entre 2017 e 2019 em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Utilizou-se regressão logística para avaliar associação à hipotermia.
Resultados:
Houve predomínio do sexo masculino (55,8%), procedência de centro cirúrgico (55,8%), idade gestacional > 32 semanas (71,4%), peso > 1.500g (59,1%), Apgar no 1º minuto de vida menor que sete (51,9%) e no 5º maior ou igual a sete (94,2%). A prevalência de hipotermia à admissão foi de 68,2%. Verificou-se que quanto menor o peso, maiores as chances de hipotermia, sendo três vezes maior no baixo peso (O.R. 3,480), cinco vezes maior no muito baixo peso (O.R. 5,845) e 47 vezes maior no extremo baixo peso (O.R. 47,211).
Conclusão:
A hipotermia foi de 68,2% e esteve associada ao menor peso ao nascer.
Palavras-chave:
Unidade de terapia intensiva neonatal; Hipotermia; Recém-nascido prematuro; Enfermagem