RESUMO
Objetivo
Desvelar a compreensão de mulheres e profissionais de saúde acerca da vulnerabilidade feminina pertencente ao coletivo de lésbicas, bissexuais e transexuais.
Método
Pesquisa qualitativa, realizada no período de outubro de 2018 a março de 2019, em uma Unidade Básica de Saúde localizada em Marabá - Pará, com o emprego do círculo hermenêutico-dialético e da análise hermenêutica indutiva. Participaram, por meio de entrevistas, cinco mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais e cinco profissionais de saúde.
Resultados
A assistência em saúde às mulheres, como descrita pelos participantes, promoveu vulnerabilidades sociais e programáticas estruturadas por tabus e preconceitos, que endossaram comportamentos profissionais excludentes na oferta de cuidados específicos, os quais consequentemente amplificaram riscos e ameaçaram a qualidade de vida dessa população.
Conclusão
A divulgação dessas evidências configura-se como um indicador para subsidiar decisões futuras quanto a prioridades, aplicação de recursos e treinamento profissional na atenção às mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais.
Palavras-chave
Minorias sexuais e de gênero; Mulheres; Vulnerabilidade em saúde; Política pública; Pessoal de saúde