RESUMO
Objetivo
Identificar os fatores associados ao desenvolvimento de alergias de pele no primeiro ano de vida em prematuros moderados e tardios.
Método
Trata-se de uma pesquisa seccional, com 151 prematuros moderados e tardios, nascidos entre maio de 2016 e maio de 2017. Os participantes foram avaliados no 3º, 6º, 9º e 12º mês de vida, por contato telefônico. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS com testes de comparação de frequência e regressão logística.
Resultados
A prevalência de alergia de pele, na percepção dos cuidadores, entre prematuros tardios e moderados foi de 16%. Fatores como ser egresso da terapia intensiva neonatal (p=0,006) e não estar em aleitamento materno (p=0,041) mostrou associação significativa no 3º e 12ª mês de vida, respectivamente.
Conclusão
A alergia de pele, na percepção dos cuidadores, é uma característica mais intensa naqueles que apresentam manifestações clínicas respiratórias e gastrointestinais, seja ela condicionante ou de causa-efeito. O aleitamento materno mostrou-se um fator protetor no 1º ano de vida.
Palavras-chave
Recém-nascido prematuro; Lactente; Pele; Manifestações cutâneas; Fatores de risco