Open-access Análise radiográfica do padrão de impactação de terceiros molares

RESUMO

Objetivo  Analisar a angulação, a profundidade em relação ao plano oclusal e o espaço disponível para terceiros molares, bem como sua distribuição entre os sexos, utilizando radiografias panorâmicas.

Métodos  Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo baseado em radiografias panorâmicas digitais de indivíduos do sexo masculino e feminino com idade acima de 18 anos, obtidas entre 2017 e 2020. Um examinador calibrado avaliou os terceiros molares impactados, classificando-os segundo os sistemas de Winter e Pell & Gregory. Os dados foram analisados utilizando o software estatístico STATA. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UESB (CEP-UESB).

Resultados  Das 2621 radiografias avaliadas, 657 foram incluídas no estudo, totalizando 1208 terceiros molares superiores e 1196 inferiores. Na maxila, a angulação vertical foi a mais prevalente, seguida pelas posições distoangular, mesioangular e horizontal. Na mandíbula, também predominou a angulação vertical, seguida das posições mesioangular, horizontal e distoangular. Em relação à profundidade de impactação, o Nível A foi o mais frequente em ambas as arcadas, seguido pelos Níveis C e B na maxila, e pelos Níveis B e C na mandíbula.

Conclusão  Quanto ao espaço disponível, a Classe II foi a mais comum na mandíbula, seguida pelas Classes I e III. A angulação vertical e a profundidade Nível A foram mais prevalentes na maxila. Na mandíbula, predominaram a angulação vertical, a profundidade Nível A e o espaço Classe II. As impactações de terceiros molares foram mais frequentes em indivíduos do sexo feminino.

Termos de indexação
Diagnóstico bucal; Radiografia panorâmica; Dente impactado

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