Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 88 gaúchos tradicionalistas participantes do Acampamento Farroupilha de 2009. Objetivou-se verificar a adesão desses gaúchos tradicionalistas aos exames preventivos de câncer de próstata, analisando, também, quais variáveis influenciam na adesão ao exame de toque retal. Os entrevistados possuíam média de idade de 58,5 anos, com alto salário e elevada escolaridade. Grande parte (92%) residiu maior tempo em zona urbana, fazia acompanhamento de saúde em instituição particular (70,5%) e realizou algum exame preventivo para o câncer de próstata (83%). Os que fizeram exame preventivo possuíam maior escolaridade, renda e consultavam em instituição particular. Houve menor procura aos exames preventivos por aqueles que moraram a maior parte da sua vida em zona rural. Contudo, não houve relação do local onde residiu o maior tempo com a adesão ao exame de toque retal. Os achados indicam semelhança na adesão aos exames preventivos a outros estudos realizados no Brasil.
Enfermagem oncológica; Neoplasias da próstata; Educação em saúde; Masculinidade