Objetivo:
Avaliar a concordância entre o teste de ausculta e o raio-X na detecção do posicionamento da sonda enteral.
Métodos:
Estudo transversal realizado
em um Centro de Terapia Intensiva do sul do Brasil, em 2011. Enfermeira assistencial e enfermeira pesquisadora realizaram teste de ausculta registrando suas impressões quanto ao posicionamento da sonda enteral em 80 pacientes. Uma médica avaliou o raio-X. Coeficiente Kappa e PABAK avaliaram as concordâncias.
Resultados:
O raio-X mostrou 70% das sondas enterais no estômago, 27,4% no duodeno, 1,3% no esôfago e 1,3% no pulmão direito. Houve fraca concordância entre enfermeira assistencial e enfermeira pesquisadora (PABAK =0,054; P=0,103), enfermeira assistencial e raio-X (PABAK=0,188; P=0,111) e enfermeira pesquisadora e raio-X (PABAK =0,128; P=0,107). O teste de ausculta não detectou duas condições de risco, sonda enteral no esôfago e no brônquio.
Conclusão:
O teste de ausculta mostrou-se pouco concordante com o raio-X na localização da sonda enteral.
Auscultação; Intubação gastrointestinal; Enfermagem